Mostrar mensagens com a etiqueta Ciumes. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ciumes. Mostrar todas as mensagens

Aprender a A.M.A.R.



● O amor tem de ser complicado?
● Por que é que, para algumas pessoas, viver a dois parece
tão simples e, para outras, é um verdadeiro calvário?

● Que mitos e crenças limitam a capacidade de amar?
● O que pode um casal fazer face às primeiras dificuldades?
● Qual é o segredo dos casais felizes?

Este não é apenas um livro de auto-ajuda.
É um verdadeiro manual sobre as relações que vai dar
resposta a estas (e outras) questões sobre o AMOR!
 
A partir da experiência como psicoterapeuta sexual e conjugal, o autor
recorre a exemplos de casos reais e a técnicas apoiadas na meditação
Mindfulness, na Terapia Cognitivo Comportamental e na Terapia da
Aceitação e Compromisso, para nos ajudar a identificar e a fortalecer
os quatro pilares das relações amorosas saudáveis:

(A)GIR
(M)OTIVAR
(A)CEITAR
(R)ESPEITAR
 
Não se limite a saber o que está mal na sua relação.
Aprenda a enfrentar e a ultrapassar esses problemas.
Descubra como pode ser mais feliz com aqueles que ama.
Porque nunca é tarde demais para
aprender a AMAR... e ser FELIZ!


Onde comprar:

- FNAC



Não o amo ... mas não quero perdê-lo




Aqui fica mais um pedido de ajuda de uma leitora do nosso BLOG.
Aproveite e dê o seu apoio através de um comentário!

Estes testemunhos são reais e poderão ajudá-l@ a compreender também os seus problemas...

PARTILHE AS SUAS EXPERIÊNCIAS ... AJUDE OS OUTROS !!!

(Nota: alguns destes pedidos serão publicados na Revista ANA de forma anónima)



"Num período em que me afastei do meu namorado conheci outra pessoa. Essa relação não resultou mas marcou-me profundamente a forma como nos dávamos sexualmente. 

Voltei para o meu namorado e, apesar da relação ser praticamente perfeita, sinto pouca vontade sexual, pois tenho um termo de comparação que não consigo apagar. 

Questiono-me se, eu e o meu namorado, não passamos de bons amigos mas, ao mesmo tempo, não consigo imaginá-lo com outra mulher."




A NOSSA RESPOSTA


A questão que coloca é complexa e não é fácil dar uma orientação precisa. Dificilmente alguém poderá dar-lhe uma orientação, ou indicar-lhe um caminho, visto que nem a própria leitora compreende o que vai no seu coração. 

Resta-me alertá-la que as comparações, apesar de inevitáveis, são perigosas. 

Não existem relações perfeitas. Temos sim de tentar encontrar a nossa felicidade numa relação que nos faça sentir mais próximos daquilo que desejamos e, neste aspecto, somos todos muito diferentes. Cada pessoa deve avaliar as prioridades que estabelece para uma relação amorosa. 

É óbvio que o sexo é muito importante, mas não é a única variável importante numa relação. Dedique algum tempo para avaliar o que sente. Não se culpabilize se verificar que já não sente o mesmo pelo seu namorado actual. 

Evite ficar presa a pensamentos onde o imagina com outra pessoa. Essa é uma postura egoísta e que, ao mesmo tempo, está impedi-la de também poder ser feliz. Se verificar que já não sente amor por esse homem, que sentido faz permanecer numa relação, onde se sente infeliz, só para que ele não possa seguir também o seu caminho?

 Pense nisso!

Obrigado pela sua questão,


Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221




QUAL A SUA OPINIÃO?
Deixe o seu comentário!
Ajude os outros com a sua própria experiência 
OBRIGADO!

Importante: se tiver alguma questão a colocar deverá enviar mail para: psicologiananet@gmail.com

Como lidar com um ciumento?

 


Namorar com alguém ciumento pode ser extremamente difícil, cansativo e pouco saudável. Quando em excesso, os ciumes tendem a prejudicar, causar problemas, ou até ser motivo para o fim de uma relação. A causa deste sentimento varia para cada pessoa, porém os ciúmes em excesso revelam, frequentemente, falta de confiança, insegurança e baixa auto-estima. Um parceiro inseguro pode ser destrutivo, irritante, invasivo e extremamente chato.

