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Desejo o meu vizinho



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"Estou divorciada há 2 anos de um casamento que durou 8 anos. O motivo da separação deveu-se, essencialmente, à minha falta de apetite sexual. Desde então, não voltei a estar envolvida com mais nenhum homem. 

Há cerca de 3 meses veio morar, para o apartamento ao lado, um casal. Confesso que achei o homem bastante interessante e que me despertou uma vontade sexual que nunca senti com o meu marido. 


Agora dou por mim a tentar perceber se eles estão a ter sexo ao mesmo tempo que me masturbo a pensar que sou eu que estou com ele. Será normal?"



A NOSSA RESPOSTA



Cara leitora o desejo sexual varia de pessoa para pessoa e, na mesma pessoa, por diversos motivos (o tipo de parceiro sexual, a monotonia na relação, conflitos relacionais, stress do dia-a-dia, falta de comunicação no casal, estado de saúde, alterações hormonais, efeitos secundários a medicação, ausência de partilha de afetos, cansaço, duração e tipo de relação amorosa estabelecida, etc.). 

A falta de desejo sexual pode ser generaliza, ou seja não existe qualquer tipo de desejo. Ou pode ser situacional, isto é varia consoante o parceiro ou devido a uma situação especifica. Por exemplo, é frequente, no início das relações amorosas, existir uma maior propensão para fazer amor e, com o passar dos anos, verificar-se um desinvestimento na componente sexual. Em muitos casais, a sexualidade torna-se quase que um tabu, onde há dificuldade em falar sobre as próprias “vontades” sexuais. 


Geralmente, a inibição de desejo sexual está muito associada à falta de fantasias sexuais. Com as fantasias, a vida sexual ganha uma diversidade que seria impossível no dia a dia e permitem, em muitos casos, estimular ou recuperar a intensidade do desejo. Pelo que descreve, parece que a sua falta de desejo estava muito associada ao tipo de relação que tinha com o seu companheiro. 


Agora que surgiu um novo interesse, a chama do seu desejo voltou a acender. A sua mente e corpo estão a “dizer-lhe” que está pronta para um novo investimento emocional e sexual. Aproveite esta oportunidade para “alimentar” as suas fantasias e desejo sexual. Procure conhecer outras pessoas e comece a investir mais em novas relações.

Obrigado pela sua questão,
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221




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Que brinquedo sexual devo oferecer?


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"Gostava de comprar um brinquedo sexual para oferecer ao meu marido, 
mas nunca experimentámos nada e nem sei por onde começar. 
O que sugere? "


A NOSSA RESPOSTA


Cara leitora

o uso de brinquedos sexuais pode ser uma excelente oportunidade para o casal experimentar novas sensações e partilhar emoções que ajudam a fortalecer a intimidade. 

Em primeiro lugar, é importante que a leitora decida se o brinquedo que pretende é para ambos usarem ou se é algo que lhe quer oferecer para ele potenciar especificamente o prazer dele ou o seu. 

Mas, antes de fazer a oferta tente sondar qual poderá ser a aceitação dele a esse tipo de materiais. 

Ao contrário do que se possa pensar, existem variadíssimos brinquedos eróticos que não se limitam a vibradores de vários feitios e formas! 

Muitas pessoas ficam bastante surpreendidas, ao visitarem uma loja erótica, da imensidão de ofertas que existem que permitem proporcionar uma multiplicidade de experiências sexuais novas.

Geralmente, para os casais que começam a experimentar este tipo de brinquedos, é conveniente iniciarem com coisas mais simples como um creme para massagens com sabores, uma vela que se transforma em óleo, penas, roupas de fantasia e/ou lingerie, devendo investir posteriormente em materiais mais ousados como algemas, chicotes, bolas chinesas, anéis para o pénis, dildos, vibradores, strap-on, etc . 

Como pode ver, a oferta é vasta e cabe ao casal avaliar qual o tipo de brinquedo sexual mais adequado ao seu tipo de intimidade.

