Yogasm: Posições de yoga que levam ao Orgasmo

 Foto - Reprodução/deccanchronicle

Não é segredo para ninguém que praticar yoga faz bem à saúde. Porém, sabia que algumas posições da modalidade podem ser grandes aliadas para chegar ao orgasmo na hora H? Trata-se do yogasm, um fenómeno bastante falado ultimamente.

Se você quer saber algumas das posições e procura mudar a sua vida sexual, veja algumas das posições indicadas por Kate Kendall, guru da ioga e fundadora da Flow Athletic. As informações são do jornal britânico Daily Mail. 


POSTURA DO BEBÉ
 
Foto - Reprodução/huffingtonpost

De joelhos, encontre uma postura confortável. Deixe os dedos grandes dos pés juntos, incline-se para frente e alongue. Feche os olhos e respire profundamente. Em cada inspiração, deixe a barriga encher-se de ar; na expiração, envolva o assoalho pélvico.


POSTURA DA PONTE
Foto - Istock.

Deite-se de costas e deixe os braços ao lado do corpo. Suspenda os joelhos, com as solas dos pés no chão. Os ossos dos quadris devem estar apontados para o céu. Ao expirar, aperte as coxas e envolva o assoalho pélvico.  



POSTURA DO BEBÉ FELIZ
Foto - Reprodução/yoga.about.com

Deite-se de costas e leve os joelhos em direção às axilas, com as solas dos pés voltadas para o teto. Coloque as mãos nas bordas externas dos pés, inspire enchendo a barriga e expire levando o cóccix em direção ao chão e apertando o assoalho pélvico.  


POSTURA ABDOMEN
Foto - Reprodução/ftips4you

Enrole duas toalhas de banho Num tubo e, deitada e costas, coloque-o entre as suas coxas. Levante as pernas em direção ao céu e as mãos ao lado do corpo. Ao mesmo tempo que tenta levantar o cóccix, aperte a parte interna da coxa.  


POSTURA SENTADA EM ÂNGULO AMPLIADO
Foto - Reprodução/Terra

Sente-se com as pernas abertas, formando um “V”. Dobre-se para frente, a partir dos quadris, até sentir que as coxas estão esticadas.  

Segundo a especialista é possível chegar ao clímax por meio da combinação da posição do corpo com a circulação e ativação dos músculos do pavimento pélvico. E aí, ficou afim de tentar?


Fonte: VILA MULHER, Thamirys Teixeira
 
 
 

Já não tem ereções como há 17 anos

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Bom dia,

há 17 anos atrás tive um caso com uma pessoa sexualmente muito activa. Não tinha algum problema de ereção. Hoje passados 17 anos voltámos a encontrar-nos e ele tem imenso desejo, tem orgasmos facilmente mas não tem muita erecção. Eu penso que seja ansiedade, mas não sei nem como abordar o assunto sem o ferir. Sei que o problema não está em mim, somos muito compativeis sexualmente. Preciso que me ajudem, que me digam o que posso fazer para mudar esta situação."




A NOSSA RESPOSTA


Cara leitora não se esqueça que esteve com esse homem há 17 anos atrás, e não ontem!

Com a passagem dos anos o organismo sofre várias modificações e, assim, a sexualidade também se vê alterada. Isso não quer dizer que a sexualidade dos mais velhos tenha de ser necessariamente pior que a dos mais jovens. É apenas diferente! Por exemplo, com a idade a circulação sanguínea enfraquece e a sensibilidade dos órgãos sexuais decresce.

Consequentemente, apesar do desejo sexual poder ser o mesmo, o corpo não responde com o mesmo vigor da juventude, sendo as ereções menos rígidas que nessa altura. Homens e mulheres passam a precisar de mais carícias e preliminares para ficarem excitados. No homem, a sensibilidade do pénis e, em especial, da glande diminui requerendo estímulos maiores e mais prolongados das zonas erógenas para possibilitar a excitação e o orgasmo.

