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O mal de Amar demais



Amar demais em geral é sinónimo de fazer tudo pelo outro. Deixar de dar para si mesmo por amor ao outro. Privar-se, doar-se, entregar-se totalmente e sem reservas, deixar de dizer coisas para não magoar, passar a mão na cabeça para amenizar sofrimentos que a vida traz, diminuir as verdades na tentativa de suavizar dores, engolir sapos e lagartos e tudo isto como sinal de amor, ou pior de amar demais. 
Bem, vamos repensar isto. Amar não é nada disto. Amar é cuidar do outro sim, é estar junto, é apoiar, acompanhar e valorizar o outro, mas em nenhum momento é auto abando. Amar alguém não é obscurecer as verdades e nem passar por cima dos seus princípios, pois isto é falta de amor próprio. E de uma grande inversão de valores.

Amar demais é desvalorizar-se em nome do amor e ficar à espera que, magicamente, o outro o valorize. Será isto possível?
Quem se valoriza é valorizado.
Quem se impõe é respeitado.
E o contrário é verdadeiro na mesma intensidade.
Temos medo do sofrimento e por isso tentamos aplacá-lo para não alcançar quem amamos, contudo isto não ajuda em nada. Ao contrário, só prejudica. Acabamos por criar um mundo fantasioso e irreal. 

Os pais tendem a ser as maiores “vítimas” neste sentido, pois já viveram mais e sabem que a vida é feita de dores e que algumas são bastante intensas. Um desejo imenso que os pais têm é de impedir que seus filhos passem por tais emoções. Contudo, ao tentar privá-los disto, impedem-nos de amadurecer. Pois só se aprende a enfrentar a vida com a verdade, ou seja, encarando a realidade. A cada momento em que os pais tentam amenizar o sofrimento estão a impedir os filhos de desenvolver capacidades de enfrentamento. Não é abrandar a sua dor mas sim estar ao lado para enfrentar junto, não é enfrentar por ele, é ajuda-lo a pensar em alternativas ou quando não houver é chorar e viver a dor em companhia, aliás, que grande aprendizagem é saber que nas horas difíceis temos com quem contar. Os pais esquecem muito facilmente que venceram os seus próprios sofrimentos. Não será isto um indicio de que os filhos também são capazes?
Depois quando os filhos crescem e já não se pode mais protegê-los a dor alcança-os e, neste momento, os filhos percebem o quanto são incapazes de se defender. E o que eles fazem? Voltam-se contra os pais acusando-os como se fossem culpados pelos seus males, pois todo o ódio que sentem projetam-no em quem mais os ama. Injusto não é? Sim, muito!!!  Mas a uma determinada altura eles precisam amadurecer, não há como impedir, só adiar.
Nas relações amorosas o amar demais aparece na forma de fazer tudo pelo outro, aceitar tudo, perdoar tudo, estar sempre disponível e, aqui também, há a expectativa de que o outro o valorize. Quem fica muito à disposição deixa de ser gente para ser visto como objeto. Pode ser um lindo objeto e até bastante necessário, mas não será entendido como alguém com valores e necessidades próprias. Afinal, os objetos não falam. Quem quer ser valorizado, precisa antes de se valorizar. Quem quer ser amado, precisa antes de se amar. E isto não se conquista com discussões ou pedidos mas sim com novas condutas. 
Talvez por isso Jesus tenha deixado dois importantes mandamentos: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
Não é possível amar o outro sem nos amarmos a nós mesmos! E aqui cabe uma reflexão muito importante: Como você se ama? Conhece as suas qualidades, tem clareza dos seus princípios, valoriza os seus desejos, lida bem com os seus erros e defeitos? Como cuida de si mesmo? Espera que sejam os outros a satisfazer as suas necessidades? Como se vê em relação aos outros? Demonstra as suas vontades, entendendo-as como dignas de serem valorizadas ou sem importância? Enfim, como se vê a si mesmo?
É como você se ama que determinará como se colocará diante dos outros. 

Amar demais alguém na verdade pode ser um grande sinal de que se ama pouco a si.

Adaptado do original de Fernanda Rossi


Impulsos para que vos quero


Muito lhes devemos, mas é-nos quase sempre pedido que os controlemos, sob pena de sermos considerados selvagens ou pouco sãos. Autocensuramo-nos, mas não queremos perder a espontaneidade ou renunciar ao prazer. Há quem diga que «não se pode servir a dois amos», mas, neste caso, é no equilíbrio entre ouvir os impulsos e praticar o autocontrolo que se consegue o melhor de dois mundos.
Um murro na mesa, um beijo apaixonado, a compra de um chocolate e a cleptoma­nia podem ter mais em comum do que se imagina à partida. São, ou podem ser, impulsos. Dos adultos é esperado que os controlem. A bem da civilidade, do deco­ro ou mesmo da saúde. Nem sempre é fácil, mas também nem sempre é útil. Evolutivamente, pelo menos, têm-nos sido benéficos, na luta pela sobrevivência, in­dividual e da espécie.
E, hoje, mesmo sendo os nossos desafios mais so­fisticados do que aqueles que enfrentávamos no tem­po das cavernas, continuam a ser centrais. «São fun­damentais na nossa vida. São os impulsos que nos le­vam a procurar o prazer e, no fundo, a satisfazer as necessidades de foro biológico», diz o psiquiatra Dio­go Guerreiro.
Mas o que são afinal? «Necessidades ou desejos fortes, súbitos, muitas vezes irracionais, que levam a compor­tamentos para os satisfazer de forma imediata, visando uma de duas coisas: a procura de prazer ou o evitamento de situações de perigo.» É assim que o psiquiatra Diogo Guerreiro define os impulsos, acrescentando que po­dem ser de vários tipos, mas que os sexuais, alimenta­res e agressivos são os mais comuns.

