As fantasias têm a alcunha de "vibradores para a mente" por uma boa razão: fantasiar durante o sexo pode fazer a diferença entre o sexo "OK" e o sexo "FANTABULÁSTICO".
Ter uma fantasia não é necessáriamente uma forma de planear algo com antecedência. Muitas vezes, uma fantasia não é nada mais do que um desejo caprichoso, sem a intenção de o pôr em prática.
Segundo as estatísticas, 95% das pessoas têm fantasias sexuais diárias e cerca de 85% fantasiam com terceiros durante o sexo com o parceiro. Um estudo concluiu que as pessoas que fantasiam durante o sexo sentem um maior nível de satisfação sexual e têm menos problemas sexuais, mesmo que a figura na fantasia não seja o parceiro (ou parceira). Longe de prejudicarem a vossa vida sexual, as fantasias que o parceiro tem com outras pessoas ajudam-na a permanecer activa.
Devemos, ou não, confessar as nossas fantasias?
É uma pergunta óbvia já que, se todos nós o fazemos, se é normal e até encorajador, por que razão não confessamos as nossas fantasias aos nossos parceiros?
As fantasias são privadas e às vezes giram à volta de pensamentos que esperamos com fervor e desespero que os nossos parceiros nunca adivinhem que estão a rodopiar na nossa cabeça. No entanto, em quase todos os casos, uma fantasia "estranha" não significa que se seja estranho na vida real. Quase todos nós nos sentimos atraídos pelo "lado obscuro" da sexualidade. Felizmente ainda ninguém descobriu como ler pensamentos.
As fantasias podem ser comuns entre os humanos, mas há outra coisa igualmente comum: o ciúme. Quer mesmo saber que o seu marido passa horas a sonhar com a colega de trabalho dele?
Por isso, algumas das fantasias podem e devem ser partilhadas, outras mais vale ficarem mesmo só nossas. Por exemplo, normalmente, as fantasias sobre celebridades geralmente não apresentam problemas, já que muitas vezes estas pessoas não estão acessiveis ao "comum dos mortais".
Voltaremos a falar sobre este assunto em breve...
Texto adaptado do livro "Supersexo escaldante" de Tracey Cox
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