Obrigado pela sua questão,

Psicólogo - Sexólogo Clínico
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Ela comprou um vibrador




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“SE O DR. PUDER ME AJUDAR FICAREI GRATO 

SOU CASADO HÁ 14 ANOS TEMOS 02 FILHOS E MINHA ESPOSA NUNCA TEVE ORGASMO NA PENETRAÇÃO E ISTO ESTA ME DEIXANDO COM DEPRESSÃO ME SINTO MUITO PARA BAIXO ATE 10 ANOS DE CASADO ELA CHEGAVA AO ORGASMO SOMENTE DE MUITO TEMPO DE PENETRAÇÃO 

AI DEPOIS QUANDO Ñ DAVA MAIS EU MASTURBAVA ELA MUITO TEMPO E AS VEZES ELA GOZAVA NESTA ALTURA EU JÁ ESTAVA COM DOR NOS DEDOS DE TANTOS ESTÍMULOS NO CLÍTORIS DELA  (SEM CONTAR QUE AS PRELIMINARES SÃO BEM ISENTAS)

MAS DE UM TEMPO P/ CÁ ELA COMEÇOU A USAR UM VIBRADOR E UM CONSOLO P/ CHEGAR AO ORGASMOS OS DOIS AO MESMO TEMPO, MAS TUDO ISTO ESTA ME INCOMODANDO POIS SINTO QUE Ñ DOU PRAZER A MINHA ESPOSA 

OBS: JÁ TIVEMOS RELAÇÕES BEM INTENSAS MAS NADA DELA GOZAR NA PENETRAÇÃO. TENHO UM PÉNIS DE 16CM. Ñ SEI SE FAZ DIFERENÇA. JÁ FIZ DE TUDO ESTOU NO DESESPERO MEU CASAMENTO VAI DE MAL A PIOR”




A NOSSA RESPOSTA


Caro leitor

a utilização de alguns brinquedos sexuais, como é o caso dos vibradores, é perfeitamente natural e benéfica na intimidade de alguns casais. No entanto, muitos homens sentem-se constrangidos com estes brinquedos. Afinal, como é possível competir sexualmente com um aparelho que nunca fica cansado, ou que não precisa de uma pausa para recuperar “energias”, certo? 

Mas, pense também até que ponto um “brinquedo” consegue “competir” com uma pessoa que vive, respira, fala e pode amar (entre tantas outras coisas)! Tal como descreveu, a sua mulher precisa de um nível de estimulação intenso e prolongado para que consiga ter orgasmo. 

Penso que foi uma excelente forma, que ela terá encontrado, para que ambos consigam ter prazer, na vossa intimidade. Isso não quer dizer que ela o esteja a substituir por uma “máquina”! 

Cerca de 44% das mulheres, entre os 18 e os 60 anos, já usou, pelo menos uma vez, brinquedos sexuais. Isto não significa que elas queiram substituir os parceiros por estes brinquedos, mas sim que desejam explorar e aprofundar a própria sexualidade e a vida sexual com os parceiros. 

Quanto ao tamanho do seu pénis, esta também é uma das preocupações mais frequentes dos homens. Uma vez que a vagina tem cerca de 8 a 10 centímetros de profundidade, e é apenas no terço externo que a mulher tem sensibilidade aos estímulos, um pénis com 9 centímetros é suficiente. Portanto não existe qualquer motivo para ficar preocupado relativamente a esta questão.

 Obrigado pela sua questão,

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Um dia ejaculei antes da hora...

ejaculacao prematura.jpg


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Bom dia

namoro há 6 meses, preciso da ajuda de vocês, no começo nosso sexo era perfeito, ate que um dia eu ejaculei antes da hora ai comecei a me preocupar e ate hoje não paro de pensar se vou conseguir ou não.

É o dia inteiro pensando ai chega de noite e as vezes beleza dá tudo certo mas ai no outro dia de tanto me preocupar já não dá certo e é assim que eu estou...

Ás vezes não fica erecto ai tentamos depois que eu me acalmar e beleza ...

O que eu tenho por favor pode me ajudar?

  
A NOSSA RESPOSTA


Caro leitor

utiliza-se o termo de Ejaculação Prematura quando um homem ejacula mais rapidamente do que deseja ou quando a ejaculação está fora do seu controlo. Este é um dos problemas sexuais mais comuns entre os homens, mas também é um dos mais facilmente ultrapassáveis.

