Não sinto nada no sexo ...

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Boa tarde

sou a Maria e tenho 20 anos tenho namorado há dois anos e praticamos a nossa vida sexual há mais de um ano.

Infelizmente nunca tive qualquer tipo de prazer sexual. Sinto vontade de fazer e de estar com ele mas nunca ate hoje aconteceu algo. As vezes sinto que tenho algum problema.. porque não é normal.

Na penetração inicialmente ainda sentia qualquer coisinha mas agora não sinto nada mesmo nada...sinto que a minha relação com ele está a cair aos poucos porque por vezes a vontade de estar com ele e lhe beijar não é a mesma sei que a culpa não é dele mas sim minha sou jovem e quero poder ter uma vida sexual normal.

Mas no entanto tenho me masturbado sozinha pois é a única forma de sentir algo mais ou menos bom.. quando faço com o meu namorado as vezes finjo gemidos mas ele sabe como me sinto em relação a tudo isto.

Quando existe sexo oral também sinto alguma coisinha boa mas de resto nada.

Peço por favor que me ajude a salvar esta relação e que também me ajude a sentir prazer pois já não sei o que fazer! Aguardo pela resposta continuação de uma boa tarde

  
A NOSSA RESPOSTA


Cara leitora

existem múltiplas razões para a ausência de orgasmo na mulher. Em primeiro lugar é importante saber como, e de que forma, gosta de ser estimulada.

Cada mulher tem uma forma própria para alcançar o orgasmo. Muitas não conseguem ter orgasmo porque nunca exploraram o seu próprio corpo, logo, também não sabem o que pedir ao parceiro para terem mais prazer.

O trabalho na percepção do corpo e a revisão de valores e crenças relacionadas à sexualidade tendem a ajudar neste tipo de dificuldades. Como ninguém nasce ensinado, deverá primeiro descobrir por si própria como ter mais prazer, por exemplo, através da auto-masturbação. Aprenda como gosta de ser tocada e que fantasias a ajudam a ter orgasmo, para depois comunicar ao parceiro.

Estar a fingir o orgasmo só irá criar um cenário ilusório e empobrecido da vossa sexualidade. Esse fingimento transmite uma falsa mensagem de que o que aconteceu foi suficiente para atingir o clímax sexual levando a que o seu parceiro pense que lhe proporciona prazer dessa forma e tenderá a repetir o mesmo padrão sexual.

O melhor caminho é dizer a verdade! Uma vez que a leitora consegue ter prazer, quando está sozinha, é sinal que sabe o tipo de estimulação que a excita mais, procure adotar esse tipo de toque aos momentos em que está com o seu namorado e, aos poucos, vá dizendo como ele pode fazer para que consiga ser ele a dar-lhe prazer!

Encare o orgasmo como uma conquista e não uma obrigação a ser alcançada a todo custo. O processo de aprendizagem visando a obtenção de orgasmo também pode ser bastante gratificante e prazeroso.

Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221
  

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Não quero ser homossexual ...

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Boa noite. Tenho pesquisado sobre o meu problema na net desde à uns dias e encontrei o seu blog, talvez me pudesse esclarecer ou responder. Agradecia muito que me pudesse ajudar, pois tenho passado muito mal comigo mesmo ultimamente.

Sou um rapaz, 18 anos. Quando era criança (7/8) numa brincadeira parva de criança tive experiências homossexuais, claro que nada de muito sério devido a minha idade na altura, com um colega meu, não sei ainda por que razão (certamente não foi por desejo sexual pois era ainda muito criança), talvez tenha sido só uma brincadeira ou um desafio estúpido que fazemos na inocência da infância. Andava num colégio só de rapazes, mal sabia o que era a homossexualidade, e tudo o que sabia de sexo tinha visto em filmes, televisão, nesses meios acessíveis a todas as idades. De qualquer forma cheguei em pouco tempo a conclusão que o que tinha feito era homossexual. Senti me arrependido e não me contive e tive de desabafar com os meus pais sobre o sucedido. Chorei muito nesse dia, de vergonha, de nojo, enfim, só sei que esse episódio certamente teve influencia na pessoa que sou hoje pela negativa. Os meus pais pareceram aceitar bem o que fiz, dizendo que estavam contentes até por saber que eu não tinha gostado de o fazer.

