Mitos da Gravidez

Basta a mulher engravidar para ouvir uma série de opiniões sobre esse período. Uma boa parte das opiniões são mitos que deixam as futuras mães cheias de dúvidas, mas que não têm explicações científicas. Veja abaixo se os mitos mais comuns das gestações são verdadeiros ou falsos.





1) Formato da barriga indica o sexo do bebê.

Mito. Segundo a Dra. Rosa Maria Neme, doutora em ginecologia e obstetra do Einstein, não é verdade que barriga pontuda indica a chegada de um menino e a barriga mais arredondada uma menina. “O formato do corpo da mãe determina como será a barriga, se mais arredonda ou pontuda.” Simples assim.

2) Enjoar demais é sinal de rejeição ao filho.

Mito. O que determina o enjoo são a intensidade e a sensibilidade materna à progesterona, o hormônio da gravidez. “Mulheres mais sensíveis ao hormônio vão enjoar mais e durante um período maior do que o esperado, que são as primeiras semanas de gestação”, explica a médica. Ou seja, se você está mais mareada do que uma pessoa conhecida é porque seu corpo tolera menos o hormônio. Não tem nada a ver com o amor que você sente pelo bebê.

3) Dizem que enjoar demais no final da gestação significa que o bebê é cabeludo.

Mito. Aqui também vale a mesma explicação dada no item acima: o nível de tolerância da gestante ao hormônio da gravidez é que influencia na intensidade do enjoo. Além do limiar de tolerância, outro fator contribui para o enjoo no final da gestação. Com o crescimento do útero, o estômago fica comprimido e deslocado, fora do normal, o que acaba comprometendo a digestão, propiciando o enjoo e a azia. Ou seja, um bebê cabeludo pode nascer de uma mãe que não ficou nem um pouco mareada. Enquanto outra mãe pode dar à luz um bebê carequinha depois de passar a gestação inteira enjoadíssima.

4) É verdade que grávida precisa ter a vontade de comer algo respeitada caso contrário o bebê pode ter manchas na pele?

Não é verdade. É um mito sem explicação científica. A origem talvez esteja no conceito de que a grávida estaria liberada para comer qualquer coisa, na quantidade que deseja, e sem restrição do cardápio sob o risco de prejudicar o desenvolvimento da criança. Então, se uma criança nascer com uma mancha vermelha na pele em suposto formato de morango, com certeza, não é porque a mãe foi privada de comer a fruta durante a gestação.

5) Ter muitos pesadelos indica rejeição ao bebê.

Também é outro mito. A obstetra explica que, conforme a data do parto se aproxima, a ansiedade materna aumenta, deixando-a mais sensível inclusive durante o sono. “As gestantes sonham mais e com mais intensidade por causa da ansiedade pelo nascimento e todas as mudanças que irão ocorrer a partir de então. Não significa que ela não gosta do filho.”

6) Passar muito estresse na gestação deixa o bebê nervoso.

Outro mito. “O estresse pode estar ligado à maior ocorrência de contrações durante a gravidez”, diz Dra. Rosa. Isso pode acontecer porque ao passarmos por algo estressante o corpo libera uma descarga de adrenalina, que afeta todos os órgãos. “Dependendo do grau de estresse, a quantidade de adrenalina no corpo pode ser alta e provocar contrações que eventualmente podem levar ao trabalho de parto antecipado”, explica. Isso não significa que esse bebê será nervoso por causa da adrenalina.

7) Bebês nascidos de oito meses correm mais risco do que os sete meses.

Mito. Aliás, isso é impossível de acontecer. Quanto mais tempo um bebê fica na barriga, mais maturidade ele terá e, portanto, menos problemas ao nascer.

8) Mães com seios maiores terão mais leite.

Mito. A Dra. Rosa explica que o que determina a quantidade de leite não é o tamanho do seio, mas a quantidade de ductos mamários funcionantes neste período e a pega correta.