Geralmente esta dificuldade está associada a questões de ansiedade. Em alguns casos esta ansiedade estabelece-se através da prática de uma masturbação rápida ou uma educação sexual repressiva.

Noutros casos, os homens tornam-se ejaculadores prematuros porque ficam ansiosos ou inseguros pelo receio de serem criticados por não conseguirem dar prazer suficiente ao parceiro.

Existem, ainda, casos de ejaculação prematura quando um homem está zangado com a parceira, mas não tem capacidade para expressar de outra forma os seus sentimentos.

Embora estes casos não sejam os únicos que potenciam a ejaculação prematura, são os mais frequentes.

O tratamento pode envolver alguma medicação e uma intervenção psicoterapêutica especializada. Na maioria dos casos, os tratamentos são centrados na “re-aprendizagem” gradual do controlo de estímulos através de exercícios de masturbação e focos sensoriais. Por exemplo, quando estiver a masturbar-se e sentir que está quase a ejacular pare! Aguente alguns segundos (até diminuir a sensação de que está próximo a ejacular) e volte a masturbar-se. Repita este processo e ejacule após 3 paragens. Este exercício permitir-lhe-á tomar maior consciência da eminência ejaculatória e controlar melhor a sua ejaculação.

Este é apenas um dos vários exercícios que podem ser sugeridos por um sexólogo. Cada tratamento deve ser adaptado a cada caso. Devo ainda referir que, sempre que possível, o parceiro é incluído no processo terapêutico. Se sentir que estas dificuldades persistem pondere procurar ajuda.


Relativamente às dificuldades de ereção, que sente às vezes, podem estar associadas à ansiedade que tem por receio de não conseguir controlar a ejaculação o tempo suficiente. Portanto, muito provavelmente, se conseguir ultrapassar a ejaculação prematura esta dificuldade irá desaparecer.  

Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221
  
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Simulo o prazer para os meus namorados

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“Olá, tenho 29 anos e até hoje nunca tive prazer sexual. Não sou realizada sexualmente, pois nunca tive prazer com a penetração e nunca cheguei ao orgasmo, iniciei a minha vida sexual com 15 anos e sempre me masturbei sozinha e continuo a fazê-lo, é a única forma de sentir algo de bom. Sinto-me triste e péssima como mulher. Não é culpa do meu namorado, pois antes dele, tive outros namorados e nunca aconteceu nada de bom também. Eu e o meu namorado fazemos sexo de varias maneiras, varias posições, brincamos de dominação e submissão, ou seja, sem tabus e não acontece nada para mim. Excito-me, sinto vontade e desejo sexual mas não me consigo realizar sexualmente.

Tenho passado estes anos todos a simular prazer para os meus namorados e para o atual. Ele pensa que para mim é tão bom como para ele. Eu sempre lhe disse que sentia muito prazer, pois tenho vergonha de dizer o contrario e agora passados tantos anos também já não consigo dizer-lhe pois ele agora não ia entender e nem ia perdoar eu ter mentido.

Por favor ajude-me , dê-me alguma esperança de poder sentir alguma coisa boa com a penetração...Eu só sinto prazer e consigo atingir o orgasmo com a minha própria mão e só no clítoris, pois se penetrar com o meu dedo ou consolo, também não sinto nada.

Obrigada desde já”



A NOSSA RESPOSTA


Cara leitora existem vários motivos que levam alguém a não querer dizer ao parceiro que não teve orgasmo. A falta de diálogo e intimidade para se dizer livremente “foi bom, mas não tive orgasmo” é uma delas. Querer agradar o parceiro ou medo de o perder, também são motivos frequentes para que muitas mulheres simulem o orgasmo. Nestas situações, o melhor caminho é dizer a verdade e não sentir que o orgasmo é uma obrigação, pois é possível ter muito prazer sem que este ocorra.

Ao simular o orgasmo está a criar um cenário ilusório e empobrecido na vossa sexualidade. Esse fingimento transmite uma falsa mensagem de que o que aconteceu foi suficiente para atingir o clímax sexual. Desta forma, o seu namorado fica erroneamente a pensar que lhe proporciona prazer e, assim, tenderá a repetir o mesmo padrão sexual.

