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Perguntas & Respostas - Ménage à Trois





“Será que ele não está fingindo?”


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“Boa noite!

Lendo o site gostaria de esclarecer uma duvida que tenho que tem me deixado sem saber o que pensar. Nunca aconteceu comigo antes, mas estou namorando um homem de 48 anos e já tem 2 meses. Eu tenho 38 anos e nunca tinha passado por isso antes. É o seguinte:

No início antes de me envolver sexualmente com ele, ele me contou um segredo dele, me disse que já tinha tido experiência com outro homem e que foram poucas. Me assustei. No início fiquei chocada. Ele disse que ficou muito confuso quando teve a primeira experiência mas que depois não, que ele tem certeza que gosta e sente prazer com mulheres e que não gosta e nem pensa em se relacionar com homens. Apenas disse que tem o maior tesão em ser penetrado por homem.

Mesmo com tudo isso resolvi investir na relação. Só que além de saber sobre isso tive outra surpresa, ele disse que gostaria de me ver transando com outro homem e ele junto vendo. Achei loucura e deixei passar, mas sempre ele me diz isso que quer me ver transando com outro homem e que respeita se eu não quiser, apenas disse que tem o maior tesão.

E todas as vezes que transamos nesses dois meses que não foram poucas as vezes ele só gozou apenas 2 vezes. Disse que não tinha facilidade em gozar, só que canso, não aguento. Todas as vezes que transamos passamos no mínimo 3 horas e isso me deixa quebrada e ele nada de gozar. Estou começando a ficar neurótica, pois são muitas informações loucas sobre ele.

Me ajude, me oriente me diga alguma coisa. Como devo agir em relação a tudo isso. Gosto muito dele e ele também gosta muito de mim. Nos damos super bem na cama, temos uma ligação e sintonia incrível. Mas será que ele não está fingindo para mim?

Será que por ele ter vontade de ser penetrado por homem e como ele disse que estava a mais de 5 anos sem fazer isso, tem alguma coisa a ver por ele não gozar. Será que ele não se sente realizado plenamente apenas transando com mulher?

Me ajude, obrigada.”

LC - Brasil


A nossa resposta

Cara leitora,

a orientação sexual é vista como um contínuo entre dois pólos, o Heterossexual e o Homossexual, que tem muitas variações. Por exemplo, considera-se que uma pessoa é exclusivamente homossexual quando sente atracão estética, erótica e emocional apenas por pessoas do mesmo sexo e existe a possibilidade de escolha, tanto nos pensamentos e emoções como nos comportamentos sexuais. Porém, algumas pessoas não se enquadram em nenhum destes pólos de exclusividade, o que poderá ser o caso do seu namorado.

A região anal masculina é altamente erógena. A estimulação no ânus, recto e alguns órgãos adjacentes, como é o caso da próstata, muitas vezes, são suficientes para provocar um orgasmo no homem. Num casal heterossexual a mulher pode estimular a região anal do homem (recorrendo por exemplo a um dildo ou strap-on). Portanto, se no casal existir abertura suficiente para este tipo de pratica sexual, não há motivo para que o homem sinta a necessidade de fazê-lo com outros homens, a menos que tenha mais prazer dessa forma.

Embora o instinto natural seja de não querer partilhar alguém que se ama a verdade é que o sexo a 3 (ou “ménage à trois”) é uma das fantasias sexuais mais frequentes nos casais. Alguns homens têm a fantasia de ver a mulher com outro homem, pois ficam excitados por sentirem que ela não é desejada apenas por eles.

Dá-se o nome de “ejaculação retardada” às situações onde existe dificuldade do homem em ejacular. Alguns homens apresentam esta dificuldade em situações muito específicas, por exemplo se têm receio de serem interrompidos durante a actividade sexual ou de acordo com a estimulação que estão a receber (masturbação; sexo oral; penetração vaginal ou sexo anal). Procure avaliar o que acontece, na vossa relação, para que ele consiga ejacular algumas vezes e noutras não. Pergunte-lhe se ele consegue ejacular na masturbação ou com outras pessoas, ou seja, se esta dificuldade surge apenas consigo.

Cara leitora, apesar de muitas questões que possa estar a levantar, neste momento, o que é certo é que o seu namorado confiou em si para lhe confessar não só as fantasias como as experiências sexuais que teve. Ao partilhar algo tão íntimo, o seu namorado, correu o risco de ser mal interpretado. Caso ele não tivesse contado que teve sexo com outros homens, como lidaria com a dificuldade ejaculatória dele? E com as fantasias?