9) Mulheres de quadril largo são excelente parideiras.

Meia verdade. Segundo Dra Rosa, se a mulher tiver o osso da bacia largo, sim, as chances de ela ter um parto vaginal são maiores. “Mas é difícil diferenciar, a olho nu, a grávida de quadril largo daquela com bumbum grande”, diz a médica.

10) Sexo durante a gravidez faz mal e pode antecipar o parto.

Mito. A Dra Rosa Neme explica que a origem desse mito pode estar no fato de uma substância presente no sêmen poder, às vezes, causar uma discreta cólica, que acaba sendo confundida com contração do trabalho de parto. O sexo durante a gestação não faz mal. Nem desencadeia o trabalho de parto prematuro.

11) Grávida só pode dormir do lado esquerdo.

Meia verdade. “As gestantes podem dormir do jeito que se sentirem melhores. Indicamos dormir mais do lado esquerdo para evitar a compressão da veia cava, que fica logo atrás do útero, no lado direito da mulher. A compressão pode provocar falta de ar e queda de pressão”, esclarece a médica. Essa recomendação é dada principalmente no final da gravidez, quando a barriga está grande e pesada. Antes desse período, qualquer posição para dormir é aceitável.

12) Tomar canjica e cerveja preta aumenta a produção do leite.

Mito. A produção do leite está relacionada com a quantidade de ductos mamários, a uma pega eficiente e à estimulação feita pelo bebê. A ingestão de líquidos é importante para repor a perda durante a amamentação. Então, melhor que a gestante beba água pura, sempre. Canjica é muito calórica e cerveja tem álcool que pode chegar ao leite.

13) Gengiva de grávida sangra mais.

Verdade. Isso ocorre pelo aumento da vascularização durante a gestação, provocada pelos hormônios da gravidez, especialmente a progesterona.

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Visão do amor e do sexo


Apesar de todos os ensinamentos que recebemos desde que nascemos – família, escola, amigos, religião – nos estimularem a investir a nossa energia sexual numa única pessoa, a prática é bem diferente. Uma percentagem significativa de homens e mulheres casados, ou numa relação estável, dedica grande parte do seu tempo e prazer com outros parceiros.
A antropóloga americana Helen Fisher conclui que a nossa tendência para as ligações extraconjugais parece ser o triunfo da natureza sobre a cultura. “Dezenas de estudos etnográficos, sem mencionar inúmeras obras de história e de ficção, são testemunhos da prevalência das atividades sexuais extraconjugais entre homens e mulheres do mundo inteiro. Embora os seres humanos flertem, apaixonem e casem, também tendem a ser sexualmente infiéis a seus cônjuges.
O professor de ciências sociais Elías Schweber, da Universidade Nacional Autónoma do México, reforça essa ideia. “Na infidelidade influem fatores psicológicos, culturais e genéticos que levam-nos a afastar a ideia romântica da exclusividade sexual. Não existe nenhum tipo de evidência biológica ou antropológica na qual a monogamia é ‘natural’ ou ‘normal’ no comportamento dos seres humanos. Ao contrário, existe evidência suficiente na qual se demonstra que as pessoas tendem a ter múltiplos parceiros sexuais.
Um dos pressupostos mais aceites, na nossa sociedade, é o de que o casal monogâmico é a única estrutura válida de relacionamento sexual humano, sendo tão superior que não necessita ser questionado. Na verdade, a nossa cultura coloca tanta ênfase nisso, que uma discussão séria sobre outro tipo de relações é muito rara.
Entretanto, as sociedades que adotam a monogamia têm dificuldades em comprovar que ela funciona. Ao contrário, parece haver grandes evidências, expressas pelas altas taxas de relações extraconjugais, de que a monogamia não funciona muito bem para os ocidentais. O argumento de que o ser humano é “predestinado'' à monogamia é difícil de sustentar.
Portanto, uma vez que nós humanos nos damos tão mal com a monogamia, outras estruturas de relacionamento livremente escolhidas também devem ser consideradas. E para não haver mágoas e culpas, nas relações amorosas, é fundamental partilhar claramente a nossa visão do amor e do sexo desde o início da relação.