Evite focar-se na obtenção de orgasmo como o objetivo dos vossos encontros sexuais. Quanto mais pressionada se sentir para ter orgasmo mais difícil será para si, que tal ocorra, pois vai estar essencialmente focada nesse aspeto descurando o momento de prazer e partilha com o seu namorado. Uma vez que a leitora consegue ter prazer, quando está sozinha, é sinal que sabe o tipo de estimulação que a excita mais, procure adotar esse tipo de toque aos momentos em que está com o seu namorado e, aos poucos, vá dizendo como ele pode fazer para que consiga ser ele a dar-lhe prazer!

Não se pressione a ter orgasmo apenas pela penetração. Tenha em conta que mais de 70% das mulheres só conseguem ter orgasmo através da estimulação direta do clítoris.

Não esqueça que independentemente da forma como tem prazer sexual “o órgão de prazer mais importante não é a vagina ou o clítoris, é o cérebro!”

Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221
 


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Hipersexualidade: vício por sexo



HIPERSEXUALIDADE 
vício por sexo pode provocar ansiedade e trazer infelicidade


A obsessão incontrolável por sexo atinge cerca de 3% da população mundial e, desses, 70% são homens. O hipersexual deixa de controlar a situação e torna-se "refém do sexo" afetando as suas relações sociais, profissionais e familiares. Em casos extremos, pode existir privação do sono e de uma alimentação correta, para praticar ou pensar em sexo.

A compulsão não é apenas pela relação sexual, mas sim pela masturbação e/ou acesso pornografia, entre outros. A pessoa passa grande parte do seu tempo a pensar em sexo e a procurar situações de cunho erótico. Por causa disso, muitas vezes, existe um aumento na exposição a situações de risco, como fazer sexo sem proteção, correndo risco de contrair DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), ou de uma gravidez indesejada. 

A pessoa procura o sexo como forma de alívio e não por prazer. Então, não importa a quantidade de sexo, pois irá continuar ansioso e infeliz por não acalmar essa angústia que sente. É como se ele tivesse um calo no pé que o incomoda o dia inteiro. Muitos não conseguem manter o emprego, pois são apanhados a ver sites pornográficos. No âmbito familiar, também há preconceito e, muitas vezes, há falta de entendimento, já que os parceiros não compreendem essa necessidade extrema de sexo.

A dependência prejudica principalmente a área profissional, já que, por causa da adição sexual, existe uma dedicação excessiva a planear formas de satisfação sexual

Traumas podem levar à compulsão

Uma das causas mais aceites para explicar a hipersexualidade é o desequilíbrio dos neurotransmissores, que pode ter fundo genético ou simplesmente ser decorrente de um trauma, que provoca reações descontroladas temporariamente. Na maioria dos casos, a disfuncionalidade aparece já na adolescência, mas a tendência é que se torne mais intensa a partir dos 20 aos 30 e poucos anos de idade.

Além da predisposição genética [que ainda requer confirmação por mais estudos], a compulsão por sexo pode estar ligada a algum trauma, como agressão física, quadro de ansiedade exagerada, perda afetiva, problemas tóxicos cerebrais. A demência, por exemplo, pode levar o indivíduo à hipersexualidade.

Tratamento

Geralmente, o paciente procura ajuda médica por "exigência" do parceiro ou familiares que percebem as suas mudanças de comportamento. Como o assunto é “muito estigmatizado”, o indivíduo sente vergonha de relatar o que realmente sente, além do próprio “autopreconceito”.

O que se deve entender é que não depende da pessoa desejar ou não ter sexo. É algo que ela precisa controlar e não consegue. É um impulso real.

O tratamento deve ser combinado com medicação e psicoterapia.

Os medicamentos utilizados são do tipo antidepressivo, que ajudam a inibir a libido, e também estabilizadores de humor. 

A terapia sexual ajuda a investigar as origens do problema e como a pessoa se estruturou em relação ao sexo. Geralmente, a medicação só é usada quando a pessoa tem, além desta disfuncionalidade, outro problema psiquiátrico, como a depressão ou transtorno de ansiedade [comum nos dependentes de sexo]. 