Nenhuma narrativa sobre impulsos pode passar ao lado de Freud, o pai da psicanálise, e da história que muitos de nós se lembrarão vagamente de ter estudado na escola: Freud chamava-lhes pulsões e defendia que nasciam no id, o seu reino no nosso inconsciente, regi­do pelo princípio do prazer, habitado pelo nosso lado menos civilizado e povoado de desejos, sobretudo liga­dos à libido. Nesta história, o ego desempenha o papel de polícia: regido pelo princípio da realidade, é a parte de nós que tenta reprimir aquilo que lhe parece inade­quado. Mas não tudo, é certo. Porque os impulsos são necessários e porque dificilmente há um ego suficientemente grande e zeloso para abafar todos os desejos que moram em nós.
O impulso é inato, o autocontrolo adquirido. Vamo-lo desenvolvendo à medida que se apura a relação de causa-efeito e se estabelece o processo educativo e de socialização. Aprendemos a pensar antes de agir. Os que não aprendem e têm grande insuficiência do controlo de impulsos acabam muitas vezes por cair na patologia psi­quiátrica. «Por várias razões, incluindo a educação, mas também fatores genéticos ou alterações da neurotrans­missão cerebral, pode existir uma perturbação do con­trolo dos impulsos. As mais conhecidas são a cleptoma­nia, a perturbação explosiva intermitente [explosões de raiva e agressividade], o jogo patológico, algumas for­mas de compulsão alimentar ou o controlo dos impulsos sexuais», esclarece Diogo Guerreiro.
E se é verdade que a sexualidade é um terreno on­de se quer mais espontaneidade do que racionalidade, o caso é que sempre que a impulsividade se sobrepõe demasiado à razão acabamos em maus lençóis. Trai­ções, flirts ou casos fortuitos constantes ou mergulhos de cabeça numa relação podem ser exemplos claros da falta de controlo de impulsos. «Apesar de o sexo poder despertar alguns dos instintos mais primitivos, ten­dencialmente a racionalidade continua a sobrepor-se à impulsividade», diz o psicólogo e sexólogo Fernando Mesquita. «É normal cruzarmo-nos com pessoas que nos despertam desejo sexual, mas salvo raras exceções existe a capacidade de controlar esses impulsos e fan­tasias. Quando existe uma incapacidade em perceber a diferença entre o mundo da fantasia e a realidade, sem que se consiga controlar os impulsos, podemos estar perante um problema.»

A LUTA IMPULSOS VERSUS AUTOCONTROLO é muitas ve­zes um dilema: de um dos lados está o que queremos, do outro também. É uma questão de recompensa e, sobre­tudo, de quando a podemos ter. O impulso oferece-nos uma recompensa imediata, o autocontrolo uma recom­pensa no futuro. Por norma, a recompensa a que tere­mos acesso no futuro é muito maior do que aquela que nos proporciona o imediato: o prazer de comer mais chocolateversus não engordar; o prazer de fumar um cigarro versus não adoecer; o prazer de ter um um caso de uma noite versus manter a relação com a pessoa que amamos. Tudo escolhas que parecem óbvias e lineares, se não introduzimos na equação uma variável que baralha tudo: o tempo. É que não estamos preparados para considerar importantes as recompensas tardias, gosta­mos ter a cenoura em frente do nariz.
Nos seus livros (Previsivelmente Irracional e O Lado Bom da Irracionalidade) e investigações, o economis­ta comportamental Dan Ariely explica-o muito bem: a escolha transforma-se em poder ter uma coisa que nos vai dar prazer agora ou uma que nos vai dar prazer daqui a muito tempo. E, assim como para a nossa vi­são as coisas mais distantes parecem mais pequenas, o mesmo acontece com as recompensas. A distância muda-lhe a proporção: a que está à mão torna-se gi­gante, o mais distante fica pequeno. Por isso, o profes­sor de Duke defende que introduzir uma recompen­sa no imediato pode ser eficaz quando os benefícios da escolha que pensamos ser correta só vão ser senti­dos passado muito tempo. Substituir a perspetiva da recompensa futura por outra, também ela imediata, tornará mais fácil resistir à tentação.
De resto, o próprio Dan Ariely, quando jovem, con­frontado com a necessidade de se submeter a um tra­tamento para a hepatite, usou o método. Cumpriu todo o tratamento (foi o único de todos os participantes no ensaio clínico) porque se recompensava com um filme nos dias em que tinha de dar a si próprio a injeção, que lhe provocava efeitos secundários violentos. E sim, é ri­dículo comparar o prazer de ver um filme com a perspetiva de não morrer demasiado cedo, mas é assim que para nós faz sentido, alega Ariely. «É fazer as pessoas portarem-se da forma certa pela razão erra­da. Mas funciona.»
Precisamos de nos autorregular, mas isso é sempre menos fácil de fazer do que de admitir. E fazê-lo po­de requerer técnicas apuradas. «Um dos aspetos prin­cipais é a motivação, sem ela não há ferramentas que funcionem. E muitas vezes a motivação está associa­da a uma provável “punição” caso não exista autocon­trolo. Por exemplo, muitos compulsivos sexuais pro­curam ajuda quando veem a sua relação conjugal em risco. Nestes casos podemos sugerir que andem sem­pre acompanhados por um objeto com uma simbologia emocional muito forte que os faça recordar da família», defende o sexólogo Fernando Mesquita.