No entanto, com o passar dos anos sempre vivi bem com isso, ou melhor, sempre ignorei esse acontecimento. Nunca me considerei homossexual, e já tive 2 namoradas. Não sou propriamente muito dotado para arranjar raparigas, mas conheço muitos amigos que sofrem desse problema também.

O meu problema é que quando começei a ver pornografia na minha puberdade (14/15 anos talvez) eu sempre assiti a pornografia heterossexual, ou homossexual feminina. Mas com o passar do tempo acabei por ver algumas vezes pornografia bissexual ou mesmo com travestis (mas com aspecto feminino) e não senti repúdio ao ver.

A minha angústia começou a uns dias quando me veio à cabeça que se calhar eu não sou heterossexual, devido a estes 2 assuntos que referi em cima. Isso para mim é um golpe muito duro, pode parecer parvo, mas é algo que me envergonha e muito. Sempre tive as típicas conversas de rapazes com os meus amigos a gozar com a homossexualidade. Hoje sinto me um hipócrita. O meu problema não é ter gozado com os homossexuais, o meu problema é eu gostar de ver pornografias relacionadas com a homossexualidade, ou mesmo ter experimentado em criança, apesar de não ter tido prazer nenhum em fazê-lo.

Esse problema de criança que lhe falei anteriormente já praticamente o esqueci. Li sobre o assunto e até vi que acontece a muita gente e que não implica que essas pessoas sejam homossexuais, apenas é uma inconsciência que uma criança faz. Porém gostaria de saber a sua opinião sobre isto.

Em relação ao outro da pornografia. Concluo dizendo que eu ja vi praticamente toda a pornografia que há para ver, dentro dos limites do bom censo como é obvio, e é mais aqui que reside o meu problema. Mas o estranho é que em nenhum momento da minha vida me senti homossexual, nunca olhei para um homem da mesma forma que olho para uma rapariga. Nunca me senti atraído por um homem. Porém, quando estou mais excitado, fico praticamente receptivo a todo o tipo de pornografia. Mas dúvido que gostasse de experienciar um ato homossexual ou com um travesti.

Finalizo dizendo que eu não quero ser homossexual de todo, quero ser 100% heterossexual, e não ser 100% heterossexual deixa-me envergonhado comigo mesmo. Já li acerca da escala de Kinsey e gostaria de estar incluido no nivel 0, mas por uma porcaria de uns vídeos acabo por provavelmente não estar. Não tenho dúvidas que a minha preferência são mulheres, e esta situação toda tem sido angustiante para a minha vida

Acha que devia marcar uma consulta? Ou acha apenas que o meu problema reside no facto de ser demasiado viciado em pornografia?

A NOSSA RESPOSTA

Caro leitor

tal como refere, de acordo com a escala de Kinsey, e ao contrário do que muitas pessoas pensam, existem muitas variantes na orientação sexual, não se limitando a uma visão dicotómica e redutora de que ou se é Heterossexual ou Homossexual. Além disso, muitas pessoas não se identificam com nenhum destes “rótulos”.

O que é diferente da maioria provoca espanto, sejam elas minorias raciais, sociais, religiosas ou de orientação sexual, porém isso não quer dizer que sejam mais ou menos “normais” que os demais. Pertencer a uma minoria significa ter que enfrentar esse preconceito que, apesar de descabido, ainda existe.

Felizmente, desde 1973, a homossexualidade deixou de ser considerada uma perturbação mental, pela generalidade das associações de médicos e profissionais de saúde.

Muitos rapazes e raparigas, durante a infância, e mesmo adolescência, sentem atracção sexual e chegam mesmo a ter experiências de cariz homossexual, mas não são gays nem lésbicas. Muitos adultos também sentem atracções ou têm experiências do tipo homossexual, sem que se considerem eles próprios gays ou lésbicas.

Considera-se que uma pessoa será exclusivamente homossexual se, perante possibilidade de escolha, apenas se sente atraída e teve comportamentos sexuais, afetivos e amorosos, com pessoas do mesmo sexo ou género. Independentemente de se encontrar, ou não no nível 0, da escala de Kinsey, o mais importante é que o leitor saiba respeitar o seu organismo e as suas vontades, sem se culpabilizar por isso. Só assim conseguirá conhecer-se realmente e escolher sua verdadeira sexualidade, quer seja homo, hetero ou outra coisa qualquer.