Em casos mais graves, como pedófilos ou agressores sexuais, também é utilizada medicação para tentar bloquear quimicamente alguns comportamentos.



Adaptado do original de  Vanessa Sulina, em Noticias R7



VEJA TAMBÉM:


Dr. Fernando Eduardo Mesquita

Psicologia Clínica / Sexologia Clínica
Terapia Cognitivo Comportamental / Terapia EMDR

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Tel: 213145309

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Sextoys beneficiam a saúde sexual



Todos os dias percebo nos atendimentos que faço que o maior medo da mulher perante um vibrador é o de puro pré-conceito. É preferível dizer “não preciso” a “quero conhecer”. 

O que tento explicar é que o vibrador tem uma função quase que fisiológica numa relação amorosa. É comprovado que a vibração do brinquedo melhora a irrigação sanguínea da região intima (e de toda a área em que for aplicado). E não é obrigatório que o brinquedo tenha de ser introduzindo em orifícios. Você pode utilizá-lo para fazer uma deliciosa e excitante massagem ou para potenciar o momento do sexo oral no parceiro (massajando a zona púbica). O que indico é que cada mulher tem um estilo próprio para os brinquedos eróticos. 

Existem no mercado inúmeros modelos, com texturas diferentes e potenciais incríveis. O importante é seguir duas regras básicas: 

Primeira: se for comprometida, pergunte ao amado (ou amada) o que ele(a) pensa sobre o uso de brinquedos sexuais. Nada de fazer surpresas. Você pode sair surpreendida nesta história. E acredite numa conversa franca e bem humorada a respeito do assunto: sextoys! Isso pode render uma noite inesquecível. 

Segunda: se o parceiro for machista ou “meio Sherek”, prefira objetos que não tenham formato fálico e que sejam pequenos. Homem, na cama, detesta comparação e competição. E saiba conversar! Ninguém fica com ciúmes disto! 

Geralmente, os vibradores achatados e com formato de C são para penetração dupla ou estimulo duplo. Brinquedos com ponta curvada ou com esfera na ponta são destinados ao prazer clitoriano. Os demais acessórios são para estimular a região vaginal, proporcionando maior circulação sanguínea. 

Não esqueça que as mulheres têm uma genitália diferente dos homens, porém a forma de excitação é muito semelhante! Uma "massagem" bem feita e com intensidade vibratória pode ser a condição perfeita para o alcance de um prazer intenso. 

Muitas pessoas pensam que quando é necessário comprar um vibrador para ter prazer é por que a relação “morreu”. Sabemos que as coisas não são bem assim! Diversos estudos referem que a fase de paixão dura apenas 24 meses. O amor, teoricamente, irá florescer junto, mas podem surgir dificuldades para manter o desejo e a novidade dentro da relação. Por isso, visitar uma Sex Shop, pode ser bastante benéfico para os casais. 

Se não tiver muita experiência no assunto, pesquise antes de comprar. Nunca compre apenas por que uma amiga disse que é bom. Lembre-se que o que é bom para umas nem sempre é bom para outras. Cada caso tem a sua particularidade. 

Existem mulheres que gostam de mais (em quantidade e intensidade) estimulo na região do clitóris outras preferem penetração e outras só alcançam o clímax se estimuladas na região perianal. E há mulheres que precisam de todos os estímulos e carícias juntos! 

Existem vibradores para todos os tipos de mulheres e situações – basta você procurar uma boa loja que tenha artigos de qualidade e obter informações pertinentes ao seu estágio de relacionamento. Procure por modelos silenciosos, discretos e macios. Dê preferência aos acessórios recarregáveis – as pilhas podem falhar no momento menos oportuno! 

Procure ser feliz, realize-se sexualmente, divirta-se, tenha e dê prazer. E se para isso for necessário o uso de algum brinquedo erótico, livre-se deste pudor arcaico embutido pelas gerações e busque a sua forma de liberdade e saciedade.



Fonte: Labareda 


VEJA TAMBÉM:




O uso do vibrador é prejudicial?



"Se a mulher usar constantemente o vibrador poderá ser prejudicial para a saúde? E com o tempo poderá ter mais dificuldade em sentir prazer com o companheiro?"