Se mantém uma relação amorosa com um ciumento e deseja fazer "tudo por tudo"para que essa relação dê certo, veja agora o que pode fazer para lidar com um namorado ciumento:

1. Aceite o problema

Se tem consciência dos ciúmes excessivos do seu parceiro, pergunte-se se realmente o ama e se deseja manter uma relação com alguém assim. Se a resposta for sim, e deseja que essa relação dê certo, terá que ter muita paciência, e aos poucos ir ganhando a confiança e mudando esta situação. No entanto, é muito importante manter a calma e saber que isso não mudará do dia para a noite. Aceitar significa evitar discutir sobre este assunto com o seu namorado.

2. Qual é o problema?

Ninguém pode resolver um problema sem saber qual é! Descubra o motivo pelo qual ele sente tantos ciúmes… problemas na infância, com a ex-namorada, insegurança, baixa estima? Tente descobrir, pois assim será mais fácil de resolver.

3. Coloque o seu namorado para cima

Os ciúmes muitas vezes são provocados por sentimentos de insegurança. Alguns especialistas acreditam que a melhor forma de fazer com que o outro se sinta mais seguro é a comunicação. Quanto mais sincera e saudável for a conversa no casal, maior será a confiança entre os parceiros. 

Quando sair sem ele, envie uma mensagem de vez em quando ou ligue, não por obrigação, mas para mostrar que, apesar de se estar a divertir, está a pensar nele. Mas lembre-se que não precisa ficar "colada" a ele, e nem permitir que ele ande sempre "colado" a si, querendo saber cada passo que você dá. É importante manter algum nível de independencia.

4. Escute o que ele tem a dizer

A melhor forma de descobrir o real motivo dos ciúmes é conversando. Você nunca entenderá o motivo pelo qual ele sente tantos ciúmes, e nem o que faz para que isso aconteça, sem conversar. É normal que quando ele começa com "suspeições e ameças" que acabe por se deixar levar na "onda". Porém, desta forma nunca conseguirão resolver um problema tão importante.

5. Não faça joguinhos

Tentar provocar ciumes no companheiro, para pôr à prova o seu amor, é um jogo perigoso, principalmente se ele já for ciumento. Flertar com outros homens na sua presença, ignorar as suas ligações e mensagens e brincar com os seus sentimentos são coisas muito perigosas, porque ele pode levar isso muito a sério e exacerbar os seus ciumes. 

6. Seja sincera

Um namorado ciumento está sempre desconfiado mesmo quando a parceira é a pessoa mais sincera do mundo, por isso procure ser o mais sincera possível. Não esconda nada dele, isso irá apenas criar tensão e provavelmente será mais um motivo para começar uma discussão. A melhor coisa é ser sempre honesta e aberta em relação aos seus sentimentos e acontecimentos do dia a dia.

7. Coloque algumas regras

Isso serve para ambos! Estabelecer regras bem definidas sobre o que cada um pode ou não fazer. Se os dois realmente se preocupam um com o outro, seguir essas regras irá prevenir futuras discussões.

8. Envolva-o

Para que um namorado ciumento se sinta cada vez mais seguro, é importante que o companheiro o envolva. Faça com que ele sinta que faz parte da sua vida, apresente-lhe os amigos, familiares, colegas de trabalho e lugares que frequenta por exemplo. Com isso, mostra-lhe que não tem motivo para ser paranoico e desconfiado.

9. Mostre que ele é o seu namorado nas redes sociais

Hoje em dia, praticamente todo mundo está conectado às redes sociais, e dentro dela temos nossos amigos, familiares, colegas e muitas vezes até ex-namorados, por isso uma ótima maneira de aliviar os ciúmes do seu namorado é colocá-lo em evidência nas redes sociais.

Assuma o relacionamento no mundo virtual, coloque fotos de vocês, faça com que ele veja que você está mostrando para todos que ele é o seu namorado, que o ama e tem orgulho de estar com ele.

10. Tranquilize o seu namorado ciumento

É sempre bom lembrar ao seu namorado o quanto o ama, que sempre estará presente quando ele precisar e enfrentarão os problemas junto. Não esqueça de fazer com que ele se sinta mais seguro em relação a você e ao relacionamento dos dois.

Nas discussões, tranquilize-o em vez de colocar “mais lenha na fogueira”.