Psicólogo - Sexólogo Clínico
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Fetiche - Feederismo



Entre a enorme quantidade de fetiches sexuais, dos menos estranhos até os mais chocantes, um vem se destacando por estar a ganhar bastante popularidade. É o chamado feederismo (pronuncia-se “fiderismo”), aportuguesamento do termo feederism, que vem da palavra feed, alimentar, em inglês.

Pode parecer uma prática absurda, mas vejamos a lógica.
 
A interpretação desse fetiche varia bastante, mas psicólogos geralmente concordam que não se trata de nenhum tipo de distúrbio psicológico. Normalmente, os praticantes relatam que esse desejo, inicialmente confuso, que mistura sexualidade e alimentação, começa já na infância. Alguns afirmam que esse fetiche pode ser uma reação natural à exclusão causada por não se encaixarem no padrão de beleza ou de comportamento estabelecido pela sociedade.

Alguns casais praticantes do feederismo definem metas de peso que querem atingir e fazem de tudo (ou comem de tudo) para atingi-las. Isso proporciona a eles um imenso prazer, assim como tirar medidas de partes do corpo e notar que elas aumentaram de tamanho.

Como toda prática sexual que envolve riscos, como o sadomasoquismo e afins, os adeptos mais preocupados ficam atentos com o bem-estar dos parceiros e, caso esse aumento de peso passe a influenciar negativamente na saúde do indivíduo, tratam de ajudar com a perda de gordura até um nível mais aceitável. Já os mais extremistas não enxergam limites no ganho de peso e definem como meta consquistar o posto de pessoa mais pesada do mundo, como aconteceu com a americana Donna Simpson.

Donna tinha como objetivo atingir 450 kg. Chegou aos 270 kg e decidiu pisar no freio por dois motivos: largou seu marido, que apresentava um comportamento abusivo, e precisou de mais disposição física para cuidar de seus filhos. Conseguiu chegar a “apenas” 210 kg.

Geração Y faz menos sexo que os pais


Apesar de serem mais tolerantes ao sexo antes do casamento do que as gerações anteriores, os chamados “millennials” – a geração Y, nascida a partir da segunda metade dos anos 80 – tende a ter um número significativamente menor de parceiros sexuais do que os pais.
De acordo com um estudo publicado esta semana na revista Archives of Sexual Behavior, os millennials têm em média oito parceiros sexuais ao longo da vida adulta.
Por outro lado, os que nasceram entre os anos 50 e os anos 60 tinham relações sexuais com uma média de 11 pessoas, enquanto os nascidos nos anos 70 tinham relações com uma média de 10 pessoas diferentes. Por outro lado, os nascidos entre 1901 e 1924 tinham, em média, apenas dois parceiros sexuais.
Jean Twenge, a autora do estudo, explicou à revista Time que esta diminuição do número de parceiros sexuais se deve à consciencialização sobre a SIDA e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Isto acontece mesmo apesar da crescente percentagem de pessoas que acreditam que o sexo antes do casamento “não é de todo errado”: 29% no início dos anos 70, 42% nos anos 80 e 90, 49% na década de 2000 e 58% entre 2010 e 2012.

Fonte: ZAP

Tenho vergonha do meu corpo

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Tenho vergonha de mostrar o meu corpo”

Tenho 26 anos e sou muito envergonhada e timida, namoro há 2 anos, mas tenho sempre vergonha de mostrar o meu corpo ao meu namorado. Só fazemos amor no escuro, ou de luz apagada. Ele detesta esta situação, mas eu não sei como ultrapassar isto."

I.U. – Ponte de Lima



  
A NOSSA RESPOSTA


Cara leitora
  
infelizmente a questão que levanta é bastante mais frequente do que seria desejável. De facto, muitas mulheres sentem-se de tal forma inseguras com o seu próprio corpo que acabam por afetar não só as suas interações sociais, em geral, como os momentos íntimos, com os companheiros, em particular.

Para que possa sentir-se mais confiante com o seu corpo é importante que identifique as zonas que lhe causam esse desconforto. Relaxe e deixe as coisas acontecerem mais calmamente. Será também importante que, numa conversa sincera com o seu namorado, lhe pergunte o que ele mais gosta em si, e/ou o que faz ou diz, e que o excita.