APESAR DE O AUTOCONTROLO ser geralmente visto como sinónimo de força de vontade e poder interior, muitos investigadores defendem que pode ser definido como a manipulação que fazemos do ambiente à volta, de for­ma a alterar o nosso comportamento em função de uma consequência. Porque, segundo vários investigadores, o autocontrolo não é o forte do ser humano. No caminho para o trabalho, juramos que não vamos perder tempo no Facebook, mas quando nos sentamos à secretária é a primeira página que abrimos. Numa saída à noite, pro­metemos que não vamos beber demasiado, mas no fim da noite não temos outro remédio senão chamar um táxi porque não estamos em condições de conduzir. Claro que podemos e devemos tentar encontrar recom­pensas que possam ajudar-nos a fazer o que está certo, ter monólogos interiores para nos relembrarmos das consequências de uma má escolha, mas muitas vezes nada disto é suficiente. E isso tem levado muitos a contar com a tecnologia para se obrigarem a cumprir promes­sas e a ter maior controlo sobre si próprios.
A SelfControl, por exemplo, é uma aplicação grátis através da qual é possível bloquearmos durante um certo período de tempo o nosso próprio acesso aos sites que achamos que nos distraem. Enquanto o tempo estipulado não acabar, será impossível aceder ao que lis­támos como os buracos negros da nossa produtividade: nem apagar a aplicação ou reiniciar o computador re­sulta. Ficamos reféns da escolha que fizemos.
Nos EUA, a tecnologia e o software para nos obrigar­mos a ser pessoas melhores tem vendido como pãezi­nhos quentes: despertadores com rodas que se movem pelo quarto, obrigando-nos mesmo a sair da cama pa­ra os desligar; bloqueadores da ignição do automóvel li­gados a um alcoolímetro que só deixam o carro traba­lhar se estivermos em condições para conduzir; aplica­ções que bloqueiam as chamadas do telemóvel depois de uma noite de copos; software que não permite que o cartão de crédito funcione uma vez atingido um cer­to plafond. Conhecedores da nossa fraqueza, aqueles que somos hoje, agora, longe da tentação, tomam precauções contra o que previsivelmente seremos daqui a pouco ou amanhã, quando nos depararmos com a dita e estivermos prontos a ceder.
Nada disto implica que a espontaneidade seja per­dida ou que não nos deixemos tomar pelos impulsos quando isso faz sentido. Até porque ser excessivamen­te rígido e racionalizar de mais pode ser tão negativo como ser demasiado impulsivo. «Temos de encontrar uma espontaneidade saudável que permite satisfazer a nossa procura por prazer, mas que tem em considera­ção os resultados das nossas ações. E devemos afastar-nos dos extremos», aconselha Diogo Guerreiro. Não se trata de escolher entre uma coisa ou outra, mas antes de saber equilibrá-las e tirar partido de cada uma na al­tura certa. «É como nos carros: o que é melhor, o travão ou o acelerador?»

Fonte: Notícias Magazine, por Sofia Teixeira

As melhores horas para fazer sexo




Se falamos de relações sexuais é claro que as preferências são muitas e de certeza que cada pessoa terá as suas, mas o nosso corpo é uma máquina perfeita que reage de forma diferente aos estímulos dependendo do momento do dia em que nos encontramos e a situação à nossa volta. 

Certamente que já se interrogou sobre quais as melhores horas para ter sexo. Ou, noutras palavras, em que períodos do dia o nosso corpo está mais ativo e disposto a dar e receber prazer?  



Das 8h00 às 10h00: Uma boa hora para elas


Neste período existe um aumento de endorfinas, no corpo feminino, que facilitam o processo de excitação sexual. No caso dos homens esta é uma hora aceitável, mas não a melhor, os seus níveis de testosterona são regulares mas mentalmente podem estar concentrados em assuntos que devem atender durante o dia.

  • Das 10h00 às 12h00: Ponto médio para ambos


    Durante estas horas ambos podem ter alguma disposição para o sexo, no caso delas estarão sempre abertas a experimentar especialmente ao nível do sexo oral, carícias e masturbação e eles podem concentrar-se em dar e receber prazer.

  • Das 12h00 às 14h00: Eles querem fantasiar, elas nem tanto


    Antes do almoço alguns homens ativam a sua mente e se encontram a sua parceira disposta apetece-lhes ter sexo, incluindo algumas fantasias e preliminares. Mas, elas não estão tão abertas e durante estas horas têm a mente concentrada em outras coisas, podem ceder mas de certeza que não será um encontro demasiado notável.

  • Das 16h00 às 18h00: O ponto alto deles


    Durante estas horas o homem regista os melhores níveis para ter sexo, apesar do dia de trabalho costuma apetecer-lhes um encontro longo e cheio de desejo e ação. Para elas também é um momento agradável, mas querem receber uma boa atenção, nada de sexo rápido, preferem um encontro longo para obter o clímax.

  • Das 22h00 às 24h00: Relaxados mas dispostos?


    Para os casais com filhos a partir desta hora os pequenos dormem e eles têm tempo para descansar e compartilhar um pouco. Nelas a hormona da melatonina aumenta gerando sono, no entanto sentem-se românticas e dispostas a ser queridas, eles estão mais relaxados mas também não tão sonolentos, ambos podem encontrar-se se o cansaço não for demasiado e ter uma ronda de sexo delicioso.

  • Durante a madrugada, sexo atípico, mas interessante


    Durante estas horas ambos dormem profundamente, mas se ele acordar para ir ao chuveiro e a vir semi nua pode ficar excitado e tentar um movimento. Entre acordada e a dormir ela poderá recebê-lo e obter um bom orgasmo com essa mistura de sono e sensações. Se a situação for ao contrário, a verdade é que lhe custará mais a ele acordar, a menos que tenha a sorte de contar com uma ereção mesmo nesse momento, assim o sexo interessante pode quebrar a rotina.

  • Cada um no seu próprio momento


    Muitos casais escolhem a hora do sexo segundo distintos factores: disponibilidade, ausência das crianças, etc, no entanto é interessante ter em conta a atividade do nosso corpo pois isto pode influenciar em obter orgasmos de mais prazer. 

  • Juntos experimentem e determinem.

    Qual é a melhor hora para ter sexo na vossa opinião?



    Fonte: umcomo

    Não quero ser homossexual ...

    homofobia internalizada.jpg

    Aqui fica mais um pedido de ajuda de um leitor do nosso BLOG.

    Aproveite e dê o seu apoio através de um comentário!

