SIDA - Mais casos nos "grupos de risco"


Cruz Vermelha alerta para situação de marginalização e
estigma que sofrem muitos dos infectados pelo VIH/SIDA

Só no ano passado, 2,1 milhões de pessoas morreram vítimas de sida, doença que a Cruz Vermelha considera uma grande tragédia.


Prostitutas, homossexuais e toxicodependentes são, há muito, considerados grupos de risco quando se fala de VIH/SIDA.

De acordo com o último relatório sobre a doença, realizado pela Cruz Vermelha Internacional, o número de casos tem vindo a aumentar nestes grupos que, por serem considerados marginais, são muitas vezes impedidos de receber tratamento.

Este ano, em vez de se centrar nas tragédias naturais, o relatório aposta na denúncia dos casos de SIDA que, segundo refere, «é um desastre complexo e de longo prazo em muitos níveis», confirmando que, «para os marginalizados em todo o Mundo, as taxas estão a aumentar».

Estes grupos, acrescenta, que vivem à margem da sociedade em muitos países, especialmente naqueles em vias de desenvolvimento, «enfrentam o estigma, a criminalização e têm pouco, se algum, acesso à prevenção e aos tratamentos».

Ao todo, revela o relatório, 2,1 milhões de pessoas perderam a vida no Mundo, durante o ano passado, vítimas de SIDA. Muitas mais poderiam ser salvas se, diz a Cruz Vermelha, «os líderes religiosos e políticos resolvessem adoptar acções» para que seja dada prioridade a esta doença e se possa apostar em pôr fim ao estigma.
in, Jornal DESTAK, N.º 953, 27 Junho2008

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