Se a leitora souber o que excita o seu namorado poderá fazer uso disso durante a atividade sexual. Procure ainda incluir alguma luminosidade, nos seus momentos íntimos, recorrendo a alguns jogos de luzes. Por exemplo, comece por colocar uma vela num canto do quarto e com o avançar do tempo e da sua confiança, aproxime a vela da mesa-de-cabeceira ou aumente o número de velas acesas. Se preferir poderá trocar as velas pela abertura da porta do quarto com a presença de uma luz exterior, ou abrir os estores aos poucos. O limite é a imaginação e respeito mútuo.

Mais que tudo o que possa ser dito é importante que seja honesta consigo própria e que aceite que o seu namorado está consigo porque gosta de si. Se as dificuldades persistirem pondere procurar ajuda de um terapeuta sexual. Se não conseguir relaxar quando está com o seu namorado, dificilmente conseguirá que o sexo seja tão satisfatório quanto deseja.

Psicólogo - Sexólogo Clínico
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Porque eles preferem as gostosas?




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Oi queria fazer uma pergunta e se puder responder postando na sua página. 

É o seguinte sempre fui magra e tenho uma amiga com um corpo estilo gostoso como dizem os homens. E queria saber porque os rapazes preferem ela em vez de mim.

Qual o motivo se a única diferença entre nós duas é o corpo, sendo que nossos gostos roupas até a gente é idêntica incluindo nos desejos sexuais. Isso sempre aconteceu comigo mesmo com as outras amigas citei essa pois é a que saia mais quando adolescentes. 

Hoje sou casada mas ainda somos amigas, só com a diferença que não saímos mais. E o meu marido me ama muito, eu percebo mas ele sempre olhou pra mulheres com corpaço o que não é meu biótipo, e um dia ele fantasiou na cama transação com essa amiga minha. 

Desde então minha estima caiu de vez, e queria entender porque o corpo é tão importante para os homens, e eu sempre me arrumei, bem vestida, cheirosa, gosto muito de dar e sentir prazer, mas depois do acontecido não consigo mais sentir nada, eu finjo ter orgasmo mas não consigo pois acho que ele pensa nela, só por causa do corpo. Pois ele da muitas provas que me ama mas o desejo dele se ele pudesse acho q ficaria com ela. 

Queria muito poder ter um corpo bonito com curvas, mas que culpa tenho eu de ser magra, e ainda só amiga dela pq também não tem culpa de ter um corpo mais atraente que o meu. mas isso me machuca muito. 

Aguardo um poste sobre isso.


  
A NOSSA RESPOSTA


Cara leitora

apesar de muitos homens se sentirem atraídos por um determinado padrão de beleza, e valorizarem determinadas características físicas, não podemos esquecer que somos todos diferentes e por isso também podemos gostar de coisas distintas. 

Embora a leitora tenha um fenótipo diferente da sua amiga existem alguns cuidados, que são valorizados pela generalidade dos homens, que pode ter. Por exemplo, quem não gosta de um bonito sorriso? Ou de um cabelo bem cuidado? A maioria dos homens abomina dentes e cabelos mal tratados ou desleixados. Tenha mais cuidado com a sua aparência. 

Mas, apesar de tudo aquilo que possa fazer, o importante é que a leitora goste de si mesma e que não se sinta “obrigada” a mudar apenas para agradar outra pessoa! Ninguém merece tal sacrifício! 

O mesmo se passa com o orgasmo! Ao fingir o orgasmo está a engar-se a si e a ele, pois dificilmente conseguirá ter uma vida sexual satisfatória. 

Além disso tenha em conta que, segundo diversos estudos, muitos homens sentem atração sexual por um determinado padrão de beleza feminino mas acabam por valorizar outras características (que não as físicas) para as companheiras nas relações duradouras. Quem sabe a leitora não se encaixa mais neste ultimo grupo de mulheres? 