Adaptado do original de: Blog da Regina Navarro Lins

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Fui a uma prostituta e não tive ereção



"Olá Fernando, 

desde já agradeço o seu tempo e disponibilidade, acho que é a única pessoa que me pode ajudar, ou que pelo menos eu expor o meu problema. 

Perdi hoje a virgindade, aos 20 anos, com uma prostituta. 

Tive uma rapariga na adolescência que brincou comigo literalmente, passei dois anos a recuperar mais um nas drogas, e quando comecei a falar com raparigas outra vez tinha 18 anos e tinha perdido toda a minha confiança (que tinha antes de conhecer a rapariga). 

Hoje sou muito mais confiante, mas tinha vergonha de me envolver com uma rapariga que de certeza que era muito mais experiente do que eu e dizer-lhe que era virgem, cheguei a "fugir" algumas vezes quando começou a aquecer. 

Por isso decidi ir a uma prostituta, de longe a mulher mais atraente que já estive. Mas não fiquei erecto, fiquei um pouco no oral que me estava a saber muito bem, e estava a ver um mulherão mas não ficou duro, o oral também não durou muito tempo. Depois ainda tentamos mas não deu. 

Nunca pensei que isto acontecesse pois quando beijo uma rapariga na noite e "comemos-nos" fico erecto muito facilmente e rápido. 

Gostava de ter respostas, pois neste momento estou muito confuso. 

Nunca contei nada disto tudo que lhe escrevi a ninguém, nem a historia da rapariga, embora algumas pessoas saibam de leve. 

Muito obrigado,"


Aqui fica mais um pedido de ajuda de um leitor do nosso BLOG.
Aproveite e dê o seu apoio através de um comentário!

Estes testemunhos são reais e poderão ajudá-l@ a compreender também os seus problemas...
PARTILHE AS SUAS EXPERIÊNCIAS ... AJUDE OS OUTROS !!!

(Nota: alguns destes pedidos serão publicados na Revista ANA de forma anónima)


Caro leitor 

existem causas físicas, psíquicas/psicológicas, ou conjuntas, apontadas para as dificuldades de ereção. Pelo relato que faz, parece-me tratar-se de um problema essencialmente psicológico, associado a altos níveis de ansiedade. 

Muito provavelmente, muitos homens teriam a mesma dificuldade em situações semelhantes. Em primeiro lugar porque ainda está a recompor-se de uma situação traumática que ocorreu há algum tempo. Depois, apesar do recurso à prostituição parecer mais fácil, pois limita-se a pagar um serviço sem que exista qualquer envolvimento emocional, aumenta a ansiedade por estar com alguém muito mais experiente sexualmente e que é totalmente desconhecida. 

Além disso procurar esse tipo de serviço, geralmente, existe apenas um propósito que é sexual! O que aumenta toda a pressão que possa sentir no momento, principalmente para alguém que não é muito experiente. 

Tudo isto vai fazer aumentar a ansiedade exponencialmente, principalmente para alguém que já é ansioso por natureza. E isto é meio caminho para que as coisas não corram como deseja! 

Esse é o motivo para que consiga ter ereções facilmente noutras situações, pois não existe este tipo de “pressão” e ansiedade. Quanto mais exigente for consigo mesmo, para ter uma ereção, mais difícil será que ela surja e que se mantenha.

Obrigado pela sua questão,



Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221


VEJA AINDA:


Importante: se tiver alguma questão a colocar deverá enviar mail para: psicologiananet@gmail.com

Nomofobia


Medo de viver sem telemóveis está a transformar-se 

numa patologia


Novo medo afecta cerca de 66% dos jovens adultos



Os novos distúrbios emocionais são o reflexo do estilo de vida cada vez mais autocentrado que levamos. Nos últimos anos, a tecnologia aproximou as pessoas, mas também as tem afastado.