Essas são apenas algumas dicas para lidar com o seu namorado ciumento, porém é essencial ter muita calma e paciência, afinal, as pessoas não mudam do dia para a noite.




VEJA TAMBÉM:
- Ciumes e baixa auto-estima
- Ciume

Visão do amor e do sexo


Apesar de todos os ensinamentos que recebemos desde que nascemos – família, escola, amigos, religião – nos estimularem a investir a nossa energia sexual numa única pessoa, a prática é bem diferente. Uma percentagem significativa de homens e mulheres casados, ou numa relação estável, dedica grande parte do seu tempo e prazer com outros parceiros.
A antropóloga americana Helen Fisher conclui que a nossa tendência para as ligações extraconjugais parece ser o triunfo da natureza sobre a cultura. “Dezenas de estudos etnográficos, sem mencionar inúmeras obras de história e de ficção, são testemunhos da prevalência das atividades sexuais extraconjugais entre homens e mulheres do mundo inteiro. Embora os seres humanos flertem, apaixonem e casem, também tendem a ser sexualmente infiéis a seus cônjuges.
O professor de ciências sociais Elías Schweber, da Universidade Nacional Autónoma do México, reforça essa ideia. “Na infidelidade influem fatores psicológicos, culturais e genéticos que levam-nos a afastar a ideia romântica da exclusividade sexual. Não existe nenhum tipo de evidência biológica ou antropológica na qual a monogamia é ‘natural’ ou ‘normal’ no comportamento dos seres humanos. Ao contrário, existe evidência suficiente na qual se demonstra que as pessoas tendem a ter múltiplos parceiros sexuais.
Um dos pressupostos mais aceites, na nossa sociedade, é o de que o casal monogâmico é a única estrutura válida de relacionamento sexual humano, sendo tão superior que não necessita ser questionado. Na verdade, a nossa cultura coloca tanta ênfase nisso, que uma discussão séria sobre outro tipo de relações é muito rara.
Entretanto, as sociedades que adotam a monogamia têm dificuldades em comprovar que ela funciona. Ao contrário, parece haver grandes evidências, expressas pelas altas taxas de relações extraconjugais, de que a monogamia não funciona muito bem para os ocidentais. O argumento de que o ser humano é “predestinado'' à monogamia é difícil de sustentar.
Portanto, uma vez que nós humanos nos damos tão mal com a monogamia, outras estruturas de relacionamento livremente escolhidas também devem ser consideradas. E para não haver mágoas e culpas, nas relações amorosas, é fundamental partilhar claramente a nossa visão do amor e do sexo desde o início da relação.

Adaptado do original de: Blog da Regina Navarro Lins

VEJA TAMBÉM:

Homens que amam demais


QUANDO ELES AMAM DEMAIS
Histórias de homens que procuram tratamento para amores doentios


Werther é o nome fictício de um vendedor de livros paulistano de 32 anos. Ele pediu para ser identificado ao longo desta reportagem com esse pseudônimo, em alusão a um dos mais emblemáticos personagens românticos da história da literatura, o protagonista do livro "O Sofrimento do Jovem Werther", do alemão Johann Wolfgang von Goethe, lançado em 1774. O romance, que segundo estudiosos tem traços autobiográficos, traz depoimentos sobre o exagerado amor que o rapaz sente por uma moça casada, Charlotte. Ao se dar conta de que a amada nunca será sua, Werther se suicida. O Werther brasileiro escolheu tal nome por identificar-se com o personagem. “Todas as vezes que me envolvo emocionalmente com uma mulher, me dou mal”, diz.