As fantasias e gostos são muito relativos, existem homens que gostam de estimulação anal, outros que acham isso anti-natural, homens que fantasiam estar com duas mulheres, outros ver a mulher com outro homem, etc.

Numa experiência sexual tudo é permitido, desde que ambos estejam suficientemente à vontade e queiram experimentar. Isto quer dizer que não deve sentir-se obrigada a fazer algo que não quer, ou não se sente preparada. Ponderem procurar ajuda de um terapeuta sexual, caso as dificuldades permaneçam.

Obrigado pela sua questão


Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221



UMA PARCERIA
TERAPIAS SEXUAIS
&




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Importante: se tiver alguma questão a colocar deverá enviar mail para: psicologiananet@gmail.com

Sabe o que é o Viberect?


Dedique algum tempo para pensar sobre qual poderá ser a função do VIBERECT ...


"Pelo seu aspeto, serão poucas as pessoas que conseguem
descobrir para que serve o Viberect."


O Viberect é um dispositivo de estimulação vibratória peniana, fabricado nos EUA, e certificado pela CE e pela FDA, destinado a desencadear ereções, em situações de disfunção eréctil, e a facilitar a ejaculação nos homens com lesão da espinal-medula.

Segundo a Reflexonic (criadores do Viberect), este dispositivo imita movimentos rápidos e repetidos semelhantes aos provocados pela estimulação manual/vaginal no pénis. Por outras palavras, é um vibrador de alta tecnologia ideal para homens que sofrem de disfunção eréctil, leve a moderada (principalmente em casos de pós-prostatectomia), e homens com disfunção ejaculatória devido a lesão medular.

Vantagens do Viberect:
- Não é uma droga/medicamento que requer ser ingerido pelo organismo;
- Fácil de usar;
- Bateria recarregável;
- Aprovado pela FDA

Desvantagens do Viberect:
- Apenas disponível através do site oficial;
- Requer prescrição médica;
- Pode provocar irritação ou úlceras na pele do pénis;
- Pode causar Priapismo (condição médica, geralmente dolorosa e potencialmente danosa, na qual o pénis fica ereto sem voltar ao seu estado flácido, apesar da ausência de estimulação física e psicológica. Se não houver intervenção médica urgente, nestes casos, pode provocar Disfunção Eréctil definitiva devido à danificação das estruturas do pénis).

O Viberect funciona da seguinte forma: ambas as superfícies do pénis devem ser estimuladas, pelo aparelho, cerca de 7 a 10 minutos que provocam uma contração progressiva dos músculos que ajudam no fortalecimento da rigidez peniana.


Confesse ... não estava à espera, pois não?


Ficou curios@, veja como funciona aqui:


UMA PARCERIA
TERAPIAS SEXUAIS
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Perguntas & Respostas - Carícias no ânus dele





"O meu namorado gosta que eu lhe acaricie o ânus"

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"O meu namorado gosta que eu lhe acaricie o ânus.

Recuso-me a fazer isso pois acho um absurdo.

Ele terá tendências homossexuais?"





A nossa resposta

 
Erroneamente, as pessoas associam a estimulação anal, nos homens, como uma prática exclusiva dos homossexuais, porém, o prazer sentido com esta prática não tem nada a ver com a orientação sexual.

A região anal masculina é altamente erógena. A estimulação no ânus, recto e alguns órgãos adjacentes, como é o caso da próstata, muitas vezes, é suficiente para provocar um orgasmo no homem.

Seria interessante saber se o seu incómodo se deve a essa dúvida ou se é porque não se sente à vontade para o estimular dessa forma? Procure falar com ele tranquilamente sobre o assunto.

Numa experiência sexual tudo é permitido, desde que ambos estejam suficientemente à vontade e queiram experimentar.

Obrigado pela sua questão,

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221



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Perguntas e Respostas - "Ele gosta de Shemales ... será gay?"


"Descobri uma coisa que me assustou um pouco mais,
reparei que ele tinha um fetiche por "shemales""

 

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Depois de me informar e ler algumas entrevistas sobre Dr. Fernando reparei que trabalha também na questão da transexualidade, o que me deixou ainda mais à vontade, pois a minha questão é precisamente sobre isso, é um assunto minucioso que eu acredito que pouca gente saiba dar-me uma resposta. Não tenho problema que a minha questão seja publicada no blog, gostaria unicamente que fosse anónima.

