Casamento sem sexo?
Existe mesmo?
Para alguns, pode parecer estranho...
Mas, para outros, é extremamente familiar, pois vivem exatamente isso:
um casamento sem sexo!
É difícil saber com exatidão quantos casais vivem sem manter relações sexuais. Algumas pesquisas referem que aproximadamente 11% dos casais não tem relações sexuais há mais de um ano. Na prática clínica, é possível ouvir relatos de casais que não têm relações há anos.
O que leva um casal a permanecer junto nestas circunstâncias?
Alguns permanecem casados pelo desejo de manter a família, outros pela cumplicidade afetiva, outros, ainda, pelo medo de viverem sozinhos. Existem aqueles também, que ficam juntos pelos filhos. O fato é que, mesmo quando dizem que há amor, muitos casais não praticam sexo.
O que leva um casal a permanecer junto nestas circunstâncias?
Alguns permanecem casados pelo desejo de manter a família, outros pela cumplicidade afetiva, outros, ainda, pelo medo de viverem sozinhos. Existem aqueles também, que ficam juntos pelos filhos. O fato é que, mesmo quando dizem que há amor, muitos casais não praticam sexo.
O desgaste promovido pela rotina, o stress e o cansaço do dia a dia são os principais vilões nestes casos. Muitas pessoas acomodam-se e vão espaçando a atividade sexual. E quanto menos sexo fazem menos desejo sexual têm, pois está comprovado que a baixa frequência sexual leva à diminuição do desejo.
Alguns casais têm uma vida sexual pouco intensa desde o início da relação e, com o passar do tempo, a ausência de momentos de sexo é cada vez maior. É lógico que existem diversos motivos para o fato. Muitos pares relatam que após a chegada dos filhos passaram a vivenciar apenas o papel de pai e mãe, deixando adormecer o homem e a mulher dentro de si. Outros, com o passar do tempo deslocam a libido para a profissão e para a vida familiar.
É muito comum também que, após algum tempo de casados, os parceiros engordem. As mulheres que sempre foram cobradas pela sociedade para ter um corpo perfeito evitam mostrar o corpo aos parceiros. Isso acaba por ter um impacto negativo não só no seu desempenho, como também na frequência sexual.
Na verdade, todos estes exemplos podem ser apenas a manifestação de uma causa muito mais profunda. Cada um dos cônjuges pode ter conflitos intrapsíquicos que interferem negativamente no seu desejo sexual.
Outro fator que merece ser citado e considerado é a história do sexo no casamento. Assim, poderemos entender o porquê de tanta falta de desejo, erotismo, tesão e namoro entre os casais.
A instituição casamento foi criada na idade média para atender os interesses políticos e económicos daquela época. Era comum os noivos conhecerem-se no dia da cerimónia, portanto não havia nenhum vínculo afetivo, nem sexual, entre eles. O objetivo do sexo no casamento era meramente a procriação. Assim, os filhos cresciam vendo o distanciamento afetivo e sexual dos pais. Desta forma, este hábito foi-se prolongando de geração em geração, fazendo parte do inconsciente coletivo de homens e mulheres. Assim, muitos casais acabam por repetir este padrão de comportamento.
Na verdade, todos estes exemplos podem ser apenas a manifestação de uma causa muito mais profunda. Cada um dos cônjuges pode ter conflitos intrapsíquicos que interferem negativamente no seu desejo sexual.
Outro fator que merece ser citado e considerado é a história do sexo no casamento. Assim, poderemos entender o porquê de tanta falta de desejo, erotismo, tesão e namoro entre os casais.
A instituição casamento foi criada na idade média para atender os interesses políticos e económicos daquela época. Era comum os noivos conhecerem-se no dia da cerimónia, portanto não havia nenhum vínculo afetivo, nem sexual, entre eles. O objetivo do sexo no casamento era meramente a procriação. Assim, os filhos cresciam vendo o distanciamento afetivo e sexual dos pais. Desta forma, este hábito foi-se prolongando de geração em geração, fazendo parte do inconsciente coletivo de homens e mulheres. Assim, muitos casais acabam por repetir este padrão de comportamento.
Hoje muitas pessoas desejam e procuram conscientemente viver um casamento onde o amor e o prazer sexual caminham juntos. É a primeira vez na história da sexualidade que o ser humano tenta criar relações duradouras onde haja paixão, desejo e prazer sexual. Esse é um grande desafio para os casais modernos.
É importante lembrar que a ausência, ou a baixa frequência, das relações sexuais num casamento só é considerada como problema se um dos cônjuges estiver insatisfeito.
É importante lembrar que a ausência, ou a baixa frequência, das relações sexuais num casamento só é considerada como problema se um dos cônjuges estiver insatisfeito.
Para a sexologia não existe uma frequência normal ou ideal, o importante é que o casal esteja adequado e satisfeito com o seu próprio ritmo sexual. Se a insatisfação existir, é interessante que o casal busque uma terapia sexual para resolver a questão e desfrutar de uma vida sexual com muito mais prazer!
Adaptado do original de ne10.uol.com.br
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