Finalmente, tenha em conta que, por mais atração sexual que possa existir no casal, a excitação tem altos e baixos e não se dá sempre da mesma forma. Cerca de 95% das pessoas sexualmente ativas admite já ter fantasiado, pelo menos uma vez, com outra pessoa, enquanto estavam a fazer amor com os seus companheiros. Saber lidar e aceitar, essas fantasias sexuais, pode ser o melhor afrodisíaco para estimular e recuperar a intensidade do desejo.


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Pénis XXL


Stunz usou calças de látex, especialmente feitas para ele usar no Folsom Europe Festival - um festival de bondage e fetiche em Berlim
Micha Stunz é um alemão de 45 anos e tem um pénis de 23 cm de comprimento, 9 cm de largura, que pesa 4,3 kg, segundo ele. Tudo isso graças às injeções de silicone que fez por não se sentir satisfeito com o tamanho do seu órgão sexual. As informações são da versão online do jornal britânico "Daily Mail".
Stunz vive em Berlim e disse em entrevista ao "Vice" que fez tudo isso com o objetivo de se sentir melhor. Curiosamente, os implantes não dão nenhum prazer físico e o sexo tornou-se muito mais difícil para ele - embora não seja impossível.

O alemão não pode ter uma ereção normal e qualquer aumento por excitação não é visível devido ao silicone. Apesar disso, ele afirma que ter o pénis desse tamanho o deixou mais criativo no quarto.

"Há outras coisas que você pode fazer com ele. É preciso apenas estar disposto e se livrar das coisas pré-estabelecidas sobre o sexo", declarou ao "Vice".

Hoje ele tem dificuldades para comprar calças e cuecas que sirvam. Além disso, precisa urinar sentado porque, claro, atrai muito olhares quando fica em pé nos mictórios.

O interesse de Stunz pelas modificações começou quando ele tinha 20 anos e ganhou uma bomba peniana. "Senti-me muito bem depois que a usei pela primeira vez. Tive a sensação de que nasci com um corpo, mas que poderia mudá-lo", contou. 

No entanto, de acordo com o urologista Arefel Seweife, também alemão, a ampliação de pénis pode causar infecções e levar a amputação do órgão.


Fonte: UOL mulher 

Amor platónico e a baixa auto-estima


Quando pensamos em amor platónico, geralmente voltamos à nossa adolescência, àquela paixão pelo professor ou professora, pelo garoto ou garota mais popular da escola ou pelos ídolos da TV e do cinema. Um amor idealizado, com um tom de glamour, ilustrado por cenas e beijos imaginários.

Crescemos, e esses sonhos ficam no passado. Porém, quantas vezes não acabamos reproduzindo os antigos amores platónicos de uma nova maneira? Eles passam a ser direcionados a pessoas mais próximas, são amores aparentemente mais "possíveis". Porém, ainda assim, mantêm a inviabilidade da concretização do vínculo amoroso. Uma distância do ser amado que se manifesta em diferenças que podem ocorrer no âmbito social, de idade, hierárquico, por meio de uma relação proibida, ou simplesmente por um bloqueio em demonstrar o sentimento, que acaba tornando a pessoa amada inalcançável. Assim, percebemos que todas as manifestações do amor platónico guardam a mesma característica: a impossibilidade.

A PESSOA DESEJADA SIMBOLIZA ALGO QUE NOS FALTA

Esses amores impossíveis costumam refletir algo que admiramos: a beleza, a inteligência, o charme ou alguma habilidade especial de certa pessoa que nos faz desejá-la. Ao olharmos para essa profunda admiração, que pode chegar à idolatria, é interessante perceber que aquilo que tanto apreciamos no outro é na verdade aquilo que, de alguma forma, não conseguimos enxergar em nós mesmos.

Se pensarmos bem, a adolescência é uma fase em que a autoestima e a individualidade passam a ser mais decisivas na nossa vida. O amor platónico adolescente representa esse referencial daquilo que queremos ser e ter, podendo ser positivo ao estimular a busca por aquilo que se deseja - a princípio visto como algo externo, em outra pessoa.