Pior que viver a homofobia exterior é ter de lidar com a homofobia internalizada, ou seja, aquela que vem de dentro da própria pessoa. O que acontece na sua intimidade só a si lhe diz respeito! Pondere procurar ajuda para o orientar a lidar e viver com a sua sexualidade de forma mais saudável.

Fernando Eduardo Mesquita

Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221

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Infeção Urinária


Trata-se de uma patologia que afeta qualquer parte do aparelho urinário, desde os rins, a bexiga, até a uretra. É decorrente da presença de agentes infecciosos em alguma parte do sistema urinário, sendo que quando afeta os rins, recebe o nome de pielonefrite; quando acomete a bexiga, é chamada de cistite; quando atinge a uretra, recebe o nome de uretrite

A bactéria que habitualmente é responsável pelas infecções urinárias é a Escherichia coli, que compõe a flora intestinal normal dos seres humanos.

Embora possa afetar indivíduos de ambos os sexos e de todas as idades, é mais comummente observada em mulheres. Todavia, essa relação é invertida durante o primeiro ano de vida, quando esta patologia é mais comum nos meninos.

A infecção urinária afeta mulheres com maior frequência devido a fatores anatómicos, uma vez que a uretra desemboca próximo à entrada da vagina, local onde a flora bacteriana é abundante. Outro ponto que auxilia na ocorrência desse tipo de infecção é o hábito de higiene após defecar ou urinar, levando o papel higiénico na direcção ânus-vagina, facilitando a migração de bactérias intestinais até a vulva. Além disso, a uretra feminina é muito mais curta quando comparada com a masculina, facilitando o caminho desses microrganismos até a bexiga. A estase urinária também é um fator importante no desenvolvimento de infecções urinárias, já que a urina estagnada contribui com a proliferação bacteriana.
Outros fatores que colaboram para o aparecimento de infecções urinárias são:
* Gravidez, pois nessa época da vida da mulher, há uma diminuição da defesa do organismo da mesma, bem como aumento da hormona progesterona, que causa um relaxamento maior da bexiga, favorecendo a estase urinária;
* Diabetes;
* Climatério;
* Obstrução urinária, quando algum fator está impedindo o fluxo urinário;
* Inserção de corpos estranhos na uretra, pois estes podem carregar bactérias para o interior do trato urinário;
* Moléstias neurológicas, pois estas podem interferir no esvaziamento da bexiga;
* Doenças sexualmente transmissíveis;
* Infecções ginecológicas.

Entre as manifestações clínicas observadas em infecções do trato urinário estão:

* Dor e ardor ao urinar;
* Dificuldade para iniciar a micção;
* Urgência miccional;
* Vontade de urinar diversas vezes ao dia e em pequenas quantidades;
* Urina com mau odor e coloração alterada;
* Hematúria (urina com sangue) em certos casos.

Quando a infecção alcança o rim, o quadro é mais preocupante, podendo o paciente apresentar febre, calafrios, dor lombar, náuseas e êmese.

O diagnóstico é feito com base no quadro clínico apresentado pelo paciente, juntamente com exame de urina, o qual pode evidenciar a presença de bactérias na urina e também outros sinais que auxiliam no diagnóstico. A urocultura também costuma ser solicitada, sendo que esta ajuda na identificação da bactéria causadora da infecção.

Em alguns pacientes, especialmente crianças e indivíduos com histórico de infecção urinária, é necessário realizar exames de imagem, como a ultra-sonografia e radiografias com contraste das vias urinárias, entre outros. Estes exames auxiliam na evidenciação de defeitos congénitos que favorecem o desenvolvimento deste tipo de infecção.

O tratamento é feito por meio do uso de antibióticos, sendo este normalmente escolhido de acordo com o resultado da urocultura. A duração do tratamento varia de acordo com o tipo de infecção urinária e o antibiótico de escolha. É de extrema importância que o tratamento seja realizado por completo, de acordo com a prescrição do médico, para evitar recidivas.

A prevenção das infecções urinárias é feita através da adoção de algumas medidas:

* Ingestão de bastantes líquidos ao longo do dia;
* Evitar reter urina, devendo urinar sempre que sentir necessidade;
* Praticar relações sexuais com proteção;
* Urinar após as relações sexuais;
* Não utilizar antibióticos indiscriminadamente.