A questão é a seguinte.

Considero-me uma pessoa perspicaz, namoro há um ano, e mesmo antes de conhecer o meu namorado , tem 23 anos, sempre tive a ideia que ele gostasse de homens, começamos a namorar e visto o decorrer da situação deduzi que fosse apenas coisas da minha cabeça.

No entanto, com a amadurecimento da relação a nível sexual, chegámos a momentos em que ele me disse que gostaria de ser penetrado com os meus dedos ou com objectos, sou uma pessoa mente aberta e compreendo que isso seja normal, a estimulação da próstata, não seria por isso que eu ía pensar que ele é homossexual e realizamos essas fantasias.



Mais tarde descobri uma coisa que me assustou um pouco mais, reparei que ele tinha um fetiche por "shemale", ou seja, transexuais, são mulheres sensuais mas que têm um pénis, comecei a achar a coisa um bocado mais suspeita, investiguei e até concluí que há muitos homens que têm esse fetiche, mas já começava a dúvidar de quem seria ele.

O problema principal no meio de todas estas coisas é a sua atitude, quando falamos com ele sobre homossexuais ele tem uma opinião de repulsa, odeia-os de uma maneira exacerbada, aliada ao facto de ele estar sempre a frisar que é bastante engatatão e que tem uma grande lista dos seus engates, esta atitude parece-me apenas um mecanismo de defesa por ele não conseguir assumir quem é .
A minha questão é a seguinte, será que é apenas uma fase? um fetiche? será que ele se sente mulher? será que ele gosta de homens ou de mulheres? não consigo perceber.
Obrigada pela ajuda

XXXX




A nossa resposta

Cara amiga,

A diversidade do comportamento sexual não se esgota na categorização polarizada Heterossexual - Homossexual. Ela é um continuo entre dois extremos - o heterossexual e o homossexual exclusivos. Por exemplo, podemos encontrar pessoas que desejam sexualmente apenas pessoas do outro sexo, do mesmo sexo ou de ambos. Podemos estar com pessoas que podem ter comportamentos sexuais com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto, ou de ambos. Podemos conhecer pessoas cujo seu foco de desejo é com pessoas do sexo oposto mas que, por determinadas circunstâncias, têm comportamentos sexuais com pessoas do mesmo sexo (ou vice-versa), etc.. E por aí adiante...

Quanto à designação de "fetichismo", ou feiticismo, é uma palavra com origem portuguesa que deriva de "feitiço". É comum encontrarmos pessoas atraídas sexualmente por certas peças de vestuário (botas, lingerie, meias, sapatos, etc.) ou por partes do corpo (pés, nádegas, peitos, pénis, etc.), etc. Para um "verdadeiro" fetichista esse objecto de desejo (por exemplo, parte do corpo ou vestuário) tem de estar presente para que exista excitação e/ou orgasmo. Em situações mais extremas, o fetichista pode chegar a substituir o parceiro pelo objecto, masturbando-se com ele. (Veja mais sobre Fetichismo aqui).

Podemos dizer que o fenómeno do travestismo está presente desde tempos imemoriais. Mas será por volta dos anos 90 que se começa a verificar, nas comunidades gay de São Francisco, o surgimento de  pessoas biologicamente masculinas, com um comportamento social feminino, com tratamentos cosméticos, hormonais e alguns cirúrgicos, mas sem cortar o pénis (chamados Shemales). São então vistos, na altura, como "uma espécie de mulher com pénis".

Embora nem todos, muitos shemales acabam por seguir a vida da prostituição. Os seus clientes, maioritariamente homens, procuram-nos, muitas vezes pelo risco, por ser uma questão tabú/proibida,  para experimentar algo sexualmente diferente ou por gostarem da atitude destas pessoas. Na sua maioria, estes homens, procuram shemales com o objectivo de serem penetrados, embora refiram não desejar estar com outros homens para o mesmo efeito. Muitos chegam a referir sentir-se repugnados só com a ideia de poderem estar com outros homens, considerando-se essencialmente heterossexuais.

A estimulação do ânus, recto e alguns órgãos adjacentes, como é o caso da próstata, muitas vezes, é suficiente para provocar um orgasmo, no homem, independentemente da orientação sexual (veja mais informações sobre Pegging aqui).