O fator platónico do amor torna inalcançável externamente aquilo que, na realidade, buscamos dentro de nós mesmos.

Projetamos externamente as possibilidades para conquistar aquilo que só será alcançado dentro de nós, mas que colocamos fora do nosso alcance, de alguma forma nos distanciando de nossa própria realização. A pergunta a se fazer é: por que continuamos a tornar inalcançável justamente o que mais desejamos, projetando isso no outros?

O LADO CÓMODO DAS ILUSÕES

Viver as ilusões de um amor platónico faz parte de nosso amadurecimento afetivo. Porém, a repetição dessa situação requer a compreensão do que está por trás dessa busca inconsciente pelo impossível. É fácil perceber que esse tipo de amor traz implícito um medo, uma fuga. Alimentar-se da ilusão, ainda que não traga a tão sonhada concretização do amor, é mais seguro e confortável do que encarar a realidade e todos os confrontos inevitáveis na vivência dos relacionamentos. A vida real é muito mais sem graça, menos glamourosa e bem mais trabalhosa do que o amor idealizado. O final feliz dos filmes e contos de fadas não é a regra geral para a maioria das relações afetivas.

POR QUE TEMOS MEDO DE ENCARAR OS MEDOS?

Muitas vezes ficamos prisioneiros da nossa dificuldade de nos mostrar, de nos expor e de nos colocar para o outro. Com medo de nos sentirmos expostos, submissos, e até mesmo humilhados por uma possível rejeição, fechamo-noss em nós mesmos. O nosso maior desejo é viver o amor, porém, o nosso maior medo é demonstrá-lo para quem amamos. Assim o que mais queremos passa a ser nosso maior medo.

Os motivos que criam o medo de viver o amor real podem ter as mais variadas raízes: vivenciar quando criança um relacionamentos nocivo dos pais, vivenciar pessoalmente, e/ou ver a sua volta experiências afetivas traumáticas, situações traumáticas de rejeição e abandono que ficam gravadas no campo emocional (ainda que hoje possam não parecer um problema). A rejeição traz sempre uma dor muito intensa. Porém, essa dor geralmente tem raízes mais profundas, e é nelas que devemos nos focar para encontrar caminhos para viver o amor de maneira mais verdadeira e saudável.

A dor da rejeição representa uma fragilidade, criando uma ferida que nos faz deixar de acreditar em nós mesmos, enfraquecendo a autoestima e poder pessoal.

O AMOR PLATÔNICO COMO UMA OPORTUNIDADE

Por meio dos amores platónicos a vida desafia-nos a vencer os nossos medos, e com isso fortalecer a autoestima e o poder pessoal. Tais experiências convidam-nos a superar a nós mesmos, para assim estarmos aptos para viver o amor de verdade!

Reflexões:
Você tende a apaixonar-se por pessoas inalcançáveis?
Você tem preguiça de interagir socialmente?
Você tem dificuldades em lidar com as diferenças pessoais?
A intensa admiração por alguém faz você ignorar outras características da pessoa não tão positivas assim?

Quanto maior o número de respostas positivas, maior a probabilidade de você sentir atração por amores platónicos. Procure refletir e perceber, de acordo com os aspetos abordados no artigo, quais medos podem estar lhe afastando da vivência real dos relacionamentos afetivos. Caso sinta dificuldade, a orientação terapêutica pode ser de grande ajuda.

Fonte: Personare

Disfunção eretil e estilo de vida

Disfunção erétil pode ser tratada com algumas mudanças no estilo de vida


A disfunção erétil é a incapacidade de obter e manter uma ereção firme o suficiente para realizar uma relação sexual. A excitação sexual masculina que provoca a ereção é um processo complexo que envolve cérebro, nervos, vasos sanguíneos, músculos, hormonas e emoções. A disfunção erétil pode ser o resultado de um problema com qualquer um destes fatores ou uma combinação deles. De modo que o stress, preocupações e saúde mental podem causar ou agravar a disfunção erétil.