Nos dias que correm, imperam a carreira profissional, o estatuto social, as relações virtuais e as gratificações fáceis e imediatas, pelo que importa conhecê-los.
E se há atitudes que conseguem incomodar profundamente, pegar num smartphone para enviar um SMS ou espreitar o que está a acontecer nas redes sociais durante um jantar entre amigas, é uma delas.
Já perdi conta ao número de vezes em que deparei com a minha amiga Catarina Pires (nome fictício) a distanciar-se da conversa do grupo para enviar (mais) um SMS, ler um e-mail ou para responder a um dos amigos que está online numa das várias aplicações de conversação que tem instaladas no seu smartphone.
Eu só dou por mim a questionar-me, mas porquê tantos chats? Se a melhor forma de comunicar com alguém continua a ser através de um simples telefonema ou, sempre que possível, cara a cara. Pelo menos, para mim. Mas, parece que para a Catarina Pires, não. Nem para ela, nem para uma grande maioria. Estudos internacionais recentes revelam que mais de metade da população receia ficar sem telemóvel.
Falamos de nomofobia, um novo medo que afecta cerca de 66 por cento dos jovens adultos, sobretudo mulheres e que se enquadra no âmbito das perturbações do controlo dos impulsos, tal como a compulsão por compras ou a compulsão sexual. Perturbações cada vez mais relatadas dentro dos consultórios de psicologia, que podem ter consequências nefastas.
O aumento da utilização dos smartphones e a necessidade de ligação constante às redes sociais acentuou a prevalência da nomofobia, «um desconforto causado pela incapacidade de comunicar por telemóvel, que pode dar origem a um medo patológico de ficar incontactável, que se enquadra nas perturbações do controlo dos impulsos», refere Cláudia Sousa, psicóloga clínica.
«Pode surgir associado a quadros de depressão ou ansiedade generalizada, mas também em pessoas saudáveis», alerta a psicóloga. Um estudo recente, realizado no Reino Unido, revelou que mais de metade das pessoas confessam que têm medo de perder o telemóvel (cerca de 66 por cento). Os adolescentes e os jovens adultos (principalmente mulheres) são os mais afectados.
Os sinais do medo
Caracteriza-se por uma sensação de pânico e de impotência, tremores, suores frios, falta de ar, náuseas, taquicardia e dores de cabeça. «Nos casos mais graves, pode chegar à depressão e à perturbação de pânico», alerta a psicóloga clínica Cláudia Sousa.
Actualmente, todos nós estamos permanentemente ligados, pelo telemóvel ou pelas redes sociais, mas, como acontece com qualquer outra perturbação psiquiátrica, o comportamento passa a ser patológico, quando interfere significativamente com os compromissos da pessoa.

De acordo com a especialista, os primeiros sinais que indiciam esta fobia são a necessidade de estar constantemente a olhar para o telemóvel, verificar obsessivamente se existem chamadas perdidas, sms ou emails, deixar de fazer algo importante para atender uma chamada e, caso se esqueça do telemóvel em casa, voltar atrás para o ir buscar, pondo em causa um compromisso importante.


Original em: Mulher.sapo
Texto: Sofia Cardoso com Ana Cristina Almeida (psicóloga clínica e directora clínica da Clínica Psicronos em Lisboa), Cláudia Sousa (psicóloga clínica no Instituto Cuf) e Fernando Mesquita (psicólogo clínico e sexólogo)
Edição internet: Luis Batista Gonçalves

Dependencia Emocional


Se sente que não consegue viver sem a pessoa amada e que a sua vida não faz sentido sem ela por perto, este artigo é para si!

Cada relação tem as suas próprias características, regras, costumes, hábitos, e formas de expressão. Em algumas ocasiões, pode suceder que uma das pessoas experimente uma necessidade afetiva extrema com o seu parceiro, mostrando um padrão de submissão e idealização do mesmo. 

