Brinquedos para meninos e meninas



O Natal está à porta e a azafama das compras, principalmente para os mais pequenos, já começou.  Mas uma preocupação bastante frequente e que, na minha cabeça e de muita gente, não faz sentido é a relação dos brinquedos com a sexualidade da criança. Na melhor — ou pior? - linha de pensamento "azul é para os meninos e o rosa para as meninas", os pais acreditam que os filhos nem podem tocar numa boneca e não é permitido às meninas brincarem com carrinhos.
Calma, vamos tentar entender... 

Primeiro de tudo, rosa e azul nem sempre foram cores de meninos e meninas, respectivamente. Na década de 1910, por exemplo, o rosa era uma cor de macho. Isso mesmo. Na época as pessoas acreditavam que a dramaticidade e força do rosa eram a cara do homem.
Isto quer dizer que seu avô ou bisavô passou a infância vestido de cor de rosa. E isso mudou alguma coisa na forma dele se relacionar com o mundo ou em sua orientação sexual? Não! E, sim, existiam gays naqueles tempos.
A seguinte imagem, que discutia o assunto dos brinquedos, fez sucesso no Facebook. Olha só:


A explicação faz sentido e as imagens, de meninos e meninas a brincarem com o mesmo tipo de brinquedo, também. Infelizmente ainda há muitas escolas que não adotaram a postura de não reprimir a escolha das crianças na hora da brincarem e o resultado são crianças mais frustradas e inseguras.
Homens têm filhos, portanto não há problema em brincar com bonecas, assim como arrumam a casa, passam roupa, cozinham e levam o cão à rua. Por outro lado, as mulheres conduzem, consertam as coisas em casa e praticam desporto. Qual é o problema de "treinarem" tudo isso desde crianças?
Na Suécia, uma empresa criou um catálogo de brinquedos sem distinção de género. O mesmo ainda não acontece por cá, e talvez este seja o caminho para que serviços domésticos sejam divididos equitativamente e o respeito entre os géneros se fortaleça.


Hoje, uma das maiores dificuldades apontadas pelas mulheres na hora de explicar por que perdem o toda aquela libido do namoro é a falta de divisão das tarefas domésticas. Que tal ajudarmos os nossos filhos a terem uma vida mais feliz e sem amarras?


Adaptado do original de Yahoo.mulher

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