Portanto, a disfunção erétil é uma importante causa de diminuição da qualidade de vida dos homens. Hábitos saudáveis como evitar o tabagismo, o etilismo (consumo de bebidas alcoólicas), o consumo de drogas, somado a prática regular de atividade física melhoram o desempenho e a capacidade aeróbica. Como a ereção é em parte decorrente de uma boa circulação vascular ao nível do pénis, o estilo de vida tem impacto direto na qualidade da ereção. Também é notória a redução do estresse causado pela atividade física.

Uma variedade de causas pode contribuir para a disfunção erétil, mas é amplamente reconhecido que a doença cardiovascular tem um papel importante. Ela tanto pode ser a causa quanto o resultado. Dessa forma, homens com disfunção erétil devem ser avaliados quanto ao risco de problemas cardiovasculares, e todas as alterações identificadas devem ser tratadas adequadamente.

Um estudo publicado no The Journal of Sexual Medicine revelou que hábitos pouco saudáveis, como problemas com peso, inatividade física, alto consumo de álcool, tabagismo e uso de drogas, aumentam as chances de disfunções sexuais nos homens. Ao mesmo tempo, os pesquisadores liderados por um estudioso do Statens Serum Institut, na Dinamarca, perceberam que tal estilo de vida é mais comum em pessoas sexualmente inativas.

A análise contou com informações médicas de 5.552 homens e mulheres entre 16 e 97 anos. A partir dos dados, foi possível quantificar a percentagem de indivíduos com riscos de saúde e disfunção ou inatividade sexual.

Os resultados apontaram que 78% dos homens e 91% das mulheres com hábitos de vida não saudáveis mantinham tal estilo por não terem um parceiro sexual. Já entre aqueles que tinham parceiros, os riscos de apresentar disfunções sexuais foi representativo apenas no caso dos homens, com probabilidade de 71%.

De acordo com os cientistas, há muitas razões para a disfunção sexual, incluindo algumas sobre as quais a pessoa não tem controle, como após tratamentos de cancro. Entretanto, os hábitos analisados na pesquisa faziam parte de escolhas individuais e, portanto, cabe a esses mesmos indivíduos decidir melhorar a sua vida sexual.

Peso e vida sexual

E manter o peso saudável também é importante para a saúde sexual do homem. Estudos sugerem alterações da função endotelial em homens obesos com disfunção erétil. A obesidade é um estado de stress oxidativo crónico e inflamatório. Homens com um índice de massa corporal (IMC, calculado com o peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros) maior que 28,7 têm um risco 30% maior em apresentar disfunção erétil do que aqueles com um IMC normal (igual ou menor a 25). A prevalência de excesso de peso ou obesidade em homens com disfunção erétil é de aproximadamente 80%.
O aumento do estresse oxidativo associado à obesidade pode aumentar a formação de radicais livres, o que poderia desativar o óxido nítrico, reduzindo a sua disponibilidade para as células-alvo. Homens obesos que participaram de programas de perda de peso com modificações dietéticas e aumento da atividade física tiveram uma redução do estresse oxidativo, associado a uma melhora do óxido nítrico. Como a atividade de óxido nítrico prejudicada parece desempenhar um papel importante na patogênese da disfunção erétil, a maior disponibilidade de óxido nítrico associada com a perda de peso pode estar relacionada com a melhoria da função erétil em homens obesos.

Trabalhando a musculatura

No controle da disfunção erétil, os exercícios de Kegel podem colaborar. Eles consistem na contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico. O objetivo é restaurar o tônus e força muscular de modo a prevenir ou reduzir problemas do pavimento pélvico. Alguns estudos sugerem que os exercícios de Kegel podem beneficiar alguns homens que têm disfunção erétil. No entanto, são necessárias mais pesquisas de cunho científico.
Além disso, os exercícios de Kegel podem ser também benéficos no tratamento da incontinência urinária, tanto em homens como em mulheres. Para homens podem fortalecer os músculos do assoalho pélvico, que suportam a bexiga e o intestino e consequentemente afetam a função sexual.