São pessoas que mesmo sofrendo ao lado dos seus companheiros permanecem presas nessas relações. Que aturam traições, desprezo, acusações ou são humilhadas das mais diversas formas. 

A pergunta que fica é por que motivo não conseguem separar-se de alguém que só lhes causa sofrimento? 

Se conhece alguma pessoa dependente de uma substância (droga, álcool, tabaco, etc), provavelmente terá notado que quando se vê longe dessa substância ela fica ansiosa, triste, desanimada e com a sensação de que está desprotegida e indefesa. 

Os dependentes emocionais passam exatamente pelos mesmo sintomas, porém ao invés de substâncias temos uma pessoa que pode ser um cônjuge, namorado(a), amigo(a) ou familiar.

A dependência emocional é um problema muito sério que afeta a maneira como uma pessoa se relaciona com o meio ambiente, não apenas com o parceiro - apesar de ser o cenário mais comum - e também com amigos e familiares. Querer não é mau, mas quando queremos em excesso e quando absorvemos demasiado o outro e não conseguimos fazer nada sem essa pessoa, começamos a ter uma experiência de amor de forma diferente. 

Origem


As pessoas que sofrem de dependência emocional estabelecem relações de conflito e de natureza viciante no seu meio envolvente, devido a vários factores, entre os quais destaca-se o meio familiar problemático que produz nessa pessoa carências e necessidades de afeto exageradas. A extrema insegurança e a imaturidade emocional também desencadeiam este tipo de comportamentos.

Sinais gerais


Uma pessoa emocionalmente dependente só costuma mostrar sinais claros de um comportamento perturbador quando se relaciona no seu meio ambiente, em especial com os seus parceiros. Há uma necessidade excessiva de afeto, idealiza-se a outra pessoa como sendo perfeita, o que leva a uma atitude submissa em que se aceita qualquer tipo de humilhação. Há também um medo horrível de solidão e rejeição, pelo que preferem estar numa relação tempestuosa do que sozinhos.

Envolvem-se facilmente e intensamente


Uma das características mais claras de um dependente emocional é a sua necessidade extrema de afeto, e por isso conseguem envolver-se rapidamente e de forma muito intensa com qualquer pessoa que manifeste interesse, o que faz com que as suas relações se convertam numa montanha russa de emoções. Conseguem idealizar de tal forma a outra pessoa ao ponto de apagarem as suas qualidades e atribuírem as imaginárias, por isso este tipo de pessoas geralmente vive prematuramente fases da sua relação, que pouco tempo depois de terminada a união ficam desolados.

Não faço nada sem o outro


Quem é emocionalmente dependente não vê claramente a linha que marca o início do seu espaço e o início do espaço da outra pessoa, para este tipo de pessoas está tudo misturado, por isso é difícil aceitar que o seu parceiro queira fazer atividades sozinho, esta situação gera uma enorme insegurança e desconforto. Tudo deve ser feito com a outra pessoa e, cai novamente no padrão de vida com muita intensidade na relação, estas pessoas não suportam a ideia de ficarem sozinhas e também não entendem o desejo da outra pessoa.

Problemas de casal


Há uma tendência nos dependentes emocionais para escolher parceiros com conflitos de todos os géneros: vícios, problemas psicológicos ou comportamentais, pessoas com traumas ou com vidas muito dramáticas, isto vem da necessidade de se sentir útil e valorizado estendendo a mão a alguém que precisa da sua ajuda, de alguma forma "salvá-lo". O problema é que esta dupla transforma-se numa bomba relógio que leva inevitavelmente a uma relação conflituosa.

A saída


A dependência emocional é um problema sério que requer atenção e ajuda, se pretender ter uma vida mais estável. Este comportamento pode desencadear vários tipos de problemas de saúde tanto físicos como mentais, por isso é recomendável consultar um especialista o quanto antes. Se considera que é uma pessoa emocionalmente dependente, veja algumas recomendações que podem ajudar a superar essa situação.