Nosso Werther, teve sua primeira namorada aos 10 anos, mas experimentou uma paixão de verdade aos 12. No dia da sua festa de aniversário, a menina lhe deu um presente às avessas. “De repente, ela estava beijando meu amigo na minha frente”, conta. “Fiquei apenas triste, nem consegui sentir raiva dela.” Namoro terminado, ela mudou de escola e ele deixou de vê-la. Namorou outras tantas vezes, mas diz que não conseguia envolver-se tão profundamente. 
Quando tinha 16, a ex-paixão dos 12 anos mudou-se com a família para o bairro onde Werther morava. Ao reencontro, sucederam-se visitas de um ao outro e muitas tardes lado a lado. Até que o primeiro beijo aconteceu – e logo Werther se viu perdido de amor novamente. Mas, se para ele era um namoro, para ela não passava de aventura. Em um fim de tarde em que eles estavam conversando na porta da casa dela – sentados meio longe um do outro –, um homem, lá pelos seus 30 anos, desceu do banco de carona de um carro, parou diante da casa e convidou a menina para uma festa que começava naquele momento. Ela aceitou, se despediu de Werther com um aceno e desceu a ladeira da rua de mãos dadas com o desconhecido. “Aquela cena nunca mais saiu da minha cabeça. E, depois disso, virei uma pessoa triste”, diz. 
Todas as histórias amorosas de Werther que vieram depois têm enredo parecido. Em geral, ele sente um amor intenso e platônico por mulheres comprometidas que não lhe dão reais chances de envolvimento. “Amo tanto que sou capaz de deixá-las livres”, justifica-se. Mas é justamente esse sentimento excessivo que as oprime e espanta. “Quando me declarei para a última por quem me apaixonei, ela disse que o que eu sentia era demais para ela”, lembra Werther. 
Dois séculos atrás, eu seria um poeta. Hoje, sou um doente.
Há cerca de quatro meses, ele foi procurar uma terapeuta para tratar do que descobriu ser um mal contemporâneo. Werther sofre de amor patológico, na classificação dos psiquiatras. Ou seja, é um típico “hade”, ou homem que ama demais. Assim como suas correspondentes femininas, as “madas”, mulheres que amam demais, os hades têm um modo bem específico de se relacionar. “Para eles, amar o outro demais é amar-se de menos. Não importa o sexo, aqueles que se enquadram nesse perfil têm autoestima baixa e depositam todas as energias e expectativas no outro, pois, sozinhos, não se bastam”, analisa a psicanalista Taty Ades, autora de "Hades – Homens Que Amam Demais" (Editora Isis). “Assim, acabam procurando relações nas quais se tornam dependentes emocionalmente dos parceiros.
Grupos de autoajuda de mulheres que amam demais já são antigos. Mas ainda está começando a onda daqueles que acolhem homens dispostos a compartilhar suas experiências de relacionamentos destrutivos. Nessas reuniões, homens e mulheres dividem histórias sobre relações tóxicas de todos os tipos. Pode ser um filho de uma mãe controladora, uma mulher que tem a vida cerceada pelo marido e também homens extremamente submissos e dependentes da mulher. 
Um dos fatores que ajudam a explicar a existência dos grupos de hades é o aumento do poder das mulheres na sociedade, que vem mexendo profundamente com os conceitos de masculinidade. Essa ascensão feminina está tirando os homens do seu posto soberano, o de provedor do lar, e minando, como consequência, a autoestima deles. Hoje, 37,4% das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres, quase o dobro de 15 anos atrás. Outro ponto é que, mais educadas e ricas – e portanto mais livres –, já que estudam mais e trabalham em boas posições, elas ficaram mais exigentes. “As queixas relacionadas à vida amorosa estão entre as maiores angústias masculinas hoje”, diz o psiquiatra e psicanalista Luiz Cuschnir, especialista em questões masculinas. “Eles não conseguem atender às expectativas delas e se frustram.
Além disso, o macho contemporâneo não demonstra mais tanta resistência ao falar dos próprios sentimentos – em particular, entre iguais – como no passado. “Está se permitindo desabafar mais e adota um discurso de paixão e dependência que, até poucos anos atrás, era tipicamente feminino”, explica a psicanalista Taty. Embora existam reuniões que podem frequentar, o principal espaço de encontro dos caras que sofrem de amor patológico é a internet. A comunidade do Orkut “Hades – Homens que amam demais” tem 2,7 mil membros e uma descrição: Eles são humilhados, se culpam e sofrem, mas sempre justificam as atitudes da amada. Os integrantes da comunidade contam como se sentem ao longo do dia e trocam mensagens motivacionais. Também há fóruns de discussão que cumprem igual papel.

