"Nas relações sexuais sinto fortes dores na penetração, idênticas à experiência da primeira penetração"
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Estes testemunhos são reais e poderão ajudá-l@ a compreender também os seus problemas...
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(Nota: alguns destes pedidos serão publicados na Revista ANA de forma anónima)
Tomei conhecimento da consulta do Dr. Fernando Mesquita recentemente, bem como da Psicologia na Net. O motivo do meu contacto prende-se com uma questão que tem vindo a ser alvo de algum desconforto da minha parte.
O meu nome é XXXX, tenho 22 anos e iniciei a minha vida sexual aos 19 anos. Já tive diferentes parceiros desde então mas em todas as relações sexuais sinto fortes dores na penetração, idênticas à experiência da primeira penetração. Já falei desta questão à minha ginecologista habitual, que refere ser uma resposta natural do corpo por ainda ser cedo. Em conversa com amigas, todas me disseram não ter qualquer tipo de problema, algumas inclusivamente com menos actividade sexual.
Outra das hipóteses já colocadas foi não estar descontraída, contudo mesmo sentido-me completamente à vontade com o parceiro, num ambiente calmo e procurando reforçar os preliminares, as dores continuam. Não tenho problema de falta de lubrificação vaginal também. Não percebo o motivo destas dores e é algo que me transtorna pois o parceiro acaba por se aperceber que algo não está bem e, mais importante, incomoda-me pois sinto desejo mas na sua satisfação, acabo por ter grande desconforto. Para além de não sentir prazer, acabo cheia de dores e ardor.
O meu nome é XXXX, tenho 22 anos e iniciei a minha vida sexual aos 19 anos. Já tive diferentes parceiros desde então mas em todas as relações sexuais sinto fortes dores na penetração, idênticas à experiência da primeira penetração. Já falei desta questão à minha ginecologista habitual, que refere ser uma resposta natural do corpo por ainda ser cedo. Em conversa com amigas, todas me disseram não ter qualquer tipo de problema, algumas inclusivamente com menos actividade sexual.
Outra das hipóteses já colocadas foi não estar descontraída, contudo mesmo sentido-me completamente à vontade com o parceiro, num ambiente calmo e procurando reforçar os preliminares, as dores continuam. Não tenho problema de falta de lubrificação vaginal também. Não percebo o motivo destas dores e é algo que me transtorna pois o parceiro acaba por se aperceber que algo não está bem e, mais importante, incomoda-me pois sinto desejo mas na sua satisfação, acabo por ter grande desconforto. Para além de não sentir prazer, acabo cheia de dores e ardor.
A nossa resposta
Cara leitora,
é normal ocorrerem contrações dos músculos da região da vagina durante e após a relação sexual. O orgasmo, por exemplo, é um momento em que ocorrem contrações rítmicas da musculatura vaginal, acompanhadas por um momento de prazer intenso. Torna-se um problema quando estas contrações são de tal forma intensas que causam dor ou desconforto durante ou após o coito.
Tendo em conta que já foi observada por uma ginecologista, e que esta não reportou qualquer tipo de problema orgânico, levanto a possibilidade da presença de espasmos involuntários, dos músculos perineais durante o coito (geralmente, chamamos de vaginismo). Em alguns casos, além deste espasmo, a mulher diante da simples aproximação do parceiro, contrai os músculos adutores das coxas, a ponto dos joelhos ficarem como que colados um contra o outro. Noutros casos, é possível a penetração vaginal, ainda que incompleta.
Tal como refere, geralmente, o desejo, excitação e/ou orgasmo não são afectados.
Muitas vezes, a causa destas situações prende-se como situações de “medo” que podem ter origem numa educação restritiva ou punitiva, vivências sexuais dolorosas, experiências passadas de situações traumáticas, tentativas de violação, visualização de cenas de sadismo, relatos distorcidos sobre a vida sexual, etc.
Procure variar de posições sexuais e verifique se existe alguma onde sinta um desconforto menor (geralmente, mulher por cima é mais fácil, visto que está a “controlar” o ritmo e profundidade da penetração).
O vaginismo é uma disfunção relativamente fácil de tratar, porém pode afectar seriamente a vida sexual do casal, pelo que deverá procurar ajuda de um terapeuta sexual, se a condição persistir.
é normal ocorrerem contrações dos músculos da região da vagina durante e após a relação sexual. O orgasmo, por exemplo, é um momento em que ocorrem contrações rítmicas da musculatura vaginal, acompanhadas por um momento de prazer intenso. Torna-se um problema quando estas contrações são de tal forma intensas que causam dor ou desconforto durante ou após o coito.
Tendo em conta que já foi observada por uma ginecologista, e que esta não reportou qualquer tipo de problema orgânico, levanto a possibilidade da presença de espasmos involuntários, dos músculos perineais durante o coito (geralmente, chamamos de vaginismo). Em alguns casos, além deste espasmo, a mulher diante da simples aproximação do parceiro, contrai os músculos adutores das coxas, a ponto dos joelhos ficarem como que colados um contra o outro. Noutros casos, é possível a penetração vaginal, ainda que incompleta.
Tal como refere, geralmente, o desejo, excitação e/ou orgasmo não são afectados.
Muitas vezes, a causa destas situações prende-se como situações de “medo” que podem ter origem numa educação restritiva ou punitiva, vivências sexuais dolorosas, experiências passadas de situações traumáticas, tentativas de violação, visualização de cenas de sadismo, relatos distorcidos sobre a vida sexual, etc.
Procure variar de posições sexuais e verifique se existe alguma onde sinta um desconforto menor (geralmente, mulher por cima é mais fácil, visto que está a “controlar” o ritmo e profundidade da penetração).
O vaginismo é uma disfunção relativamente fácil de tratar, porém pode afectar seriamente a vida sexual do casal, pelo que deverá procurar ajuda de um terapeuta sexual, se a condição persistir.
UMA PARCERIA
TERAPIAS SEXUAIS
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Importante: se tiver alguma questão a colocar deverá enviar mail para: psicologiananet@gmail.com
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