Refere que no inicio do vosso namoro suspeitava que ele gostava de homens. O que a leva a dizer isso? Que sinais viu para afirmar isso? Se ele for homossexual, o que o leva a procurar shemales? Procure esclarecer as suas duvidas, seja sincera e respeite as respostas que ele lhe for dando. Parece-me que têm bastante abertura na vossa relação para falar sobre sexualidade. Aproveitem esta oportunidade para esclarecer o que o leva a procurar este tipo de actividade sexual. Partilhem com sinceridade as vossas fantasias e desejos. Independentemente de tudo, não se esqueça que o seu namorado poderá desejar estar com shemales sem ser "homossexual", ou desejar ser mulher.

Penso que o mais importante, nisto tudo, é ... e o que ele sente por si?

Espero ter ajudado,
Abraço,

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo/Sexólogo Clínico
Tel: 969091221

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Ciclo de vida do Pénis


"As mudanças no tamanho do pénis,
aparência e função sexual do homem"

Não é segredo que com o avançar da idade existe um declínio da função sexual masculina. Associada à diminuição dos níveis de Testosterona está a necessidade de uma maior estimulação para a presença de uma erecção. O homem passa a necessitar de mais tempo para obter uma erecção e para atingir o orgasmo e, após o orgasmo, para ficar novamente excitado (ou seja, o chamado período refractário aumenta). Com a idade existe, ainda, uma queda acentuada do volume de sémen e da qualidade do esperma. Dos 40 aos 70 anos, a percentagem de homens com problemas de erecção sobe dos 30% para os 60%.

Os homens também podem experimentar um declínio gradual da função urinária. Diversos estudos mostram que, no homem, o fluxo de urina enfraquece ao longo do tempo, a causa está no enfraquecimento dos músculos da bexiga e, em muitos casos, no aumento da próstata.

Mas isto não é tudo...

O próprio pénis sofre alterações significativas com o envelhecimento. Eis alguns exemplos:


Aparência - estão presentes duas grandes mudanças. A glande (normalmente chamada de cabeça do pénis) perde gradualmente a sua cor púrpura devido à diminuição do fluxo sanguíneo. Poderá, também, haver uma perda de pêlos púbicos como que um retorno ao estádio pré-púbere, devido à diminuição dos níveis de Testosterona, tal como refere Irwin Goldstein, do The Journal of Sexual Medicine.
.
O tamanho do pénis - com o avançar da idade existe a tendência para um aumento de peso no homem. Com o acumular de gordura no abdómen, existe uma mudança na aparência do tamanho do pénis. "A existência de gordura pré-púbica faz com que o pénis pareça mais curto", diz Ira Sharlip, urologista da Universidade da Califórnia. "Uma forma de motivar os meus pacientes obesos a perderem peso é dizer-lhes irá parecer que o seu pénis ganhou um centímetro", refere Ronald Tamler, da Men's Health Program Mount Sinai Hospital, em Nova York.

Para além desta aparente redução (que é reversível), o pénis tende a sofrer uma diminuição real de tamanho (e irreversível). A redução - tanto em comprimento como em espessura - normalmente não é dramática, mas pode ser notada. "Se o pénis erecto é de 15 centímetros de comprimento quando um homem tem cerca de 30 anos, pode diminuir para 14 ou 14,5 centímetros aos 60 ou 70 anos", diz Goldstein.

O que faz o pénis encolher?
.
Existem, pelo menos dois mecanismos envolvidos. Um é a deposição lenta de substâncias gordurosas (placas) no interior das artérias penianas, o que prejudica o fluxo sanguíneo no pénis. Este processo, conhecido como arterosclerose, é o mesmo que contribui para os bloqueios dentro das artérias coronárias - uma das principais causas de ataque cardíaco. Goldstein explica que outro mecanismo envolve a acumulação gradual de colágenio.

Como muda o tamanho do pénis, assim como os testículos?

Segundo Goldstein "se por volta dos 30 anos os testículos podem ter cerca de três centímetros de diâmetro, aos 60 podem ter 2 centímetros". Na realidade depois dos 40 anos existe uma diminuição no tamanho testícular.

Curvatura -
poderá existir a presença da doença de Peyronie que leva a uma curvatura, por vezes bastante acentuada, do pénis. Esta situação pode ser causa de erecções dolorosas, sendo necessário, em algumas situações uma intervenção cirurgica

Sensibilidade - o
pénis torna-se menos sensível com o passar do tempo. Isso pode causar dificuldades de erecção e orgasmo.