Mauricio, separado duas vezes, coleciona histórias de humilhação por parte de companheiras. Segundo conta, sua primeira mulher ganhava bem e ele, freelancer, ficava sem dinheiro em algumas épocas do ano. Ela fazia questão de tornar pública minha miséria, afirma. “Uma vez, fomos tomar sorvete com a família e eu não tinha um centavo no bolso. Pedi a ela que pagasse minha conta, de 4 reais, e ela se negou. Começou a gritar que, se eu não tinha dinheiro, que não tomasse o sorvete”, confessando que havia até agressão física em certas ocasiões. “Ela me batia. Quando ficava nervosa, me dava uns tapas.
Quatro dias depois, ele conheceu sua segunda mulher, 20 anos mais nova. “Foi paixão à primeira vista. Os sininhos divinos tocaram quando nos vimos e logo fomos morar juntos”, afirma. Os primeiros quatro anos do relacionamento foram saudáveis, até que ela fez uma viagem para o exterior. Lá, se apaixonou por um brasileiro e teve um caso com ele. Quando, à distância, Maurício descobriu a traição, a hoje ex pediu desculpa e disse que o amava. Perdoou. Mas ela voltou a se encontrar com o amante. Maurício descobriu novamente e a perdoou outra vez, desde que voltasse para casa. “Fui buscá-la no aeroporto com um balão em formato de coração e uma caixa de bombons. Quando ela saiu do saguão do desembarque, me deu um beijo no rosto e falou que estava cansada e queria ir para casa. Chegando lá, foi tomar banho. Entrei no chuveiro para fazer sexo oral nela e fui impedido. Disse: ‘Não faça isso. Transei com ele hoje de manhã’ ”, conta. Maurício chorou, gritou e xingou, mas perdoou a mulher outra vez. Quinze dias depois, flagrou uma ligação para o tal amante no exterior. Perdoou de novo e a relação durou outros quatro anos. “No fim, não transávamos, ela não falava aonde ia e não atendia meus telefonemas.” Em 2012, ela terminou o casamento. “Fiquei surpreso, pois dizia que me amava.” 
Estudiosos dos hades são unânimes quanto à origem da carência emocional. Em geral, esses homens tiveram relações complicadas com a mãe e transferiram o complexo para a vida amorosa. É um vício, e eles repetem o padrão, afirma Taty. “Diferentemente das madas, que costumam se ater a um só homem e ter uma relação doentia com ele, os hades acabam dependendo de diferentes parceiras ao longo da vida”, completa Victor Paulo. 
Texto de Maria Laura Neves, Revista Claudia

VEJA TAMBÉM:
- Relações complicadas - amo-te mas não digo
- Homens que não sabem amar
- Mulheres que afastam os homens
- Mulheres que amam demais

Mulheres que afastam os homens


Algumas mulheres têm determinadas características de personalidade que acabam por prejudicar constantemente as suas relações amorosas, veja se você é uma delas:

1 - A insegura: necessita que o parceiro diga constantemente que a ama e que nunca a irá abandonar ou trair. Sofre de perda antecipada e está sempre a pedir provas de amor e/ou que nunca será traída ou abandonada. Com o tempo o homem acaba por tomar consciência que nunca conseguirá dar-lhe provas suficientes.

O que fazer: esforce-se para que as coisas dêem certo, em vez de estar sempre a pensar que vai tudo dar errado. Quando começarem a surgir os ciúmes e a insegurança lembre-se dos momentos agradáveis que partilhou com o seu parceiro.
  
2 - A mandona: toma todas as decisões do casal e força o companheiro a atender as suas expectativas. Uma relação é feita por duas pessoas e quando apenas um tem voz ativa a outra acaba por se sentir sufocada, desestimulada e consequentemente desiste.

O que fazer: procure ouvir os desejos e anseios do seu companheiro, veja se não está a exigir demais dele apenas por capricho.

3 – A mãezinha: faz tudo pelo parceiro e mima-o como se fosse um filho. Como muitas mães, adora fazer chantagens emocionais, e assim que o outro não realiza algo que ela peça atira-lhe à cara todos os favores que ela faz. Este tipo de mulher costuma atrair homens que não se envolvem nos compromissos e acomodados.

4 - A faladora: gosta de falar, mas não sabe ouvir. Quer ser sempre o centro das atenções e dominar as conversas. Para ela só a sua vida é interessante. Nenhum homem (ou mulher) quer viver sempre à sombra de outra pessoa, por isso o parceiro acaba por se fartar.

O que fazer: dê espaço ao seu companheiro para que possa "brilhar" de vez em quando. Existem momentos em que ele deve ser o alvo das atenções, como é o caso dos jantares com os amigos dele.