Para as mulheres, outros cuidados também devem ser tomados, como:

* Limpar-se sempre de frente para trás, após utilizar o toalhete;
* Lavar a região perianal depois de evacuar;
* Evitar o uso por longos períodos de absorvente íntimo;
* Evitar o uso constante de roupas íntimas de tecido sintético.

Fonte: Mega Arquivo

S.O.S MANIPULADORES


Convido todos os leitores do Blog TERAPIAS SEXUAIS
a estarem presentes no lançamento do meu livro com a Margarida Vieitez.

Dia 24 de fevereiro, às 18h30, na FNAC do Centro Comercial
Vasco da Gama


Simulo o prazer para os meus namorados

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“Olá, tenho 29 anos e até hoje nunca tive prazer sexual. Não sou realizada sexualmente, pois nunca tive prazer com a penetração e nunca cheguei ao orgasmo, iniciei a minha vida sexual com 15 anos e sempre me masturbei sozinha e continuo a fazê-lo, é a única forma de sentir algo de bom. Sinto-me triste e péssima como mulher. Não é culpa do meu namorado, pois antes dele, tive outros namorados e nunca aconteceu nada de bom também. Eu e o meu namorado fazemos sexo de varias maneiras, varias posições, brincamos de dominação e submissão, ou seja, sem tabus e não acontece nada para mim. Excito-me, sinto vontade e desejo sexual mas não me consigo realizar sexualmente.

Tenho passado estes anos todos a simular prazer para os meus namorados e para o atual. Ele pensa que para mim é tão bom como para ele. Eu sempre lhe disse que sentia muito prazer, pois tenho vergonha de dizer o contrario e agora passados tantos anos também já não consigo dizer-lhe pois ele agora não ia entender e nem ia perdoar eu ter mentido.

Por favor ajude-me , dê-me alguma esperança de poder sentir alguma coisa boa com a penetração...Eu só sinto prazer e consigo atingir o orgasmo com a minha própria mão e só no clítoris, pois se penetrar com o meu dedo ou consolo, também não sinto nada.

Obrigada desde já”



A NOSSA RESPOSTA


Cara leitora existem vários motivos que levam alguém a não querer dizer ao parceiro que não teve orgasmo. A falta de diálogo e intimidade para se dizer livremente “foi bom, mas não tive orgasmo” é uma delas. Querer agradar o parceiro ou medo de o perder, também são motivos frequentes para que muitas mulheres simulem o orgasmo. Nestas situações, o melhor caminho é dizer a verdade e não sentir que o orgasmo é uma obrigação, pois é possível ter muito prazer sem que este ocorra.

Ao simular o orgasmo está a criar um cenário ilusório e empobrecido na vossa sexualidade. Esse fingimento transmite uma falsa mensagem de que o que aconteceu foi suficiente para atingir o clímax sexual. Desta forma, o seu namorado fica erroneamente a pensar que lhe proporciona prazer e, assim, tenderá a repetir o mesmo padrão sexual.

Evite focar-se na obtenção de orgasmo como o objetivo dos vossos encontros sexuais. Quanto mais pressionada se sentir para ter orgasmo mais difícil será para si, que tal ocorra, pois vai estar essencialmente focada nesse aspeto descurando o momento de prazer e partilha com o seu namorado. Uma vez que a leitora consegue ter prazer, quando está sozinha, é sinal que sabe o tipo de estimulação que a excita mais, procure adotar esse tipo de toque aos momentos em que está com o seu namorado e, aos poucos, vá dizendo como ele pode fazer para que consiga ser ele a dar-lhe prazer!

Não se pressione a ter orgasmo apenas pela penetração. Tenha em conta que mais de 70% das mulheres só conseguem ter orgasmo através da estimulação direta do clítoris.

Não esqueça que independentemente da forma como tem prazer sexual “o órgão de prazer mais importante não é a vagina ou o clítoris, é o cérebro!”

Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221
 


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Amor sem Sexo pode dar certo?



Embora um casal sem sexo possa estar mais vulnerável a problemas, este deve ser visto como um complemento e não como “A RELAÇÃO”! O importante é que cada um se comprometa consigo mesmo, com o parceiro, e com o vínculo entre ambos. Ou seja, que compreenda que o sexo deve ser apenas mais um entre os vários elementos da relação, tais como amor, confiança, companheirismo, admiração e partilha.

