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Filha quer ver o meu pénis


"A minha filha quer ver o meu órgão genital"

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“Sou casado, tenho uma filha de três anos
e estou um pouco chocado com uma situação.
Ela pediu-me que lhe mostrasse o pénis.
Eu não sei se o devo permitir, pois sinto-me muito atrapalhado.”
C.P. - Fafe


A nossa resposta

Caro leitor

a idade dos três anos é, geralmente, uma época em que aumenta a curiosidade sobre a diferença de géneros (os meninos e as meninas). Esta será uma primeira conversa, entre muitas, que terá pois as crianças questionam-se constantemente sobre o mundo que as rodeia. É normal as crianças quererem conhecer a anatomia do sexo oposto, não só para satisfazerem a curiosidade sobre os seus pares, mas também sobre os seus próprios corpos.

A sua filha tem uma vulva tal como tem um cotovelo, um ombro e um nariz, e o leitor um pénis. Se não se sente confortável em mostrar o seu corpo e julga que se irá sentir atrapalhado, será melhor informá-la recorrendo a um bom livro de educação sexual adequado para a idade dela.

Os comentários negativos ou o pouco à vontade que possa ter nestas situações enviam a mensagem que as funções corporais são desagradáveis. A forma como abordar esta questão vai determinar o quão confortável ela se sentirá, no futuro, em fazer-lhe perguntas e partilhar informações sobre a sexualidade.

Obrigado pela sua questão

Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221


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Perguntas & Respostas - Nunca namorei




"Tenho 13 anos e nunca namorei"

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"Tenho 13 anos e nunca namorei.
Todas as minhas amigas já namoraram ou beijaram um rapaz, eu não encontro nenhum rapaz que ache interessante nem nenhum se interessou por mim.
Começo a ter medo que eu não seja normal."
Existe algum tipo de risco?"


A nossa resposta


O que não é normal é teres medo, por não teres iniciado a tua vida amorosa na mesma idade que algumas das tuas amigas. O primeiro amor surge naturalmente, geralmente, quando menos se espera. Não existe uma idade certa para as pessoas terem a primeira paixão, namoro ou início da vida sexual.

Por ser uma mistura muito subjectiva de sensações é difícil descrever o que é estar apaixonado. Mas, certamente que quando aparecer “alguém especial”, e esse sentimento te “tocar à porta”, vais reparar que sentes algo de diferente por essa pessoa. A paixão é um sentimento que não tem que ver com a razão, foge a todas as lógicas e, por isso, não podes forçar-te a ficar apaixonada por alguém que não desejas.

Por vezes, quanto mais uma pessoa deseja começar a namorar mais difícil se torna, pois deixa de agir naturalmente por sentir uma grande pressão nesse sentido que, se não acontecer, apenas serve para aumentar a sua frustração. A melhor opção é agires naturalmente e não te sentires pressionada a fazer algo só porque algumas das tuas amigas o fazem.
 
Obrigado pela questão,


Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221



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Quando perder a virgindade?



A iniciação sexual em Portugal começa nos rapazes por volta dos 17 anos e nas raparigas na casa dos 20 anos. Os dados são oficiais, do Instituto Nacional de Estatística (2001). E embora a tendência seja para a vida sexual se iniciar cada vez mais cedo, para o sexólogo Fernando Mesquita a idade é indiferente: "Não há idade certa... o importante é que considerem que estão preparados e desejam começar a sua vida sexual. Na realidade, muitos dos jovens que não iniciam a sua vida sexual apontam como aspectos o facto de ainda não terem encontrado a pessoa certa, porque se sentem demasiadamente novos para tal ou, pura e simplesmente, porque ainda não tiveram oportunidade para isso".

Além disso, salienta a importância de ser um acto planeado: "É importante que seja uma decisão pensada e tomada pelos dois, não porque apenas um deles quer mas sim porque é desejado por ambos. Normalmente, existe uma grande pressão, por parte do rapaz, para iniciarem a vida sexual, muitas vezes a rapariga acaba por "ceder" ao que considera ser uma prova de amor, embora nem sempre se sinta preparada para tal".

Outro factor importante que o sexólogo saliente é haver entre o casal uma relação afectiva forte: "O início da vida sexual é usado como uma descoberta da sexualidade e do corpo do/a parceiro/a. Penso que é importante que os jovens aprendam a valorizar a parte afectiva da relação e que não a encarem somente como algo mecânico ou apenas como uma "curte" ou "ficar com". Se tiverem uma relação afectiva bem estabelecida, se algo correr mal "na primeira vez", será mais fácil ultrapassarem essa dificuldade".

Se não houver essa afectividade e a primeira relação sexual não correr bem, o que ocorre, normalmente, é "haver rejeição e critica".