5 – A “inocente”: comete erros e procura escondê-los do companheiro. Nunca se acha culpada nem se propõe a resolver os problemas. Pede desculpas constantemente apenas para apaziguar o outro e não porque queira mudar. A certa altura o parceiro farta-se de perdoar ou de fazer vista grossa.

O que fazer: assuma a sua responsabilidade e aprenda a lidar com os seus erros e falhas, fazer-se de inocente pode dar certo quando se é criança, mas na vida adulta as coisas são diferentes.


Adaptado do original de: opsicologo.com

Ele troca emails com outras mulheres



"Vi trocas de email dele com duas mulheres..."

Aqui fica mais um pedido de ajuda de uma leitora do nosso BLOG.
Aproveite e dê o seu apoio através de um comentário!

Estes testemunhos são reais e poderão ajudá-l@ a compreender também os seus problemas...
PARTILHE AS SUAS EXPERIÊNCIAS ... AJUDE OS OUTROS !!!

(Nota: alguns destes pedidos serão publicados na Revista ANA de forma anónima)


Entrei no computador do meu marido e vi trocas de email com duas mulheres onde ele comentava encontros sexuais recentes. Sinto-me devastada. Já falei com ele mas diz-me que foram apenas umas “aventuras idiotas”! Agora perdi toda a minha confiança e sinto-me a mulher mais feia do mundo. Devo pedir o divórcio, ou continuar com ele?

R.V. - Lisboa


A nossa resposta

Cara leitora a descoberta de uma traição, numa relação conjugal, pode gerar, na pessoa traída, um enorme sofrimento, diminuição da auto-estima, depressão, afastamento social e, em casos extremos, falta de vontade de viver. 

O tipo de sentimento que refere é comum nas pessoas em situações semelhantes à sua, mas pense melhor … será que o comportamento do seu marido se deve realmente à sua aparência? 

O motivo das traições raramente está associado à diminuição do interesse, do companheiro, por considerar a mulher menos bonita. A traição tem mais a ver com a falta de comprometimento no casamento/relação. 

Sei que não é uma decisão fácil mas tem de ser sua. Para algumas pessoas, uma traição é um ato imperdoável, enquanto para outras é algo que apesar de ser difícil não é o suficiente para acabar uma relação. Depende da leitora, se quer continuar numa relação com alguém que se entrega a “aventuras idiotas”.

Obrigado pela sua questão


Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221
Veja também:


- "Perguntas de leitores" 
- "Traiu-me com uma colega"
- "Traição pela Internet"
- "Infidelidade"


Importante: se tiver alguma questão a colocar deverá enviar mail para: psicologiananet@gmail.com

As regras das relações abertas




Apesar das relações abertas permitirem sexo com estranhos,
 nem tudo é permitido

Pensar que as “relações abertas” são totalmente liberais é um mito! É claro que existem exceções, mas, geralmente, este tipo de relações tem regras estabelecidas.

Apesar do fundamento básico, neste tipo de relações, ser a liberdade para a troca de parceiros sexuais, isso não significa que não existam limites na cama (ou fora dela).

Uma das regras básicas de quem pratica sexo casual, fora de casa, é usar preservativo nas relações extraconjugais. É por isso que alguns destes casais dispensam o uso de preservativo entre si, o que apesar de tudo é um risco.

Tudo pode acontecer a qualquer momento e, se para alguns casais esse risco pode ser excitante, para outros é o fim da relação. 

A possibilidade de surgir um rival no plano afetivo é o principal fantasma das relações abertas. Isso leva a que, outra regra frequente seja limitar as aventuras ao âmbito sexual. Por isso, este tipo de relações extraconjugais costuma estar vetado a amigos ou conhecidos. Em alguns casos só são permitidas as relações em viagens e limitadas a um único encontro.

As regras são feitas para serem cumpridas, porém, podem e devem ser mudadas se não forem satisfatórias para um dos lados. É necessário que o casal tenha consciência plena dos seus desejos, necessidades e limites individuais antes de estabelecerem qualquer tipo de “regras”. Apesar de a fidelidade ser um conceito bastante flexível, neste tipo de relações, é preciso terem noção que existem imprevistos…



MITOS E VERDADES DAS RELAÇÕES ABERTAS:
Todas as relações abertas envolvem sexo.
MITO - depende das regras estabelecidas pelo casal. Pode haver liberdade para se envolverem a diversos níveis, segundo o que acordaram: se são permitidos beijos na boca, se podem sair sozinhos com o terceiro elemento, se podem haver relações sexuais sem estarem os dois presentes, se apenas é permitido o flirt com outras pessoas, etc.