Apesar de ser inegável a importância do sexo para o fortalecimento dos laços de confiança e união no casal, existem relações amorosas felizes sem que ele esteja presente.

Tudo depende do conceito que cada um tem de sexo! Se acreditamos que implica sempre a existência de penetração limitamos a oportunidade de descobrir novas experiências e sensações.

Quando há dissonância entre as vontades e conceitos do casal, relativamente ao sexo, surgem os problemas, pois isso reflete que pelo menos um deles não vê as suas necessidades satisfeitas.


Solução? Não existem receitas milagrosas! Mas, conversar sobre sexo pode ajudar muito!




Dr. Fernando Eduardo Mesquita

Psicologia Clínica / Sexologia Clínica
Terapia Cognitivo Comportamental / Terapia EMDR

Avenida Elias Garcia, 137, 4º
1050-099 Lisboa
Tel: 969091221
Tel: 213145309

Avenida Almirante Reis, 186 R/C Esq.
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Situações embaraçosas no sexo



Situações embaraçosas, mas normais, na hora do sexo

Flatulência vaginal, problemas de lubrificação e dores de cabeça 

podem atrapalhar os momentos íntimos


Por vezes, durante o ato sexual, ocorrem algumas situações "embaraçosas" que podem acabar com "o clima", se o casal não souber lidar com elas. Para não ser apanhada desprevenida, enumeramos as mais comuns e o que pode fazer nesses casos. 

Dificuldades com a lubrificação

Se tem dificuldade em lubrificar, saiba que essa situação é mais frequente do que se pensa, mesmo em mulheres com a sexualidade bem resolvida. As causas são variadas, pode ser tanto algo hormonal, passível de ocorrer com mulheres na menopausa, quanto uma questão psicológica, como insegurança ou medo do próprio desempenho. Se esta situação está a afetar a sua intimidade, fale abertamente com o seu ginecologista, mas também não precisa ter medo de usar um gel lubrificante com seu parceiro!

E quando a lubrificação é excessiva? A lubrificação vaginal é uma resposta do corpo à excitação que está a ter no momento e que prepara o canal vaginal para receber o pénis durante o coito. Algumas mulheres, face a este tipo de situações, referem que ficam de tal forma molhadas que chegam a pensar que urinaram. Existem situações em que o pénis não consegue permanecer dentro da vagina, devido à intensidade da lubrificação da mulher. 

A lubrificação vaginal depende do estímulo das glândulas que estão sob controlo do sistema nervoso central e também de algumas hormonas sexuais, tais como o estrogénio e o estradiol. Esta situação é frequente em mulheres com excesso de peso, pois a presença de gordura aumenta a produção de estradiol. Se esta condição for muito incómoda, é importante procurar ajuda de um médico visto que, por vezes, estas situações se devem a alterações hormonais associadas a algum tipo de medicação ou problemas de saúde. Caso contrário poderá optar por colocar uma toalha em cima da cama para não molhar o colchão.

Flatulência vaginal
Dá-se o nome de "garrulitas vulvae" aos sons produzidos, geralmente durante a penetração, pela vibração dos pequenos e grandes lábios, vulgarmente conhecidos como gases vaginais. Pois o seu som assemelha-se aos da flatulência comum. Excepto se a mulher tiver algum corrimento patológico, estes sons não são acompanhados por odor. 

Durante o coito, com os movimentos do pénis, o ar acumula-se no fundo da vagina e, ao atingir determinada pressão, sai para fora entre o pénis e a parede vaginal, o que gera esse som devido ao efeito de vibração. Geralmente, esta situação agrava-se nas posições em que o pénis pode sair totalmente da vagina, como a posição de quatro e as posições em que a mulher fica por cima do homem. 

Uma vez que a vagina não possui esfíncter como o ânus, a mulher não consegue controlar a saída deste ar durante a atividade sexual ou quando faz algum esforço físico, como na ginástica. 

Algumas mulheres apresentam esta condição após um parto, ou se tiverem o tecido conjuntivo mais frouxo, pois a parte interna da vagina pode alargar e permite a entrada de ar nesse canal que, ao ser expelido, provoca estes barulhos. 