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Cara leitora julgo que a sua questão se baseia, essencialmente, num mito que apenas serve para gerar sentimento de culpa nas mulheres e impedi-las de terem uma vida sexual mais gratificante ou, pelo menos, mais variada. 

Não é por acaso que pode encontrar vibradores de todas as formas e tamanhos pois, cada vez mais, é reconhecida a sua importância na variedade e enriquecimento das oportunidades sexuais. Não há qualquer verdade na ideia de que as mulheres podem ficar viciadas no vibrador. 

Apesar dos orgasmo provocados por um vibrador poderem ser mais intensos e durarem mais tempo do que quando fazem amor, muitas mulheres sentem a falta de uma série de outras sensações físicas e emocionais inerentes ao sexo corpo a corpo. 

Outro mito muitas vezes associado ao uso de vibradores é que “alarga” a vagina, porém esta ideia é totalmente descabida visto que, durante a excitação, a vagina aumenta de diâmetro e adapta-se à introdução do pénis ou de “brinquedos sexuais” e volta ao seu estado normal ao cessar a excitação. 

Finalmente, importa referir que apesar de alguns homens se sentirem constrangidos com a presença de um vibrador, durante a atividade sexual, por julgarem que isso significa que não são “suficientemente homens” ou bons amantes, outros ficam super excitados e aceitam naturalmente enriquecer os jogos sexuais com alguns “brinquedos”. Tudo depende da autoconfiança e da capacidade de aceitar variações, na atividade sexual, de cada um.

Obrigado pela sua questão,



Psicólogo - Sexólogo Clínico
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VEJA AINDA:


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Vicio em pornografia e disfuncao eretil






“Tem disfunção eretil e é viciado em pornografia?”


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“Boa tarde Dr. Fernando,

tenho 33 anos e o meu namorado tem 38. Ele tem disfunção erétil, diagnosticada por um andrologista do HSM. Há uns tempos descobri que ele vê filmes pornográficos no computador... Confrontei-o e ele admitiu que tinha este vício.

É possível ser-se viciado em pornografia? Estará este vício relacionado com a disfunção?

Temos uma vida sexual cheia de imaginação, ele não perde a criatividade e sinto-me muito realizada com a vida sexual que tenho com o meu companheiro. Mas fiquei com esta dúvida.

Se me pudesse ajudar a esclarecer, agradecia

Obrigada e até breve”

R.P. – Lisboa



A nossa resposta

Cara leitora

de facto a visualização de pornografia, tal como qualquer actividade que dá muito prazer, pode criar alguma dependência. Considera-se que uma pessoa tem uma dependência, ou compulsão, quando existe um impulso incontrolável para realizar um determinado acto.

No caso da compulsão sexual, o sexo passa a regular a vida emocional da pessoa. O dependente sexual passa os dias a planear, calcular, imaginar e a procurar oportunidades de ter relações sexuais, ver pornografia ou masturbar-se, com necessidades cada vez maiores para manter o nível de alívio emocional.

Apesar de ser medicamente reconhecida como uma patologia, há correntes de opinião que relativizam a dependência sexual, recorrendo à velha máxima de “antes a mais do que a menos”. Porém, a maioria dos especialistas em sexologia estabelece uma distinção clara de quando se atravessa a fronteira do normal e se entra no território da dependência. Isso acontece quando o vício transtorna a vida das pessoas provocando um acentuado mal-estar, problemas laborais e relacionais.

Estima-se que só em Portugal existam mais de 500 mil pessoas viciadas em sexo, na sua maioria homens com idades compreendidas entre os vinte e os trinta anos.

Se o seu namorado, ao ver este tipo de filmes, consegue ter ereção e masturbar-se sem problemas, então esta dependência pode estar a provocar a Disfunção Eretil. O que acontece, nestas situações, é que a pessoa fica tão “vidrada” neste tipo de estímulos que não consegue ficar suficientemente excitada na vida real. Procure falar abertamente com o seu namorado e, se for este o caso, será importante procurarem ajuda de um Terapeuta Sexual.

Obrigado pela sua questão


Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221


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