Paixão onde estás?
Que tanto te procuro, sem encontrar.
Diz-me ao menos se a ti tenho direito
Porque és tão difícil de alcançar
Será que aquilo que se busca não se atinge
Teremos de aguardar que ela nos encontre...
No nosso canto solitário.
Que devo fazer para que até mim chegues.
Serei assim tão indigno de te abraçar?!
Diz afinal onde estás.
Dá-me ao menos uma pista
Algo que me possa animar
Um pequeno pedaço da tua luz
Para poder continuar a sonhar.
Serás assim tão matreira
Que surges sem avisar
Não te anuncias e apareces
Quando a esperança se finda
Quando está a dar o último suspiro
Ou terei de continuar à procura, até á fadiga total.
Até meu corpo não mais poder com o seu próprio peso.
Não ter nem mais um ânimo para seguir em frente
Surgirás então por fim, quando o desânimo me vencer.
Paixão, onde estás?
Lembra-te uma vez de mim.
Dá-me uma força impulsionada para avançar
Para continuar, apesar de tudo a acreditar.
Tal como num Deus...
Para no fundo do túnel surgir a luz, que te faz a ti paixão,
Avançar!
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