Fonte: Minha Vida


O mal de Amar demais



Amar demais em geral é sinónimo de fazer tudo pelo outro. Deixar de dar para si mesmo por amor ao outro. Privar-se, doar-se, entregar-se totalmente e sem reservas, deixar de dizer coisas para não magoar, passar a mão na cabeça para amenizar sofrimentos que a vida traz, diminuir as verdades na tentativa de suavizar dores, engolir sapos e lagartos e tudo isto como sinal de amor, ou pior de amar demais. 
Bem, vamos repensar isto. Amar não é nada disto. Amar é cuidar do outro sim, é estar junto, é apoiar, acompanhar e valorizar o outro, mas em nenhum momento é auto abando. Amar alguém não é obscurecer as verdades e nem passar por cima dos seus princípios, pois isto é falta de amor próprio. E de uma grande inversão de valores.

Amar demais é desvalorizar-se em nome do amor e ficar à espera que, magicamente, o outro o valorize. Será isto possível?
Quem se valoriza é valorizado.
Quem se impõe é respeitado.
E o contrário é verdadeiro na mesma intensidade.
Temos medo do sofrimento e por isso tentamos aplacá-lo para não alcançar quem amamos, contudo isto não ajuda em nada. Ao contrário, só prejudica. Acabamos por criar um mundo fantasioso e irreal. 

Os pais tendem a ser as maiores “vítimas” neste sentido, pois já viveram mais e sabem que a vida é feita de dores e que algumas são bastante intensas. Um desejo imenso que os pais têm é de impedir que seus filhos passem por tais emoções. Contudo, ao tentar privá-los disto, impedem-nos de amadurecer. Pois só se aprende a enfrentar a vida com a verdade, ou seja, encarando a realidade. A cada momento em que os pais tentam amenizar o sofrimento estão a impedir os filhos de desenvolver capacidades de enfrentamento. Não é abrandar a sua dor mas sim estar ao lado para enfrentar junto, não é enfrentar por ele, é ajuda-lo a pensar em alternativas ou quando não houver é chorar e viver a dor em companhia, aliás, que grande aprendizagem é saber que nas horas difíceis temos com quem contar. Os pais esquecem muito facilmente que venceram os seus próprios sofrimentos. Não será isto um indicio de que os filhos também são capazes?
Depois quando os filhos crescem e já não se pode mais protegê-los a dor alcança-os e, neste momento, os filhos percebem o quanto são incapazes de se defender. E o que eles fazem? Voltam-se contra os pais acusando-os como se fossem culpados pelos seus males, pois todo o ódio que sentem projetam-no em quem mais os ama. Injusto não é? Sim, muito!!!  Mas a uma determinada altura eles precisam amadurecer, não há como impedir, só adiar.
Nas relações amorosas o amar demais aparece na forma de fazer tudo pelo outro, aceitar tudo, perdoar tudo, estar sempre disponível e, aqui também, há a expectativa de que o outro o valorize. Quem fica muito à disposição deixa de ser gente para ser visto como objeto. Pode ser um lindo objeto e até bastante necessário, mas não será entendido como alguém com valores e necessidades próprias. Afinal, os objetos não falam. Quem quer ser valorizado, precisa antes de se valorizar. Quem quer ser amado, precisa antes de se amar. E isto não se conquista com discussões ou pedidos mas sim com novas condutas. 
Talvez por isso Jesus tenha deixado dois importantes mandamentos: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
Não é possível amar o outro sem nos amarmos a nós mesmos! E aqui cabe uma reflexão muito importante: Como você se ama? Conhece as suas qualidades, tem clareza dos seus princípios, valoriza os seus desejos, lida bem com os seus erros e defeitos? Como cuida de si mesmo? Espera que sejam os outros a satisfazer as suas necessidades? Como se vê em relação aos outros? Demonstra as suas vontades, entendendo-as como dignas de serem valorizadas ou sem importância? Enfim, como se vê a si mesmo?
É como você se ama que determinará como se colocará diante dos outros. 

Amar demais alguém na verdade pode ser um grande sinal de que se ama pouco a si.

Adaptado do original de Fernanda Rossi