    Estes testemunhos são reais e poderão ajudá-l@ a compreender também os seus problemas...
    PARTILHE AS SUAS EXPERIÊNCIAS ... AJUDE OS OUTROS !!!
    (Nota: alguns destes pedidos serão publicados na Revista ANA de forma anónima)

    Boa noite. Tenho pesquisado sobre o meu problema na net desde à uns dias e encontrei o seu blog, talvez me pudesse esclarecer ou responder. Agradecia muito que me pudesse ajudar, pois tenho passado muito mal comigo mesmo ultimamente.

    Sou um rapaz, 18 anos. Quando era criança (7/8) numa brincadeira parva de criança tive experiências homossexuais, claro que nada de muito sério devido a minha idade na altura, com um colega meu, não sei ainda por que razão (certamente não foi por desejo sexual pois era ainda muito criança), talvez tenha sido só uma brincadeira ou um desafio estúpido que fazemos na inocência da infância. Andava num colégio só de rapazes, mal sabia o que era a homossexualidade, e tudo o que sabia de sexo tinha visto em filmes, televisão, nesses meios acessíveis a todas as idades. De qualquer forma cheguei em pouco tempo a conclusão que o que tinha feito era homossexual. Senti me arrependido e não me contive e tive de desabafar com os meus pais sobre o sucedido. Chorei muito nesse dia, de vergonha, de nojo, enfim, só sei que esse episódio certamente teve influencia na pessoa que sou hoje pela negativa. Os meus pais pareceram aceitar bem o que fiz, dizendo que estavam contentes até por saber que eu não tinha gostado de o fazer.

    No entanto, com o passar dos anos sempre vivi bem com isso, ou melhor, sempre ignorei esse acontecimento. Nunca me considerei homossexual, e já tive 2 namoradas. Não sou propriamente muito dotado para arranjar raparigas, mas conheço muitos amigos que sofrem desse problema também.

    O meu problema é que quando começei a ver pornografia na minha puberdade (14/15 anos talvez) eu sempre assiti a pornografia heterossexual, ou homossexual feminina. Mas com o passar do tempo acabei por ver algumas vezes pornografia bissexual ou mesmo com travestis (mas com aspecto feminino) e não senti repúdio ao ver.

    A minha angústia começou a uns dias quando me veio à cabeça que se calhar eu não sou heterossexual, devido a estes 2 assuntos que referi em cima. Isso para mim é um golpe muito duro, pode parecer parvo, mas é algo que me envergonha e muito. Sempre tive as típicas conversas de rapazes com os meus amigos a gozar com a homossexualidade. Hoje sinto me um hipócrita. O meu problema não é ter gozado com os homossexuais, o meu problema é eu gostar de ver pornografias relacionadas com a homossexualidade, ou mesmo ter experimentado em criança, apesar de não ter tido prazer nenhum em fazê-lo.

    Esse problema de criança que lhe falei anteriormente já praticamente o esqueci. Li sobre o assunto e até vi que acontece a muita gente e que não implica que essas pessoas sejam homossexuais, apenas é uma inconsciência que uma criança faz. Porém gostaria de saber a sua opinião sobre isto.

    Em relação ao outro da pornografia. Concluo dizendo que eu ja vi praticamente toda a pornografia que há para ver, dentro dos limites do bom censo como é obvio, e é mais aqui que reside o meu problema. Mas o estranho é que em nenhum momento da minha vida me senti homossexual, nunca olhei para um homem da mesma forma que olho para uma rapariga. Nunca me senti atraído por um homem. Porém, quando estou mais excitado, fico praticamente receptivo a todo o tipo de pornografia. Mas dúvido que gostasse de experienciar um ato homossexual ou com um travesti.

    Finalizo dizendo que eu não quero ser homossexual de todo, quero ser 100% heterossexual, e não ser 100% heterossexual deixa-me envergonhado comigo mesmo. Já li acerca da escala de Kinsey e gostaria de estar incluido no nivel 0, mas por uma porcaria de uns vídeos acabo por provavelmente não estar. Não tenho dúvidas que a minha preferência são mulheres, e esta situação toda tem sido angustiante para a minha vida

    Acha que devia marcar uma consulta? Ou acha apenas que o meu problema reside no facto de ser demasiado viciado em pornografia?

    A NOSSA RESPOSTA

    Caro leitor

    tal como refere, de acordo com a escala de Kinsey, e ao contrário do que muitas pessoas pensam, existem muitas variantes na orientação sexual, não se limitando a uma visão dicotómica e redutora de que ou se é Heterossexual ou Homossexual. Além disso, muitas pessoas não se identificam com nenhum destes “rótulos”.

    O que é diferente da maioria provoca espanto, sejam elas minorias raciais, sociais, religiosas ou de orientação sexual, porém isso não quer dizer que sejam mais ou menos “normais” que os demais. Pertencer a uma minoria significa ter que enfrentar esse preconceito que, apesar de descabido, ainda existe.

    Felizmente, desde 1973, a homossexualidade deixou de ser considerada uma perturbação mental, pela generalidade das associações de médicos e profissionais de saúde.

    Muitos rapazes e raparigas, durante a infância, e mesmo adolescência, sentem atracção sexual e chegam mesmo a ter experiências de cariz homossexual, mas não são gays nem lésbicas. Muitos adultos também sentem atracções ou têm experiências do tipo homossexual, sem que se considerem eles próprios gays ou lésbicas.

    Considera-se que uma pessoa será exclusivamente homossexual se, perante possibilidade de escolha, apenas se sente atraída e teve comportamentos sexuais, afetivos e amorosos, com pessoas do mesmo sexo ou género. Independentemente de se encontrar, ou não no nível 0, da escala de Kinsey, o mais importante é que o leitor saiba respeitar o seu organismo e as suas vontades, sem se culpabilizar por isso. Só assim conseguirá conhecer-se realmente e escolher sua verdadeira sexualidade, quer seja homo, hetero ou outra coisa qualquer.

    Pior que viver a homofobia exterior é ter de lidar com a homofobia internalizada, ou seja, aquela que vem de dentro da própria pessoa. O que acontece na sua intimidade só a si lhe diz respeito! Pondere procurar ajuda para o orientar a lidar e viver com a sua sexualidade de forma mais saudável.