Muitos casais sentem-se constrangidos quando isto acontece. Nesses casos devem experimentar variar de posições com maior frequência, durante a relação sexual, e recorrer a um lubrificante de base aquosa. Além disso, podem melhorar esta condição através do fortalecimento da musculatura perineal (fazendo exercícios Kegel ou Pompoarismo *) ou, em casos extremos, com o recurso a uma intervenção cirúrgica como a perineoplastia.

Ejaculação feminina 
Apesar das mulheres não ejacularem, tal como ocorre com o homem, pois não produzem sémen, algumas têm a capacidade de libertar grandes quantidades de lubrificação, em um jato. Infelizmente para as que não gostam deste fato, não há como acabar com isso, pois trata-se apenas da libertação a mais de lubrificante pelas glândulas da vagina, não havendo forma de alterar o seu funcionamento. E ao contrário da ejaculação masculina, ela não significa necessariamente um orgasmo.

Dor de cabeça sexual 

A cefaleia copulogénica, também conhecida como cefaleia orgástica, consiste numa dor de cabeça primária, benigna, que surge durante o ato sexual ou durante a ocorrência do orgasmo. Esta condição, que é mais frequente em indivíduos que sofrem de enxaquecas, afeta ambos os sexos e deve-se a um erro neuronal na interpretação das sensações de prazer como sensações dolorosas. Normalmente estas cefaleias surgem três minutos antes do orgasmo, alcançando o pico de dor durante o orgasmo, e persistindo nas horas seguintes.

Este tipo de dores de cabeça surge mesmo nas situações em que a mulher está sexualmente excitada e com interesse. Durante a atividade sexual, é normal que ocorra uma discreta elevação da pressão arterial, e algumas mulheres podem sentir algum desconforto ou cefaleias. Nesses casos, é importante conversar com o ginecologista. 

Fatores que colaboram para o desenvolvimento desta condição: stress, qualidade de sono, alimentação e equilíbrio hormonal. 

Em 1988, a International Headache Society definiu critérios operacionais para o diagnóstico de todas as cefaleias, incluindo a cefaleia orgástica. Os critérios são os seguintes:
  • É precipitada pela excitação sexual;
  • Inicialmente é bilateral;
  • É prevenida ou minimizada quando findada a excitação sexual antes do orgasmo;
  • Não está ligada a nenhum distúrbio intracraniano, como o aneurisma.
O tratamento é feito com base na mudança de hábitos alimentares, como diminuição do consumo de açúcar, pão e alimentos industrializados, bem como na qualidade do sono. Como consequência destas mudanças, existe um maior equilibrio hormonal. Existem alguns comprimidos que ajudam a diminuir estes sintomas mas devem ser prescritos por médico. Dentre estes fármacos estão a ergotamina e indometacina, que devem ser ingeridos entre uma ou duas horas antes do ato sexual. Quando a condição persiste, propanolol ou diltiazem podem ser opções, devendo ser utilizados por algumas semanas.

Porém, muitas vezes essa dor pode ter origem psicológica, muitas vezes associada a problemas emocionais. Nestes casos importa identificar as dificuldades sexuais e relacionais do casal.
Vontade de urinar
Muitas mulheres referem sentir uma grande vontade de urinar durante a atividade sexual. Uma explicação fisiológica para esse fenómeno é o fato do útero contrair durante a relação sexual, repercutindo-se essas contrações no fundo da bexiga, devido à sua proximidade com o utero, o que provoca a vontade de urinar. Algumas mulheres chegam a confundir essa sensação com o orgasmo. Apesar da sensação de orgasmo variar durante o período menstrual, e ao longo da vida, ela não tem nada a ver com a vontade de urinar.


Para evitar a libertação de urina durante o sexo, o ideal é não ter a bexiga nem muito cheia, nem muito vazia, pois é importante urinar após o sexo, para reduzir riscos de infecções urinárias. Se mesmo assim a incontinência ocorrer, é importante procurar ajuda de uroginecologista. Outra situação semelhante é a incontinência fecal, resultante também de uma musculatura flácida do ânus. Nestes casos, deverá procurar um médico proctologista. 

