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Estes testemunhos são reais e poderão ajudá-l@ a compreender também os seus problemas...
PARTILHE AS SUAS EXPERIÊNCIAS ... AJUDE OS OUTROS !!!
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(Nota: alguns destes pedidos serão publicados na Revista ANA de forma anónima)
“"Bom dia,
tenho 22 anos e até há uns três meses atrás eu demorava bastante na relação (uns 30 a 40 minutos), porém a minha namorada reclamava bastante e dizia que dava vontade de sair de cima e quando terminávamos a relação ela já vestia a roupa e queria ir para casa. Não dava nem a 2°, entendo o motivo, pois o filho dela fica com a mãe e por isso ela tem certa pressa, mas o fato dela simplesmente vestir a roupa logo nem deitar um pouco ou conversar, criticar a minha demora e dizer que dava vontade de sair de cima, isso me machucava bastante psicologicamente.
Mesmo sabendo que fazia ela gozar diversas vezes numa relação, certo dia levei ela a um motel pois ela sempre disse que gostaria de ir a um motel comigo e planeei bastante aquele dia pensando em tudo para que fosse a melhor transa dela, porém como não eu estava acostumado ao ambiente, e a ansiedade e nervosismo, tomaram conta de mim e ejaculei precocemente. Não chegando nem a haver penetração. Ela vestiu a roupa, fiquei nervoso, e ela não quis esperar dar a 2°. Me ofendeu com palavras. Ainda disse "pagou para nada".
Não sei se o fato da minha infância apanhei muito por besteira e sempre sofri bulling. Talvez eu seja uma pessoa que absorve com muita facilidade as criticas.
Desde esse dia não tenho paz. No inicio me deu vontade até de me suicidar. Sinto arritmias cardíacas, frio na barriga, principalmente quando chega próximo do dia da gente transar me da vários flash back e fico lembrando.
O pior de tudo que ela não entende. Converso com ela. Digo que é ansiedade e nervosismo, porém ela não aceita, acha que é falta de tesão nela e simplesmente quando gozo rápido ela pega fecha a cara e me chama para irmos. Eu peço que ela se deite comigo que espere a 2°, que vai demorar porém isso não acontece.
Teve uma vez que fui e ao chegar lá eu disse que não queria. Ela disse "tudo bem" e me compreendeu e deu tudo certo transámos e demorei uns 20 minutos, porém na outra vez gozei logo ao penetra-la, pois o fato da gente fazer amor uma vez por semana, geralmente final de semana, ás vezes me deixa nervoso. Quando vai chegando o dia, fico toda hora pegando no pénis com medo dele não ficar duro.
Antigamente me masturbava todo dia porém ela pediu que eu parasse, que era muita secura, que não precisava disso e que eu ficava toda hora pegando nas parte dela. Que eu me segurasse que não tinha necessidade de toda hora estar pegando nela, em bunda, vagina e etc.
Agora após o fato eu mal sinto excitação. Antigamente me masturbava todo dia, agora eu já voltei a ta me esfregando nela to começando a me excitar no momento. Até teve um dia que eu batia uma com excitação mesmo, ai ela me critica que me masturbo mas com ela eu não faço nada.
Cheguei a me masturbar 3 vezes no dia, nervoso com medo para tentar segurar, porém dava trabalho para levantar e terminava ejaculando rápido do mesmo jeito.
Me sinto sozinho nesse problema pois ela não tenta entender isso. Acho que torna minha luta contra isso mais difícil. Começámos a sair esta semana, pois chamava ela para sair ir numa pizzaria, ela não queria. Já temos quase 1 ano e ela nunca foi em casa passar final de semana comigo. Já chamei muito porem ela não vai. Chamei ela para ir pró rio ela também nunca foi. Ás vezes vou sozinho pro rio e vejo os casais curtindo abraçadinhos. Aquilo me deixa triste, tanto que não chamo mais ela para esses lugares, mas sempre esperei que um dia, quando eu fosse ela falasse que iria também.