    Fernando Eduardo Mesquita

    Psicólogo - Sexólogo Clínico
    Tel: 969091221

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    Amor sem Sexo pode dar certo?



    Embora um casal sem sexo possa estar mais vulnerável a problemas, este deve ser visto como um complemento e não como “A RELAÇÃO”! O importante é que cada um se comprometa consigo mesmo, com o parceiro, e com o vínculo entre ambos. Ou seja, que compreenda que o sexo deve ser apenas mais um entre os vários elementos da relação, tais como amor, confiança, companheirismo, admiração e partilha.

    Apesar de ser inegável a importância do sexo para o fortalecimento dos laços de confiança e união no casal, existem relações amorosas felizes sem que ele esteja presente.

    Tudo depende do conceito que cada um tem de sexo! Se acreditamos que implica sempre a existência de penetração limitamos a oportunidade de descobrir novas experiências e sensações.

    Quando há dissonância entre as vontades e conceitos do casal, relativamente ao sexo, surgem os problemas, pois isso reflete que pelo menos um deles não vê as suas necessidades satisfeitas.


    Solução? Não existem receitas milagrosas! Mas, conversar sobre sexo pode ajudar muito!




    Dr. Fernando Eduardo Mesquita

    Psicologia Clínica / Sexologia Clínica
    Terapia Cognitivo Comportamental / Terapia EMDR

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    Como lidar com um ciumento?

     


    Namorar com alguém ciumento pode ser extremamente difícil, cansativo e pouco saudável. Quando em excesso, os ciumes tendem a prejudicar, causar problemas, ou até ser motivo para o fim de uma relação. A causa deste sentimento varia para cada pessoa, porém os ciúmes em excesso revelam, frequentemente, falta de confiança, insegurança e baixa auto-estima. Um parceiro inseguro pode ser destrutivo, irritante, invasivo e extremamente chato.

    Se mantém uma relação amorosa com um ciumento e deseja fazer "tudo por tudo"para que essa relação dê certo, veja agora o que pode fazer para lidar com um namorado ciumento:

    1. Aceite o problema

    Se tem consciência dos ciúmes excessivos do seu parceiro, pergunte-se se realmente o ama e se deseja manter uma relação com alguém assim. Se a resposta for sim, e deseja que essa relação dê certo, terá que ter muita paciência, e aos poucos ir ganhando a confiança e mudando esta situação. No entanto, é muito importante manter a calma e saber que isso não mudará do dia para a noite. Aceitar significa evitar discutir sobre este assunto com o seu namorado.

    2. Qual é o problema?

    Ninguém pode resolver um problema sem saber qual é! Descubra o motivo pelo qual ele sente tantos ciúmes… problemas na infância, com a ex-namorada, insegurança, baixa estima? Tente descobrir, pois assim será mais fácil de resolver.

    3. Coloque o seu namorado para cima

    Os ciúmes muitas vezes são provocados por sentimentos de insegurança. Alguns especialistas acreditam que a melhor forma de fazer com que o outro se sinta mais seguro é a comunicação. Quanto mais sincera e saudável for a conversa no casal, maior será a confiança entre os parceiros. 

    Quando sair sem ele, envie uma mensagem de vez em quando ou ligue, não por obrigação, mas para mostrar que, apesar de se estar a divertir, está a pensar nele. Mas lembre-se que não precisa ficar "colada" a ele, e nem permitir que ele ande sempre "colado" a si, querendo saber cada passo que você dá. É importante manter algum nível de independencia.

    4. Escute o que ele tem a dizer

    A melhor forma de descobrir o real motivo dos ciúmes é conversando. Você nunca entenderá o motivo pelo qual ele sente tantos ciúmes, e nem o que faz para que isso aconteça, sem conversar. É normal que quando ele começa com "suspeições e ameças" que acabe por se deixar levar na "onda". Porém, desta forma nunca conseguirão resolver um problema tão importante.

    5. Não faça joguinhos

    Tentar provocar ciumes no companheiro, para pôr à prova o seu amor, é um jogo perigoso, principalmente se ele já for ciumento. Flertar com outros homens na sua presença, ignorar as suas ligações e mensagens e brincar com os seus sentimentos são coisas muito perigosas, porque ele pode levar isso muito a sério e exacerbar os seus ciumes. 

    6. Seja sincera

    Um namorado ciumento está sempre desconfiado mesmo quando a parceira é a pessoa mais sincera do mundo, por isso procure ser o mais sincera possível. Não esconda nada dele, isso irá apenas criar tensão e provavelmente será mais um motivo para começar uma discussão. A melhor coisa é ser sempre honesta e aberta em relação aos seus sentimentos e acontecimentos do dia a dia.

    7. Coloque algumas regras

    Isso serve para ambos! Estabelecer regras bem definidas sobre o que cada um pode ou não fazer. Se os dois realmente se preocupam um com o outro, seguir essas regras irá prevenir futuras discussões.

    8. Envolva-o

    Para que um namorado ciumento se sinta cada vez mais seguro, é importante que o companheiro o envolva. Faça com que ele sinta que faz parte da sua vida, apresente-lhe os amigos, familiares, colegas de trabalho e lugares que frequenta por exemplo. Com isso, mostra-lhe que não tem motivo para ser paranoico e desconfiado.

    9. Mostre que ele é o seu namorado nas redes sociais

    Hoje em dia, praticamente todo mundo está conectado às redes sociais, e dentro dela temos nossos amigos, familiares, colegas e muitas vezes até ex-namorados, por isso uma ótima maneira de aliviar os ciúmes do seu namorado é colocá-lo em evidência nas redes sociais.

    Assuma o relacionamento no mundo virtual, coloque fotos de vocês, faça com que ele veja que você está mostrando para todos que ele é o seu namorado, que o ama e tem orgulho de estar com ele.