Distração durante o ato

Apesar de poder afetar os homens, geralmente são as mulheres que se queixam mais desta de perderem o interesse, ou o foco, durante a relação sexual. Apesar de ser normal se ocorrer de vez enquanto, pode ser o indicio de um problema, que requer atenção de um especialista, quando se torna frequente. Aprender a relaxar e esquecer os problemas do dia-a-dia podem ajudar a ultrapassar estas dificuldades e um sexo completo e prazeroso. 

Menstruar na hora H

Quando se faz sexo, pouco antes da fase de menstruação, existe e possibilidade de surgir sangue, durante a penetração, pois o útero já está banhado de sangue, e as contrações uterinas podem ajudar a eliminar o endométrio mais rápido. No entanto, esta situação só é "normal" se ocorrer um dia antes da "data oficial". Se esse sangramento ocorrer noutras datas é importante ser avaliada por um ginecologista.

Algumas pessoas gostam de ter relações sexuais nesta fase, enquanto outras acham desconfortável e pouco higiénico. Se forem tomadas as devidas precauções, não existe qualquer problema em ter relações sexuais durante a menstruação.


Fontes:  Minha VidaInfoEscola
 VEJA TAMBÉM:
- KEGEL - EXERCICIOS PARA FORTALECER A VAGINA




O que sempre soube das mulheres...


... MAS TIVE À MESMA DE PERGUNTAR

Tratam-nos mal, mas querem que as tra­temos bem.

Apai­xonam-se por se­rial-kil­lers e de­pois queixam-se de que nem um pos­ta­linho. 

Es­crevem que se de­su­nham. 

Fingem acre­ditar nas nossas men­tiras desde que te­nhamos graça a pregá-las. 

Aceitam-nos e to­leram-nos porque se acham su­pe­ri­ores. São su­pe­ri­ores. 

Não têm o gene da violência, em­bora seja me­lhor não as pro­vo­carmos. 

Per­doam fa­cil­mente, mas nunca es­quecem. 

Bebem ci­cuta ao pe­queno-almoço e des­tilam mel ao jantar. 

Têm uma ca­pa­ci­dade de en­trega que até dói. São óptimas mães até que os fi­lhos fazem 10 anos, de­pois perdem o norte. 

Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já de­pende. Têm dias. Têm noites. 

Con­se­guem ser tão cal­cu­listas e mal­dosas como qual­quer homem, só que com muito mais nível.

In­ven­taram o telemóvel ao vo­lante. 

São co­ra­josas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. 

Fazem-se de parvas porque o se­guro morreu de velho e estão muito es­cal­dadas. 

Fazem-se de ino­centes e (mi­lagre!) por esse acto de von­tade tornam-se mesmo ino­centes. 

Nunca perdem a ca­pa­ci­dade de se des­lum­brarem. 

Riem quando estão tristes, choram quando estão fe­lizes. 

Não com­pre­endem nada. Com­pre­endem tudo. 

Sabem que o corpo é pas­sa­geiro. Sabem que na vi­agem há que tratar bem o pas­sa­geiro e que o amor é um bom fio con­dutor. 

Não são de con­fiança, mas até a mais in­fiel das mu­lheres é mais leal que o mais fiel dos ho­mens.

São tra­madas. Comem-nos as papas na cabeça, mas de­pois levam-nos a co­lher à boca. 

A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jan­ta­rada de amigos – elas quando jogam é para ga­nhar. 

E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. 



Acre­ditam no Amor com A grande mas, 
para nossa sorte, 
con­tentam-se com pouco.



Autor: Rui Zink

VEJA TAMBÉM:

- Esposa ou amante?
- Mulheres que afastam os homens
- Elas preferem os "Bad Boys"?

Como lidar com um ciumento?

 


Namorar com alguém ciumento pode ser extremamente difícil, cansativo e pouco saudável. Quando em excesso, os ciumes tendem a prejudicar, causar problemas, ou até ser motivo para o fim de uma relação. A causa deste sentimento varia para cada pessoa, porém os ciúmes em excesso revelam, frequentemente, falta de confiança, insegurança e baixa auto-estima. Um parceiro inseguro pode ser destrutivo, irritante, invasivo e extremamente chato.