Tudo o que eu queria era ter minutos mais agradáveis com ela. Deitar, assistir um filme com ela em casa, ou ir pro rio ou pizzaria, pois já que não posso entrar na casa dela, porque o pai dela não quer que eu entre, eu gostaria de passar final de semana com ela abraçadinho, pós já passo a semana no trabalho e faculdade à noite.
Pior que toda vez que vamos e gozo rápido chama para irmos e veste a roupa me sinto mais deprimido. Ela diz que ta se sentindo um lixo também quando isso acontece.
Sei que terminarei perdendo ela por causa disso. Eu não queria perder ela pois antes de namorarmos ela era minha amiga e considero muito ela, mas já está de um jeito que eu já falei com ela e disse "é melhor agente terminar pois não consigo lhe satisfazer e sempre soube que eu adoro satisfazer minha companheira. Melhor você achar pessoa que lhe satisfaça, pois eu não estou fazendo meu papel, mesmo sabendo que sofrerei muito perdendo você, porém acho que será o Caminho certo".
Ela não me entende me critica isso só acaba complicando. Não consigo me sentir bem. Sexo para mim invés de prazeroso está virando doloroso meu psicológico tá uma merda.
Estou te pedindo ajuda por favor não sei a quem recorrer, não tenho plano de saúde e psicólogo aqui pelo SUS é quase impossível.
Já ejaculei precoce em outros relacionamentos, porém acho pelo motivo das mulheres não me cobrarem, e agente continuar e fazer a segunda, acho que nunca me abalei e conseguia resolver logo esse problema."
tenho 22 anos e até há uns três meses atrás eu demorava bastante na relação (uns 30 a 40 minutos), porém a minha namorada reclamava bastante e dizia que dava vontade de sair de cima e quando terminávamos a relação ela já vestia a roupa e queria ir para casa. Não dava nem a 2°, entendo o motivo, pois o filho dela fica com a mãe e por isso ela tem certa pressa, mas o fato dela simplesmente vestir a roupa logo nem deitar um pouco ou conversar, criticar a minha demora e dizer que dava vontade de sair de cima, isso me machucava bastante psicologicamente.
Mesmo sabendo que fazia ela gozar diversas vezes numa relação, certo dia levei ela a um motel pois ela sempre disse que gostaria de ir a um motel comigo e planeei bastante aquele dia pensando em tudo para que fosse a melhor transa dela, porém como não eu estava acostumado ao ambiente, e a ansiedade e nervosismo, tomaram conta de mim e ejaculei precocemente. Não chegando nem a haver penetração. Ela vestiu a roupa, fiquei nervoso, e ela não quis esperar dar a 2°. Me ofendeu com palavras. Ainda disse "pagou para nada".
Não sei se o fato da minha infância apanhei muito por besteira e sempre sofri bulling. Talvez eu seja uma pessoa que absorve com muita facilidade as criticas.
Desde esse dia não tenho paz. No inicio me deu vontade até de me suicidar. Sinto arritmias cardíacas, frio na barriga, principalmente quando chega próximo do dia da gente transar me da vários flash back e fico lembrando.
O pior de tudo que ela não entende. Converso com ela. Digo que é ansiedade e nervosismo, porém ela não aceita, acha que é falta de tesão nela e simplesmente quando gozo rápido ela pega fecha a cara e me chama para irmos. Eu peço que ela se deite comigo que espere a 2°, que vai demorar porém isso não acontece.
Teve uma vez que fui e ao chegar lá eu disse que não queria. Ela disse "tudo bem" e me compreendeu e deu tudo certo transámos e demorei uns 20 minutos, porém na outra vez gozei logo ao penetra-la, pois o fato da gente fazer amor uma vez por semana, geralmente final de semana, ás vezes me deixa nervoso. Quando vai chegando o dia, fico toda hora pegando no pénis com medo dele não ficar duro.