A virgindade já não tem o mesmo peso de há 15 ou 20 anos, mas Fernando Mesquita afirma que ainda existe preconceito na sociedade. "Infelizmente, muitos adultos ainda não estão preparados para aceitarem essas diferenças, e isso faz com que muita informação que seria importante chegar a estes jovens acabe por ser escondida", refere.

Mafalda Teixeira defende que ainda há um atraso na mentalidade dos portugueses e que não interessa a idade com que se inicia a vida sexual: "Depende de mulher para mulher. Independentemente da evolução dos tempos, cada qual o faz de acordo com a sua formação, educação, e quando se achar preparado".

A actriz refere que é importante a informação sexual junto dos mais jovens. "Há casos de raparigas que são mães aos 13 e aos 14 anos, e isso é muito cedo. Acho que não idade para iniciar a vida sexual, mas ser mãe é outro assunto. Por isso, penso que deveria haver mais informação junto dos jovens", adianta.

Para Mafalda Teixeira, a primeira vez foi muito especial: "Acho que tem que ser especial, é uma parte da nossa vida que fica para sempre marcada e que devemos recordar de forma bonita". A minha primeira vez foi pensada e estava numa relação estável, acho que foi de encontro com as circunstâncias que estava a viver", remata.
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Entrevista dada a Andreia Caturna Martins, Jornal 24 horas (09/04/2010)


Preservativos nas escolas ...

O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, considerou hoje que a distribuição de preservativos nas escolas prevista no projecto de lei do PS sobre educação sexual “não é positiva” e “é uma questão lateral”.

Paulo Rangel adiantou que o PSD terá “uma posição global” sobre o projecto de lei que está em discussão na especialidade, dando liberdade de voto ao seus deputados para seguirem ou não essa posição.

Questionado pelos jornalistas, no Parlamento, sobre a possibilidade de haver distribuição de preservativos nas escolas, Paulo Rangel respondeu: “É uma questão sinceramente que eu julgo que não é positiva neste momento”.

"A distribuição de preservativos nas escolas não é uma questão positiva porque nós achamos que a escola é um espaço que tem outras finalidades que não justamente a de fazer a distribuição de preservativos”, justificou.

Contudo, o líder parlamentar do PSD desvalorizou essa questão: “O essencial é que estamos a discutir uma lei de educação sexual, não estamos a discutir a bandeira dos preservativos”.

“A lei de educação sexual é uma coisa estrutural e nós fazemos uma avaliação global dessa lei. A nossa predisposição é muito favorável a que se dê finalmente este passo e por isso até votámos a favor desta proposta inicialmente. Questões como essa são laterais, temos que vê-las no equilíbrio global”, disse.

De acordo com o social-democrata, o PSD “pôs algumas condições” para votar a favor da lei na votação final global, mas não estavam relacionadas com a distribuição de preservativos, antes “com a liberdade dos pais e com uma certa autonomia dos estabelecimentos de ensino”.

“Na votação na especialidade não estão a cumprir-se e portanto nós estamos a ficar muito pouco receptivos a esta lei de educação sexual”, acrescentou, lamentando que “neste momento as posições estejam muito extremadas e que, ao contrário daquilo que nos foi antecipado numa fase inicial, não esteja a haver abertura para votar as propostas vindas do PSD.

“Tomaremos uma posição global. Na questão da educação sexual damos sempre, como em todas as matérias que têm relevo moral, liberdade de voto, mas o partido terá uma posição, depois os deputados podem segui-la ou não” concluiu.

Por outro lado, questionado sobre a oposição do PS à audição parlamentar do membro nacional da Eurojust, Lopes da Mota, Paulo Rangel sublinhou que não foi o PSD a pedir essa audição, mas que não vê “nenhum problema” a que se realize e por isso vai votar a favor do requerimento do CDS-PP.

Interrogado se uma audição parlamentar não se sobrepõe ao processo disciplinar instaurado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o líder parlamentar do PSD respondeu: “Podíamos esperar pelo fim do processo disciplinar, mas se ela decorrer ao mesmo tempo as competências políticas não se confundem com as competências administrativas da PGR e por isso não há nenhuma razão para negar essa audição”.

Para o PSD, no entanto, não é necessário ouvir o procurador Lopes da Mota para defender que seja afastado das funções que ocupa na Eurojust: “Uma pessoa que admite ela própria que usou indevidamente o nome de um ministro e até do primeiro-ministro e que tem o cargo de representação internacional que tem o procurador Lopes da Mota não está em condições de se manter no cargo”.

“O que é lamentável é que o PS esteja a passar por cima de uma coisa gravíssima para a imagem externa do Estado português e para a confiança nas instituições e que está a causar um mal-estar na União Europeia, em particular, nos círculos judiciais do Eurojust. Está a causar muito mal-estar a circunstância de terem como presidente alguém que neste momento há assumiu que utilizou indevidamente nomes de membros do Governo português”, alegou Paulo Rangel.

In Destak, 18 Maio 2009

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