    10. Tranquilize o seu namorado ciumento

    É sempre bom lembrar ao seu namorado o quanto o ama, que sempre estará presente quando ele precisar e enfrentarão os problemas junto. Não esqueça de fazer com que ele se sinta mais seguro em relação a você e ao relacionamento dos dois.

    Nas discussões, tranquilize-o em vez de colocar “mais lenha na fogueira”.

    Essas são apenas algumas dicas para lidar com o seu namorado ciumento, porém é essencial ter muita calma e paciência, afinal, as pessoas não mudam do dia para a noite.




    VEJA TAMBÉM:
    - Ciumes e baixa auto-estima
    - Ciume

    Você é uma pessoa controladora?


    Ter uma vida organizada é algo que muitos de nós almejam, porém poucos conseguem. Isso acontece porque é preciso ter disciplina, uma mente analítica, boa vontade e persistência, o que nem sempre é fácil, desejável ou agradável.
    Quem tem a capacidade de organizar a rotina consegue realizar muitas coisas e assumir diversas responsabilidades. Porém, quando controlar se torna o centro da vida e a única realidade, essa pessoa pode simplesmente perder de vista o essencial e, assim, sofrer uma série de malefícios, incluindo crises de ansiedade, doenças e até rompimentos afetivos.
    Veja abaixo algumas características que podem sugerir que uma pessoa é controladora.
    • 1
      Invasão de privacidade - se não confiamos no outro, iremos querer controlá-lo. Para isso funcionar, teremos que obter o máximo de informações possíveis, levando-nos a ações pouco éticas, como invadir contas de email ou de redes sociais, bisbilhotar carteiras e telemóveis, ou ainda especular com conhecidos. Este tipo de atitude pode não ser descoberta, mas com certeza semeia a discórdia e cria um abismo entre você e a pessoa vigiada, pois a sua desconfiança modifica o seu comportamento e a entrega ao relacionamento não é a mesma. Fora as brigas que acontecem apenas por causa de suas impressões e não devido a fatos reais.
    • 2
      Falta de limites - se achamos que temos o direito de controlador o outro, podemos muitas vezes tomar decisões à revelia dele ou contar sobre a sua vida íntima, sem pensar nas consequências emocionais para a pessoa envolvida.
    • 3
      Sentimento de omnipotência - quando temos muita eficiência, podemos propagar a falsa ideia de que somos insubstituíveis. Assim, acreditamos que somos "donos da verdade", não aceitando ideias nem sugestões alheias, por melhores que sejam. Além disso, existe a tendência de passar literalmente a mandar nos outros, exigindo que façam e vivam como nossa imagem e semelhança.
    • 4
      Medo da novidade - se gostamos de controlar, isso significa que as coisas devem sempre acontecer de determinada forma, a rotina precisa permanecer, imprevistos não podem surgir. Porém, a vida não é um programa de computador (e mesmo este muitas vezes prega-nos partidas!). O fato é que se algo, fora de nosso planeamento aparece, perdemos o equilíbrio, ficamos nervosos, tensos, lutamos contra ao invés de simplesmente lidar com a questão e nos adaptarmos.
    • 5
      Sobrecarregamento - se partimos do pressuposto de que as pessoas não são confiáveis ou não irão fazer as coisas certas (leia-se "do nosso jeito"), a tendência é acumularmos cada vez mais funções, tarefas, atividades e responsabilidades, ficando exaustos e insatisfeitos. Afinal, acabamos por não conseguir relaxar, nem nos divertirmos, pois sempre haverá sempre algo para ser feito, analisado, supervisionado, acompanhado. Nestas horas, aprender a delegar é uma atitude salvadora.
    Se reconheceu em algum desses itens? Veja algumas dicas para usar apenas o lado bom do controle:
    • Humildade - lembre-se que o mundo não gira à sua volta, assim, nem tudo depende de si e, errar é normal e esperado, não significando que você sejo menos por causa disso.
    • Liberdade - deixe as pessoas expressarem-se livremente. Você só vai descobrir se alguém realmente é bom o deixar mosstrar  do que é capaz. Se você tomar sempre a dianteira, nunca será surpreendido.
    • Paz de espírito - faça Meditação, relaxamento, Yoga, Tai Chi Chuan, tome florais, faça terapia, tire férias, fique em contato com a natureza. O importante é ter calma e tranquilidade, pois suas ações serão mais certeiras e você sofrerá menos.
    • Diversifique - não resuma sua vida a atividades úteis. Coloque cor, alegria e diversão nela, fazendo outras coisas, inclusive aquelas que não vão levá-lo a lugar nenhum, mas que lhe trarão mais satisfação pessoal.

    Fonte: Vanessa Mazza, personare


    Que tipo de amor você atrai?


    Às vezes perde a esperança? As pessoas e situações parecem todas erradas? Parece que o destino armou uma grande conspiração contra sua vida amorosa?
    Pois saiba que, muitas vezes, as nossas escolhas e a forma como encaramos o mundo influenciam em muito as nossas relações.
    Este não é um teste definitivo. Pode ser feito em diferentes fases da vida para que possa reavaliar os seus pensamentos e sentimentos mais recorrentes e profundos.
    No entanto, para que ele o ajude neste momento, é preciso que seja o mais sincero nas respostas. Não tente encontrar a resposta certa e sim a sua resposta. Não é para julgar o seu coração e sim para clarear os seus sentimentos que ele serve. Por isso, pode assinalar respostas que – racionalmente – não gostaria de assinalar, porque sente que deveria pensar diferente. Neste caso, aproveite o ensejo para se conhecer mais e chegar mais perto de seu universo de amor.

    Pegue um lápis e uma folha de papel para anotar suas respostas. No fiml, some o número de vezes que escolheu de cada letra (“a”, “b” ou “c”) e veja a interpretação do seu resultado.