Instruções
1) Recupere o seu espaço -  é importante que procure recuperar aqueles espaços pessoais e individuais. Reúna-se com amigos sem o seu companheiro/a, faça atividades que lhe dão prazer.

2) Realismo -  evite idolatrar o seu companheiro/a, ele é um ser humano, e como tal, tem defeitos e virtudes. Nem tudo o que faz e diz é correto. Deve trabalhar a humanização do seu companheiro para poder superar a dependência emocional.

3) Expressão -  o que você pensa e diz é igualmente importante, tal como o que o seu companheiro pensa. Quando não estiver de acordo com algo, diga-lhe. Não aceite tudo o que ele diz com medo de o perder. Através das diferenças, também se constrói e consolida uma relação.

4) Trabalhe a sua autoestima - uma baixa autoestima é um dos fatores que conduz à dependência emocional, é por isso, que deve trabalhar a sua autoestima. Deve valorizar-se e cuidar mais de si.

5) Repensar -  tome um tempo para pensar no seu relacionamento. Reflita sobre como era antes de o conhecer e todas as coisas que abdicou pela relação. Talvez seja tempo de fazer umas mudanças na relação para que ambos se sintam melhor.

6) Faça terapia -  se considera que não pode fazer estas mudanças por si só, vá a um terapeuta para que o oriente neste processo.




                                                                                  Adaptado do original de Sara Viega em umcomo

Sexualidade de pessoas com deficiência

Se a sexualidade é um tabu, a vida sexual das pessoas com deficiência é um assunto ainda mais delicado.
Para romper esse preconceito, o projeto dinamarquês LigeLyst promove a educação sexual de jovens com paralisia cerebral, amputados, cadeirantes e outras condições.
A ideia é trabalhar especificamente a dificuldade de cada um, por meio de palestras e aconselhamento, para desenvolver uma sexualidade saudável e segura.
Para estimular esse debate e inspirar educadores a tratarem o tema de forma mais consciente, o LigeLyst apresentou uma exposição sobre a sexualidade de pessoas com deficiência. Confira:
Julie é autista e tem Transtorno do Déficit de Atenção

Kasper é surdo desde os 6 anos

Mie perdeu boa parte da visão
Mulle, que nasceu com paralisia cerebral, teve um filho com Sonny
Stine tem paralisia cerebral
Tina nasceu sem a mão direita e perna direita
Vickie e Thomas têm paralisia cerebral
O casal namora há cerca de um ano e planeia casar

Original em: Catraca Livre

O segredo dos casais felizes

Apesar da ciência comportamental não ser a mais exata das ciências, isso não significa que as pesquisas realizadas não revelem dados bastante interessantes. Veja alguns dos resultados mais surpreendentes de alguns destes estudos:

TAXA DE INTERAÇÕES POSITIVAS




Os casais mais felizes têm 5 interações positivas por cada interação negativa. Já os casais que se divorciam têm apenas 0.8 encontros felizes por cada interação negativa.


Antes de gastar dinheiro numa grande festa, avalie como está a vossa relação – vocês são bons amigos ou passam o tempo todo a discutir? Não adianta insistir na ilusão de que tudo vai melhorar. Tem que ser bom agora.


Não é tão difícil ter mais interações positivas do que negativas numa relação; mas é preciso um pouco de esforço de ambas as partes.

COMPARTILHE


Positiva ou negativa, uma nova interação também pode ser igualmente eficiente.

Compartilhar novos momentos é muito simples: os casais podem fazer coisas fáceis que nunca fizeram juntos, como caminhar à noite ou ir a um restaurante que ainda não conhecem na sua própria cidade, bem como planear coisas mais elaboradas, como viajar para um lugar novo ou fazer um curso juntos.

Rir em conjunto pode ajudar mais ainda. Numa pesquisa, os casais que precisaram de se lembrar de uma história que envolveu “risada compartilhada” relataram estar mais satisfeitos com seu relacionamento do que casais que tiveram que lembrar apenas interações positivas da relação.