Antigamente me masturbava todo dia porém ela pediu que eu parasse, que era muita secura, que não precisava disso e que eu ficava toda hora pegando nas parte dela. Que eu me segurasse que não tinha necessidade de toda hora estar pegando nela, em bunda, vagina e etc.
Agora após o fato eu mal sinto excitação. Antigamente me masturbava todo dia, agora eu já voltei a ta me esfregando nela to começando a me excitar no momento. Até teve um dia que eu batia uma com excitação mesmo, ai ela me critica que me masturbo mas com ela eu não faço nada.
Cheguei a me masturbar 3 vezes no dia, nervoso com medo para tentar segurar, porém dava trabalho para levantar e terminava ejaculando rápido do mesmo jeito.
Me sinto sozinho nesse problema pois ela não tenta entender isso. Acho que torna minha luta contra isso mais difícil. Começámos a sair esta semana, pois chamava ela para sair ir numa pizzaria, ela não queria. Já temos quase 1 ano e ela nunca foi em casa passar final de semana comigo. Já chamei muito porem ela não vai. Chamei ela para ir pró rio ela também nunca foi. Ás vezes vou sozinho pro rio e vejo os casais curtindo abraçadinhos. Aquilo me deixa triste, tanto que não chamo mais ela para esses lugares, mas sempre esperei que um dia, quando eu fosse ela falasse que iria também.
Tudo o que eu queria era ter minutos mais agradáveis com ela. Deitar, assistir um filme com ela em casa, ou ir pro rio ou pizzaria, pois já que não posso entrar na casa dela, porque o pai dela não quer que eu entre, eu gostaria de passar final de semana com ela abraçadinho, pós já passo a semana no trabalho e faculdade à noite.
Pior que toda vez que vamos e gozo rápido chama para irmos e veste a roupa me sinto mais deprimido. Ela diz que ta se sentindo um lixo também quando isso acontece.
Sei que terminarei perdendo ela por causa disso. Eu não queria perder ela pois antes de namorarmos ela era minha amiga e considero muito ela, mas já está de um jeito que eu já falei com ela e disse "é melhor agente terminar pois não consigo lhe satisfazer e sempre soube que eu adoro satisfazer minha companheira. Melhor você achar pessoa que lhe satisfaça, pois eu não estou fazendo meu papel, mesmo sabendo que sofrerei muito perdendo você, porém acho que será o Caminho certo".
Ela não me entende me critica isso só acaba complicando. Não consigo me sentir bem. Sexo para mim invés de prazeroso está virando doloroso meu psicológico tá uma merda.
Estou te pedindo ajuda por favor não sei a quem recorrer, não tenho plano de saúde e psicólogo aqui pelo SUS é quase impossível.
Já ejaculei precoce em outros relacionamentos, porém acho pelo motivo das mulheres não me cobrarem, e agente continuar e fazer a segunda, acho que nunca me abalei e conseguia resolver logo esse problema."
A NOSSA RESPOSTA
Caro leitor,
muito obrigado pela sua questão.
A dificuldade no controlo da ejaculação (geralmente conhecida como Ejaculação Prematura) é dos problemas sexuais mais comuns, entre os homens, mas também é dos mais facilmente ultrapassáveis. Geralmente esta dificuldade está associada a questões de ansiedade.
Acredito que grande parte da ansiedade que sente deve-se às atitudes e comportamentos da sua namorada. Se por um lado ela se queixa quando o leitor demora mais tempo a ejacular, por outro fica irritada e vai embora quando ejacula rapidamente. Afinal o que ela quer?
Talvez o problema aqui não resida tanto no tempo que o leitor leva a ejacular, mas sim nalguma incompatibilidade na vossa comunicação e intimidade. Talvez o leitor esteja demasiadamente preocupado com a penetração e se esqueça em investir noutras áreas da intimidade (beijos, toques, caricias, sexo oral, etc). Talvez a forma dela reagir seja o modo que ela encontrou para mostrar que algo não vai bem na vossa relação. Talvez o amor que sentem um por outro não seja suficiente para saberem lidar com este problema. Talvez esteja na hora de cada um ir para o seu lado, visto que não se sabem respeitar como dois adultos em geral e como amantes em particular.