    01. Quando alguém lhe conta sobre um longo casamento feliz, bem-sucedido, sem deslealdades, você pensa:
    a) Vamos ver até quando isso vai durar!
    b) Ah, tá! E você acredita mesmo nisso?
    c) Poxa, olha só: mais um prova de que é possível ser feliz no casamento mesmo depois de todos esses anos.
    02. Que tipo de amor você deseja viver?
    a) Um amor que seja eterno enquanto dure!
    b) Um amor que me convença de que há vida depois do casamento.
    c) Um amor em que haja entrega total, e um viva para o outro.
    03. Quando conhece uma pessoa interessante e percebe que ela está totalmente disponível e querendo muito investir numa relação, você:
    a) Sente uma mistura de medo e atração. Percebe que quer tentar, mas fica com um pé atrás porque pode ser que esse desejo tão grande faça com que você se sinta preso.
    b) Sente-se sufocado, achando que tudo está acontecendo rápido demais. Procura evitar a pessoa e manter-se longe dela, apesar de considerá-la interessante.
    c) Sente vontade de investir também. Fica ainda mais a fim e seguro por perceber a reciprocidade.
    04. Quando conhece alguém interessante, mas que deixa muito claro que não quer assumir compromisso, você:
    a) Sente medo de se envolver, mas também uma vontade maior de investir, de tentar. Quer averiguar melhor seus sentimentos e os da outra pessoa.
    b) Sente-se desafiado, como se este “desinteresse” do outro fosse uma motivação a mais para você querer. Faz de tudo para conquistá-lo.
    c) Sente-se que se desinteressa rapidamente, já que deseja viver um grande amor e quer encontrar alguém que queira o mesmo.
    05. Quando fica sabendo de um marido que traiu e sacaneou a esposa, você pensa:
    a) Que pena que tantos homens traiam e que seja tão difícil encontrar um em quem possamos confiar.
    b) Ah! Todos os homens são sacanas e traem suas esposas, mais cedo ou mais tarde.
    c) Tomara que eles se entendam e se reconciliem e ainda bem que nem todos os homens são assim.
    06. Quando fica sabendo de uma esposa que traiu e sacaneou o marido, você pensa:
    a) As mulheres estão cada dia menos tolerantes e mostrando mais sua insatisfação de forma equivocada. Mas ela deve ter tido seus motivos para fazer isso.
    b) As mulheres estão traindo tanto quanto os homens. Hoje em dia, não se pode confiar em mais ninguém.
    c) É triste ver as pessoas se magoando tanto. Tomara que eles conversem e se entendam.
    07. Quando vê um casal fazendo de tudo para salvar a relação, você pensa:
    a) Não sei se eu faria tanto. Acho que quando começa a dar errado, dificilmente se consegue resgatar o que havia de bom.
    b) Jamais me sacrificaria desse jeito. Se não está bom, separa!
    c) Eu também faria de tudo, porque o amor vale qualquer esforço.
    08. Quando conhece alguém interessante, mas cheio de problemas, triste, vivendo uma fase difícil, você:
    a) Pensa bem se vale a pena investir, se a pessoa realmente está pronta para uma relação e se você deseja estar ao lado dela neste momento.
    b) Pensa que cada um deve cuidar de seus problemas e que a relação precisa ser feita somente de bons momentos. Assim, o melhor é desistir antes mesmo de começar.
    c) Pensa que o amor é capaz de tudo e que juntos vocês conseguirão superar todas as dificuldades.
    09. Quando conhece alguém interessante, bem-sucedido, com auto-estima elevada e de bem com a vida, você:
    a) Sente-se atraído, mas fica pensando se tudo isso pode ser possível, se não é muito bom pra ser verdade.
    b) Até quer ficar com esta pessoa, mas prefere não se envolver demais para não correr o risco de se apaixonar e sofrer mais tarde, seja porque a relação pode acabar, seja porque você pode se sentir inseguro com tanta segurança dela.
    c) Pensa que seria ótimo ficar com ela porque assim você também se sentirá muito bem e finalmente será feliz numa relação.
    10. Quando lembra das relações que já viveu e das vezes que não deu certo e você sofreu, você:
    a) Sente que tudo bem, que apesar de não querer sofrer de novo, todo mundo passa por isso.
    b) Sente que não está disposto a sofrer de novo! Que não vai deixar ninguém te magoar novamente.
    c) Sente que tudo vale a pena se for por amor, até sofrer. Sempre vai tentar de novo!