Se mantém uma relação amorosa com um ciumento e deseja fazer "tudo por tudo"para que essa relação dê certo, veja agora o que pode fazer para lidar com um namorado ciumento:

1. Aceite o problema

Se tem consciência dos ciúmes excessivos do seu parceiro, pergunte-se se realmente o ama e se deseja manter uma relação com alguém assim. Se a resposta for sim, e deseja que essa relação dê certo, terá que ter muita paciência, e aos poucos ir ganhando a confiança e mudando esta situação. No entanto, é muito importante manter a calma e saber que isso não mudará do dia para a noite. Aceitar significa evitar discutir sobre este assunto com o seu namorado.

2. Qual é o problema?

Ninguém pode resolver um problema sem saber qual é! Descubra o motivo pelo qual ele sente tantos ciúmes… problemas na infância, com a ex-namorada, insegurança, baixa estima? Tente descobrir, pois assim será mais fácil de resolver.

3. Coloque o seu namorado para cima

Os ciúmes muitas vezes são provocados por sentimentos de insegurança. Alguns especialistas acreditam que a melhor forma de fazer com que o outro se sinta mais seguro é a comunicação. Quanto mais sincera e saudável for a conversa no casal, maior será a confiança entre os parceiros. 

Quando sair sem ele, envie uma mensagem de vez em quando ou ligue, não por obrigação, mas para mostrar que, apesar de se estar a divertir, está a pensar nele. Mas lembre-se que não precisa ficar "colada" a ele, e nem permitir que ele ande sempre "colado" a si, querendo saber cada passo que você dá. É importante manter algum nível de independencia.

4. Escute o que ele tem a dizer

A melhor forma de descobrir o real motivo dos ciúmes é conversando. Você nunca entenderá o motivo pelo qual ele sente tantos ciúmes, e nem o que faz para que isso aconteça, sem conversar. É normal que quando ele começa com "suspeições e ameças" que acabe por se deixar levar na "onda". Porém, desta forma nunca conseguirão resolver um problema tão importante.

5. Não faça joguinhos

Tentar provocar ciumes no companheiro, para pôr à prova o seu amor, é um jogo perigoso, principalmente se ele já for ciumento. Flertar com outros homens na sua presença, ignorar as suas ligações e mensagens e brincar com os seus sentimentos são coisas muito perigosas, porque ele pode levar isso muito a sério e exacerbar os seus ciumes. 

6. Seja sincera

Um namorado ciumento está sempre desconfiado mesmo quando a parceira é a pessoa mais sincera do mundo, por isso procure ser o mais sincera possível. Não esconda nada dele, isso irá apenas criar tensão e provavelmente será mais um motivo para começar uma discussão. A melhor coisa é ser sempre honesta e aberta em relação aos seus sentimentos e acontecimentos do dia a dia.

7. Coloque algumas regras

Isso serve para ambos! Estabelecer regras bem definidas sobre o que cada um pode ou não fazer. Se os dois realmente se preocupam um com o outro, seguir essas regras irá prevenir futuras discussões.

8. Envolva-o

Para que um namorado ciumento se sinta cada vez mais seguro, é importante que o companheiro o envolva. Faça com que ele sinta que faz parte da sua vida, apresente-lhe os amigos, familiares, colegas de trabalho e lugares que frequenta por exemplo. Com isso, mostra-lhe que não tem motivo para ser paranoico e desconfiado.

9. Mostre que ele é o seu namorado nas redes sociais

Hoje em dia, praticamente todo mundo está conectado às redes sociais, e dentro dela temos nossos amigos, familiares, colegas e muitas vezes até ex-namorados, por isso uma ótima maneira de aliviar os ciúmes do seu namorado é colocá-lo em evidência nas redes sociais.

Assuma o relacionamento no mundo virtual, coloque fotos de vocês, faça com que ele veja que você está mostrando para todos que ele é o seu namorado, que o ama e tem orgulho de estar com ele.

10. Tranquilize o seu namorado ciumento

É sempre bom lembrar ao seu namorado o quanto o ama, que sempre estará presente quando ele precisar e enfrentarão os problemas junto. Não esqueça de fazer com que ele se sinta mais seguro em relação a você e ao relacionamento dos dois.

Nas discussões, tranquilize-o em vez de colocar “mais lenha na fogueira”.

Essas são apenas algumas dicas para lidar com o seu namorado ciumento, porém é essencial ter muita calma e paciência, afinal, as pessoas não mudam do dia para a noite.




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