Tudo isto são suposições e que apenas o leitor e a sua namorada saberão dar uma resposta clara. Procure um momento em que estejam os dois à vontade para falarem abertamente sobre a vossa relação e intimidade. Só assim saberão o que será melhor para os dois.
Quanto ao leitor, para conseguir ultrapassar esta dificuldade deverá procurar ajuda de um sexólogo. O tratamento pode envolver alguma medicação e uma intervenção psicoterapeutica especializada.
Na maioria dos casos, os tratamentos são centrados na “re-aprendizagem” gradual do controlo de estímulos através de exercícios de masturbação e focos sensoriais. Por exemplo, quando estiver a masturbar-se e sentir que está quase a ejacular pare! Aguente alguns segundos (até diminuir a sensação de que está próximo a ejacular) e volte a masturbar-se. Repita este processo e ejacule após 3 paragens. Este exercício permitir-lhe-á tomar maior consciência da eminência ejaculatória e controlar melhor a sua ejaculação.
Este é apenas um dos vários exercícios que podem ser sugeridos por um sexólogo. Cada tratamento deve ser adaptado a cada caso e, sempre que possível, deverá incluir o parceiro no processo terapêutico.
Até breve,
muito obrigado pela sua questão.
A dificuldade no controlo da ejaculação (geralmente conhecida como Ejaculação Prematura) é dos problemas sexuais mais comuns, entre os homens, mas também é dos mais facilmente ultrapassáveis. Geralmente esta dificuldade está associada a questões de ansiedade.
Acredito que grande parte da ansiedade que sente deve-se às atitudes e comportamentos da sua namorada. Se por um lado ela se queixa quando o leitor demora mais tempo a ejacular, por outro fica irritada e vai embora quando ejacula rapidamente. Afinal o que ela quer?
Talvez o problema aqui não resida tanto no tempo que o leitor leva a ejacular, mas sim nalguma incompatibilidade na vossa comunicação e intimidade. Talvez o leitor esteja demasiadamente preocupado com a penetração e se esqueça em investir noutras áreas da intimidade (beijos, toques, caricias, sexo oral, etc). Talvez a forma dela reagir seja o modo que ela encontrou para mostrar que algo não vai bem na vossa relação. Talvez o amor que sentem um por outro não seja suficiente para saberem lidar com este problema. Talvez esteja na hora de cada um ir para o seu lado, visto que não se sabem respeitar como dois adultos em geral e como amantes em particular.
Tudo isto são suposições e que apenas o leitor e a sua namorada saberão dar uma resposta clara. Procure um momento em que estejam os dois à vontade para falarem abertamente sobre a vossa relação e intimidade. Só assim saberão o que será melhor para os dois.
Quanto ao leitor, para conseguir ultrapassar esta dificuldade deverá procurar ajuda de um sexólogo. O tratamento pode envolver alguma medicação e uma intervenção psicoterapeutica especializada.
Na maioria dos casos, os tratamentos são centrados na “re-aprendizagem” gradual do controlo de estímulos através de exercícios de masturbação e focos sensoriais. Por exemplo, quando estiver a masturbar-se e sentir que está quase a ejacular pare! Aguente alguns segundos (até diminuir a sensação de que está próximo a ejacular) e volte a masturbar-se. Repita este processo e ejacule após 3 paragens. Este exercício permitir-lhe-á tomar maior consciência da eminência ejaculatória e controlar melhor a sua ejaculação.
Este é apenas um dos vários exercícios que podem ser sugeridos por um sexólogo. Cada tratamento deve ser adaptado a cada caso e, sempre que possível, deverá incluir o parceiro no processo terapêutico.
Até breve,
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221
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