ENTRE QUATRO PAREDES


A intimidade do casal desempenha um grande papel na felicidade do casamento. Como diversos estudos já mostraram, o sexo tem inúmeras vantagens – inclusive deixar um relacionamento mais bem sucedido.

APOIO CRUCIAL


As pesquisas indicam que a forma como as pessoas celebram as boas novidades do parceiro é crucial para fortalecer os laços numa relação. Isso significa, na prática, que queremos estar com alguém que deseje o melhor para nós, que nos apoie e que fique feliz com nossas conquistas.

Quando ouvem uma boa notícia do seu(ua) parceiro(a), os casais felizes:
  • Mostram entusiasmo;
  • Fazem perguntas;
  • Elogiam e parabenizam;
  • Revivem sua experiência ao lado da pessoa.

Um estudo mostrou que as pessoas que tiverem essa atitude 3 vezes por dia durante uma semana se sentiram mais felizes e menos deprimidas ao final desse período.
Apoiar seu parceiro vai além de ajudar o outro – é bom para ambos.

DISCUTIR OU BRIGAR?
O “estilo” com que os casais discutem também importa – e muito – na felicidade da relação.
Quando os casais felizes brigam, eles tendem a diminuir a tensão
  • Usando o humor;
  • Expressando carinho;
  • Cedendo a alguns argumentos de seu(ua) parceiro(a).
Quando casais infelizes brigam, eles
  • Criticam;
  • Mostram desprezo;
  • Reviram os olhos;
  • Agem defensivamente;
  • Partem para ofensas;
  • Ignoram.
ESTATISTICAS


Segundo um estudo britânico de 20 anos, as pessoas mais felizes no casamento:
  • Estavam casadas por 5 anos ou menos;
  • Não tinham filhos;
  • Tinham diploma universitário;
  • O homem estava empregado.
Independentemente desses fatores, no entanto, outra pesquisa mostrou que casais que sabem ver o lado positivo do seu casamento têm 94% mais chances de ter um futuro feliz juntos.

FILHOS


Por ser uma parte tão importante da vida dos casais, eles também influenciam bastante na felicidade do relacionamento. 

Adaptado do original de HypeScience


Síndrome do Principe Encantado



A síndrome do Príncipe Encantado afeta mulheres geralmente com mais de 30 anos, e costuma apresentar-se em 6 de cada 10 mulheres. Tem a ver com a crença ou ilusão de que existe um homem ideal e perfeito que as tornará completamente felizes. No entanto, quando estão perante homens de carne e osso, com seus defeitos e virtudes, sentem-se frustradas e decepcionadas. 

A seguir, são apresentadas algumas características da síndrome do Príncipe Encantado.
Instruções
1) Relações curtas. As relações não costumam durar muito tempo, já que rapidamente encontram defeitos no seu parceiro. Por mais superficiais e pequenos que sejam os defeitos, geram um sentimento de decepção que as levam a terminar a relação.

2) Exigências. Durante o período que dura a relação amorosa, são muito exigentes em relação a questões banais. Não admitem que seu parceiro esqueça nenhum detalhe, por menor que seja.

3) Ressentimento para com os homens. Consideram que todos os homens são iguais e costumam cultivar e reforçar um forte ressentimento em relação a eles.

4) Modelo paternal. Costumam procurar um homem que tenha as mesmas características que o pai. Há uma forte identificação com o modelo parental considerado o homem ideal.

5) Homens inatingíveis. Tendem a procurar relações com homens que estão casados ou que moram longe, considerando-os ideais para elas.

6) Sentimento de solidão. As mulheres que têm a síndrome do Príncipe Encantado costumam sentir-se muito sozinhas e têm medo de conhecer novos homens pelo medo de que não cumpram com suas expectativas.



                                                               Adaptado do original de Sara Viega em umcomo