Mas há esperança!

Todas estas mudanças não precisam de arruinar a sua vida erótica. Num estudo recente, com cerca de 2.213 homens do estado de Minnesota, verificou-se que embora estivessem presentes estas alterações significativas na função eréctil, na libido e na função ejaculatória - a satisfação sexual não teve grandes alterações.

Tal como refere Goldstein, "O ingrediente mais importante para uma vida sexual satisfatória é a capacidade de satisfazer o parceiro, não sendo para tal necessário um pénis grande nem um desempenho sexual exagerado. Enquanto o homem sentir que o/a parceiro/a gosta de ter relações sexuais com ele, sente-se como um Deus."

Texto adaptado do original de David Freeman, WebMD


Veja ainda:

Desejo Sexual Hipactivo afecta 10% de portuguesas

Cerca de 10 por cento das mulheres portuguesas têm disfunções do desejo sexual, enquanto cinco por cento têm disfunções do orgásmo e dores durante o acto sexual, segundo a Associação Portuguesa de Urologia (APU).

A disfunção sexual feminina vai estar em debate no Congresso Anual da Associação Portuguesa de Urologia, que irá decorrer de 5 a 6 de Junho de 2009, em Torres Vedras, e que reunirá 321 participantes médicos, disse à Lusa o presidente do Congresso, o urologista Vaz Santos.

Vaz Santos comentou que na década de 1950 as disfunções sexuais femininas se classificavam apenas com duas palavras: frigidez e ninfomania. Mas actualmente a realidade das disfunções sexuais femininas é bem mais complexa e dividem-se em desejo, aversão, excitação, orgasmo e dor. Segundo o urologista, a disfunção mais frequente na mulher é aquela que cientificamente é designada por “desejo sexual hipoactivo” (falta de desejo). A este problema acresce a redução dos estrogénios vaginais, capaz de provocar uma maior fragilidade da vagina e a ausência de lubrificação.
Para Vaz Santos, a disfunção sexual deve ser encarada como um problema do casal e não apenas do homem ou da mulher. No entanto, as terapêuticas para a mulher não tiveram ainda um avanço semelhante aos tratamentos dirigidos ao homem.
«O desconhecimento sobre a disfunção sexual feminina impera e a maior complexidade da sexualidade da mulher cria maiores limitações à investigação de fármacos eficazes no tratamento dos diversos tipos de disfunção sexual feminina», segundo a APU.

Outro dos temas que irá ser debatido no congresso é a incidência do cancro da próstata em Portugal, que é a forma mais comum de cancro no homem e a segunda maior causa de morte por cancro. Em Portugal, existem cerca de 1500 novos casos de cancro da próstata e 1800 mortes causadas por este tipo de carcinoma. O cancro da próstata afecta cerca de 30 por cento dos portugueses com idade superior a 50 anos, sendo que 50 a 60 por cento dos casos são diagnosticados demasiado tarde, segundo a APU.

«Apesar dos números apresentados, o número de mortes por este tipo de cancro está bastante abaixo do número de novos casos diagnosticados, o que significa que esta doença apresenta nos dias de hoje um panorama de tratamento favorável e existem cada vez mais meios que permitem proporcionar uma elevada qualidade de vida ao doente», acrescenta a associação.

In Diário Digital/Lusa, 04 de Junho de 2009

Exame do cancro da próstata em 3 minutos


Uma equipa de cientistas britânicos está a desenvolver um exame de cancro da próstata com a duração de apenas três minutos.

"Foi muito complicado desenvolver esta técnica, mas estamos optimistas", afirmou David Parker, professor que chefiou a investigação e acrescentou que "este exame poderia ser um método mais preciso para exames de cancro da próstata que poderiam ser feitos em três minutos".

O curto espaço de tempo em que o exame pode ser feito, contrasta com as duas semanas para o resultado de uma biópsia quando feita nos dias de hoje. A equipa da Universidade de Durham explica que o novo método funciona através da colocação de uma luz numa amostra de fluido da próstata para determinar os níveis de uma molécula chamada citrato, que diminuem nas primeiras fases desta doença. Apesar do fluído da próstata ser retirado por intermédio de uma agulha, recorrendo à anestesia local, os especialistas mostram-se animados e acreditam que no futuro o exame poderá ser feito através de uma amostra de sémen.