As relações abertas estão condenadas a poucos anos.
MITO - a duração das relações depende mais da felicidade, confiança, respeito, comunicação e projetos em comum, no casal, do que se é uma relação aberta ou fechada.

O risco de encontrar "alguém" é maior.
MITO - se a relação não estiver bem, a probabilidade de surgir alguém existe, quer seja uma relação aberta ou fechada.

Há mais ciúmes numa relação aberta.
MITO - os ciúmes têm muito mais a ver com o indivíduo do que com o tipo de relação.


TIPOLOGIA DAS RELAÇÕES ABERTAS:

.:  Egoísta: apenas um dos parceiros pode sair com outros;
.: Pirulito: não pode haver penetração, mas são permitidas as carícias, beijos e  sadomasoquismo; algumas incluem sexo oral;
.: Recheio: o casal escolhe um terceiro elemento para sexo a três;
.: Banquete de casamento: sexo a três, numa orgia com mais pessoas presentes;
.: 7 de setembro: sexo independente, sempre separados; algumas incluem contar para o parceiro; outras não.
.: Tribalista: "eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". Tudo é permitido, no sexo, quer estejam juntos ou separados.
.: Poliamor: é possivel o envolvimento emocional. Pode haver evolução para namoro a três ou mais pessoas.


Existem ainda "subtipos", como relações que vetam algumas práticas sexuais específicas.

Adaptado do original de A CAPA

Como é que se esquece alguém que se ama?


Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? 

As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. 

É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução. 

Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. 

Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. 

O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.


Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'


Ciumes e Baixa Auto Estima


"Baixa auto-estima e ciúmes"

Aqui fica mais um pedido de ajuda de uma leitora do nosso BLOG.
Aproveite e dê o seu apoio através de um comentário!

Estes testemunhos são reais e poderão ajudá-l@ a compreender também os seus problemas...
PARTILHE AS SUAS EXPERIÊNCIAS ... AJUDE OS OUTROS !!!

(Nota: alguns destes pedidos serão publicados na Revista ANA de forma anónima)


Tenho uma auto-estima muito baixa (não gosto de mim e sinto-me inferior a toda a gente) e isso desequilibra a minha relação com o meu namorado. Tornei-me muito ciumenta e ando sempre a questioná-lo sobre os verdadeiros sentimentos dele para comigo. Comecei uma psicoterapia recentemente, mas acontece que duvido que me possa ajudar. A psicóloga mandou-me ler livros de auto-ajuda e escrever num papel as minhas qualidades, entre outras coisas que não estou a fazer por não acreditar que isso me possa ajudar.

J.B. - Ponte de Lima


A nossa resposta

Cara leitora 

apesar de não conhecer a sua psicóloga, penso que o primeiro passo que deverá dar é falar sinceramente com ela sobre as suas questões. Sempre que lhe for proposta uma tarefa deverá ser referido qual o propósito da mesma e, caso isso não ocorra, tem todo o direito a questionar a sua terapeuta sobre o mesmo. 

Por vezes, ao longo da nossa vida, vamos adotando formas de estar e de nos comportarmos sem questionarmos se poderão existir alternativas mais “adaptativas”. Um dos propósitos das psicoterapias é precisamente levar-nos a pensar sobre estas questões. 

Pondere se estas duvidas que levanta, na relação com a sua terapeuta, não se prendem com a sua baixa auto-estima e não são o mesmo tipo de padrão usado na relação com o seu namorado. 

Parece-me que grande parte da essência, do seu problema, está na incapacidade em aceitar que pode ser “amada” e em confiar mais, não só nos outros mas, em si mesma!

Obrigado pela sua questão


Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221
Veja também:


- "Ciúme"
- "Um em cada quatro jovens é vitima de violência no namoro"
- "Sou timido"
- "Sou muito timida"

Veja outras questões dos nossos leitores aqui.

Importante: se tiver alguma questão a colocar deverá enviar mail para: psicologiananet@gmail.com