    RESULTADO


    A maioria de suas respostas foi a letra “a”.
    Muito provavelmente, costuma atrair pessoas interessantes, que vão deixando a relação acontecer, sem se preocuparem tanto em rotular, assumir compromisso logo ou definir prazos para que as coisas aconteçam. Até certo ponto, essa situação pode ser confortável, mas chega um momento em que passa a te incomodar, porque você sente falta de definições, de clareza na relação. Ou ainda, pode atrair pessoas que desejem assumir logo a relação, o que faz com que você se defenda e repense se é exatamente isso que deseja. O fato é que você mesmo ainda não tem certeza se está realmente disponível para viver um grande amor, porque nem sempre quer se dispor a superar os obstáculos que surgem pelo caminho trilhado a dois. Isto é, apesar de se envolver e de querer amar e ser amado e apesar de conseguir ponderar bem as circunstâncias, você entra numa relação pela metade; deixa um pé fora, para caso precise fugir ou romper. Tem medo de acreditar demais. Prefere desconfiar um pouco para não ser pego de surpresa. Claro que isso pode ser bom, muitas vezes; pode mesmo evitar sofrimentos desnecessários, mas pode também se tornar uma armadilha, uma forma de se proteger do que, na verdade, nem representa perigo. E daí, você pode terminar desperdiçando uma chance de viver o amor que tanto deseja. Apenas cuide, portanto, de encontrar o equilíbrio entre confiar e manter-se alerta. No mais, continue deixando acontecer…
    A maioria de suas respostas foi a letra “b”
    É bem provável que você não se relacione longamente. Ou melhor, ou tem relacionamentos curtos, terminando um e começando outro sem parar, ou está só há algum tempo. É do tipo que não está disposto a abrir mão de sua rotina e de seus compromissos por causa de outra pessoa, especialmente quando essa pessoa não lhe der o prazer que você deseja ter nos encontros amorosos. O problema é que isso, em geral, esconde um medo enorme de se entregar e sofrer. Essa descrença no amor é mais um modo de camuflar algum outro sentimento mal-resolvido do que uma ‘não-vontade’, como você quer demonstrar. Portanto, certamente você atrai pessoas ansiosas, carentes, que te solicitam bem mais do que você está disposto a se dar e, daí, rapidamente rompe a relação ou se sente consumido por ela. Por outro lado, você gosta de seduzir, de exercitar sua capacidade de atrair pessoas interessantes. E elas aparecem e se sentem atraídas por você, o que sempre deixa no ar uma sensação de mistério, porque ao mesmo tempo em que você parece querer, foge e não aposta todas as suas fichas numa pessoa por muito tempo. Nas primeiras dificuldades, o mais certo é que você inicie um novo processo de sedução, com outra pessoa. Procure se entregar um pouco mais e verá que o amor pode ser bem mais gostoso do que você imagina!
    A maioria de suas respostas foi a letra “c”
    Você está definitivamente seduzido pelo amor, pronto a se entregar à primeira chance que ele te der. Entretanto, o que parece ser a melhor coisa do mundo pode se transformar numa espécie de afogamento se você “for com tanta sede ao pote”, como diz o ditado. Desejar viver um grande amor é ótimo, desde que você não esteja ansioso demais, não coloque toda a sua vida na dependência desta possibilidade. Claro que acreditar no amor é fundamental para que se possa vivê-lo e isso é um ponto muito favorável em você. Parabéns! Mas quando não existe consciência alguma de limite interno, o mais provável é que você atraia pessoas que ultrapassem seus limites sem que você perceba e tenha tempo de barrá-las. Quando se dá conta, já foi violentado, magoado, desrespeitado… e fica com a sensação de que amar é sofrer ou de que esta é sua sina: amar sem ser correspondido, e ainda exaltando tamanha dor de modo poético e trágico. Além disso, também pode atrair pessoas tão ansiosas quanto você, com quem você se mistura tão indefinidamente que termina perdendo a noção de seus contornos, tornando o encontro simbiótico e empobrecido. Não é troca e sim consumação. Fique atento aos limites e, no mais, continue apostando na grandeza e na força do amor.
    Autoria do teste Rosana Braga

    Dr. Fernando Eduardo Mesquita

    Psicologia Clínica / Sexologia Clínica
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    NUNCA diga isto a um filho!

    7 frases que os pais jamais devem dizer aos seus filhos

    Na hora de uma briga, no calor da emoção, muita coisa pode ser dita. Normalmente as pessoas entendem, um tempo depois, que tudo não passou de um mal entendido e que as frases ásperas foram um erro. Acontece, no entanto, que no caso de crianças, especialmente as bem pequenas, não há formas de voltar atrás.

    De acordo com especialistas, é por isso que os pais precisam ter paciência, respirar fundo e só então chamar os filhos para conversar. Essa é a melhor forma de evitar ofensas e agressões, além de ser a melhor maneira também de conseguir resultados positivos de um pequeno. Até porque, quando a raiva ou a contrariedade falam mais alto, é possível dizer algumas coisas expressamente proibidas de serem mencionadas a uma criança!

    Veja, na lista que preparamos, o que você nunca, jamais, sob quaisquer circunstâncias, deve dizer a um baixinho:

    1. Você nunca faz nada direito


    Essa é uma afirmação pesada até mesmo para os adultos e, quando dita a uma criança, pode comprometer seus rendimentos futuros. Se o baixinho errou uma ou várias vezes, tente mostrar a ele que existem outras maneiras de se fazer o que lhe foi proposto.

    2. Eu gostaria que você fosse mais parecido com seu irmão


    Pessoas são completamente diferentes umas das outras, mesmo no caso de gêmeos idênticos. Então, não vale fazer comparações entre irmãos, independente da situação em que estiver sendo debatida!

    3. Você é gordo/feio/idiota


    Dizer para uma criança que ela tem características negativas é péssimo. Palavras assim podem destruir a auto-confiança que elas estão construindo. Além disso, os filhos acreditam nas frases que os pais dizem, especialmente quando são pequenos. Assim, preste atenção: existem outros jeitos de dizer aspectos negativos dos filhos e é sempre ideal reconhecer os pontos fortes do que enfatizar os fracos.

    4. Eu tenho vergonha de você


    Gritar, pular, correr e espernear em público são atos feios para os adultos, mas podem ser simplesmente um pedido de atenção por parte dos pequenos. Ao invés de bater ou mesmo dizer coisas pesadas, como essa frase clássica que destacamos, é possível fazer com que esses comportamentos sumam apenas dedicando maior tempo e atenção à criança.

    5. Eu queria que você nunca tivesse nascido

    Essa é uma das frases que não podem ser ditas nem de brincadeira! Toda criança precisa ser desejada e querida, independente dos erros que ela possa vir a cometer. Essa é realmente um expressão que pode trazer sérios problemas à cabecinha dos pequenos.

    6. Eu cansei, não te amo mais

    Quando é uma criança que diz isso, a atitude até é considerada normal, uma vez que elas são pequenos seres impulsivos e totalmente movidos pela emoção. Mas, quando quem fala isso é um adulto, a coisa muda de figura, até porque se trata de uma atitude infantil. A reação correta, de acordo com especialistas, é que os pais expliquem detalhadamente por que os seus filhos não podem fazer determinada coisa, e não responder a eles da mesma forma.

    7. Não chore, não é nada sério

    Subestimar os sentimentos das crianças é outra coisa abominável. Isso porque, embora sejam pequenas, elas são capazes de sentir tantas emoções quanto um adulto. Além disso, por ainda não serem maduras, ainda passam por outros tipos de medos e anseios próprios do crescimentos. Conflitos internos não devem ser desprezados, mas resolvidos da melhor maneira possível.



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