In TVNet 20Maio2009
Veja também:

Vergonha ainda impede análise à próstata

Em Portugal surgem por ano entre três a quatro mil novos casos de cancro da próstata, a doença oncológica que mais mortes provoca no homem: entre 1400 a 1600 anualmente. Doenças e mortes evitáveis se os homens perdessem a vergonha e fizessem o despiste da doença junto do médico, antes mesmo dos sintomas, e enquanto ainda existem mais hipóteses de tratamento eficaz.


O médico urologista Tomé Lopes, vice-presidente da Associação Portuguesa de Urologia, admite ao CM que muitos homens ainda sentem vergonha e não fazem o exame à próstata. "Sentem-se inibidos porque, apesar de ser um exame genital muito simples e necessário, implica o toque rectal e muitos não gostam", justifica o clínico.


Segundo o especialista, os tratamentos são mais eficazes quanto mais cedo e em fase inicial for detectada a doença. Um dos tratamentos mais recentes é a braquiterapia – colocação de sementes radioactivas no tumor –, uma técnica terapêutica que não é comparticipada pelo Serviço Nacional de Saúde e é suportada totalmente pelo doente. Pode ascender aos 15 mil euros, dependendo do número de sementes a colocar.


Segundo Tomé Lopes, este tratamento não tem indicação clínica universal, apenas um número muito seleccionado de doentes se pode submeter, passando os critérios pela idade (não pode ser muito jovem) e o tipo de tumor. Outros tratamentos incluem a cirurgia, com remoção da próstata, e radioterapia.


VACINA CONTRA O CANCRO ATÉ AO FINAL DO ANO
A ministra da Saúde garantiu que a vacina contra o cancro do colo do útero será distribuída a partir do último trimestre de 2008, como estava previsto, respondendo a dúvidas do CDS-PP sobre eventuais atrasos no processo. "Disse há dois meses na Assembleia da República que a vacina estava prevista para o último trimestre do ano e mantenho o que disse", afirmou a ministra Ana Jorge, sublinhando que o concurso já foi lançado para escolher a empresa farmacêutica que vai fornecer a vacina. Verbas para a aquisição das vacinas já há, tendo sido aprovada esta semana uma resolução do Conselho de Ministros que inclui uma verba no valor de 14 milhões de euros.


SAIBA MAIS


PSA - Uma análise ao sangue revela se o antigénio específico da próstata (PSA) apresenta tumor.

346 - mil novos casos de cancro da próstata surgem todos os anos na Europa.


50 - anos é a idade a partir da qual deve ser feito o despiste anualmente. Os homens de raça negra ou com antecedentes familiares devem fazer a partir dos 45 anos.


DISFUNÇÃO ERÉCTIL - Este cancro não causa impotência, apenas alguns tratamentos.


In Correio da Manhã, Cristina Serra, 14Setembro2008

Comer brócolos pode reduzir o risco de cancro na próstata



A ingestão regular de brócolos permite reduzir o risco de desenvolver um cancro na próstata ou de um tumor se tornar mais agressivo, segundo um estudo clínico de investigadores britânicos, publicado nos EUA na revista PloS One.

Esta investigação, conduzida por Richard Mithen, do Instituto de Investigação Alimentar, na Grã-Bretanha, traz uma nova «luz» na ligação entre o consumo de brócolos e um menor risco de cancro na próstata.

Até agora os investigadores tinham-se limitado a observações e trabalhos sobre os modelos animais cujos resultados eram extrapolados para os humanos. Neste estudo, homens com um perfil genético predisposto a desenvolver um cancro na próstata consumiram 400 gramas de bróculos ou 400 gramas de ervilhas por semana durante 12 meses, além da sua alimentação normal.

Foram feitas recolhas do tecido das suas próstatas antes do início do ensaio clínico e após seis e 12 meses. Os investigadores mediram também a expressão de um certo número de genes, que demonstrou que os homens submetidos a uma dieta rica em brócolos tinham maiores alterações dos seus genes comparativamente com o grupo testemunha, que consumiu ervilhas. As alterações na expressão destes genes podem estar ligados a uma redução do risco de desenvolver um cancro observado nos estudos epidemiológicos precedentes.

Os resultados de outros trabalhos deixam pensar que os 50% da população portadora do gene GSTM1 beneficiam mais do consumo de brócolos do que os que não têm este gene.

in, Diário Digital / Lusa