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Esposa ou Amante?




Certo dia um homem pergunta a um sábio se deveria escolher ficar com a esposa ou com a amante. O sábio mostrou-lhe uma rosa e um cacto e perguntou ao homem:

- Se eu te der uma destas flores qual escolhes? 

O homem sorriu e disse:- A rosa é lógico! 

Resposta do sábio: "Resposta imprudente. Às vezes somos movidos pela beleza externa ou pelo mundano e escolhemos o que parece brilhar mais. A rosa pode ser mais bela, mas morre logo. O cacto, por sua vez, independentemente do tempo ou clima permanece o mesmo, verde com espinhos, e um dia dará a flor mais bonita que já vimos. 

A sua esposa conhece os seus defeitos, suas fraquezas, seus erros. Com ela você grita seus momentos ruins e ela está sempre pronta a te ajudar. Sua amante quer seu dinheiro, sua felicidade, seus espaços, fantasias e sorrisos, na primeira dificuldade não hesitará em te trocar por outro amante jovem, feliz e com dinheiro 



Agora diga-me homem, com quem você quer ficar?

Dê valor a sua mulher sem se importar como ela é por fora, pois o que vale mesmo é o que de bom ela é por dentro."


Forma de dormir e estado da relação


Já notou que, após uma zanga, costuma dormir de costas para o companheiro/a? Ou que, depois de um dia mais romântico, você e o seu par dormem com os corpos entrelaçados?

De acordo com especialistas, o momento que se vive na relação pode ser refletido na posição que o casal dorme. Para o psicólogo e mestre em cognição e linguagem João Oliveira, autor de “Saiba Quem Está à sua Frente” (Ed. Wak), é preciso observar a posição em que o casal está ao amanhecer, já que as escolhidas ao deitar raramente são as mesmas após um breve cochilo.


 DE COSTAS PARA O OUTRO, MAS ENCOSTADOS

Um casal que costuma dormir nesta posição preserva o seu espaço sem perder o contato. “São pessoas dinâmicas, que têm vidas independentes, mas têm uma relação estável e saudável”, afirma João Oliveira. De acordo com o especialista em linguagem corporal Paulo Sergio de Camargo, essa posição revela que há confiança na relação e que um necessita da presença do outro. “Parece que o casal está colocado diante de um espelho. Essa simetria mostra que os dois estão em sintonia. Existe a necessidade da presença do outro. O tempo de afastamento entre os dois é curto”, afirma Camargo.


DE COSTAS E AFASTADOS

Se vocês têm dormido nessa posição, é sinal que algo pode estar errado na relação. De acordo com João Oliveira, ela revela a necessidade de afastamento e mais liberdade na vida a dois. “A falta de contato e os corpos em direções opostas podem sinalizar uma forte disputa de espaços ou total independência do outro”, afirma. De acordo com Paulo Sergio de Camargo, se as mãos estiverem fechadas e o corpo tenso, é sinal de que o casal não quer se comunicar após uma briga. Já se o corpo estiver solto, é sinal de que não há tensão no relacionamento. Nesse caso, a posição pode indicar confiança no par e respeito ao espaço do outro.


DE FRENTE PARA O OUTRO, MAS SEM TOQUE

O casal que dorme nesta posição quer intimidade e tem necessidade de observar o par, mas sabe respeitar o espaço alheio e tende a sentir menos ciúmes. “Eles sabem lidar com a rotina e com os problemas cotidianos e respeitam os momentos de isolamento do par, sem nunca se distanciar”, afirma. João Oliveira acredita que esse casal vive um bom momento em sua relação. “Mesmo que não exista o toque, o simples fato de todo o corpo estar voltado para o outro significa aceitação do outro como parte de si mesmo. Provavelmente são dois grandes amigos e companheiros e a vida sexual é bastante ativa”.


ENTRELAÇADOS

Esta posição é sinal de desejo ardente e de uma paixão muito forte. “Ela é muito comum no início de uma relação e costuma ocorrer quando ambos caem no sono após o sexo, ainda na
intenção de serem um corpo só”, diz João Oliveira. Segundo Ronaldo Antonio Cavalli, os braços abertos são sinal de proximidade. Já o entrelaçamento das pernas, de acordo com Paulo Sérgio de Camargo, revela o desejo sexual. Para ele, é possível que o casal que durma nessa posição sofra com o ciúme.


CONCHINHA

A pessoa que abraça tende a guiar o outro na relação e protegê-lo, e o par sente-se confiante e confortável ao lado dele. “Talvez seja a posição que mais indica a perfeita harmonia em que o casal vive. Os corpos se transformam em apenas um, existe paixão e necessidade de estarem grudados”, afirma Paulo Sérgio. Mas, segundo o especialista João Oliveira, essa postura também pode surgir quando há insegurança na relação. “Não se engane pensando que quem dorme nessa posição sempre está em um momento ótimo. Ela também pode ser uma tentativa de segurar o outro numa relação que não está boa”.


ABRAÇADOS

O entrelaçamento revela comprometimento, amor e carinho entre o casal. “Essa posição revela bom entrosamento. A relação está em um momento excelente e a vida sexual deve estar ótima”, afirma João Oliveira. Segundo ele, aquele que busca abrigo no ombro do outro demonstra profundo afeto pelo parceiro. De acordo com Paulo Sergio de Camargo, a cabeça no ombro é um indicativo de que a pessoa se sente bastante segura com o par –que, provavelmente, domina a relação. “Os braços envolvidos nela ampliam o desejo de proteção”, afirma ele.


O ESPAÇOSO E A ENCOLHIDA

Esta posição não é boa para o casal. “A pessoa espaçosa na cama não demonstra afeto e carinho pelo parceiro. Ela busca mais espaço como uma forma de autoafirmação na relação”, afirma João Oliveira. Para ele, essa posição revela que a relação passa por um momento conturbado, no qual a pessoa que ocupa mais espaço se sente inseguro e com baixa autoestima, enquanto a pessoa em posição fetal virada para o par é alguém que ainda acredita no sucesso do relacionamento. Além disso, de acordo com o especialista Paulo Sergio de Camargo, dormir sobre estômago e com as mãos acima da cabeça indica teimosia, persistência e necessidade de dominar e controlar demais o ambiente em que vive.


CADA UM EM SEU ESPAÇO, COM PÉS ENTRELAÇADOS

Se você se vê nessa posição, é sinal de que vocês se amam, mas a relação precisa de mais atenção, afirma João Oliveira. “Há um misto de paixão e divergências no relacionamento. Pode ser que o casal viva um momento de ansiedade, mudança de rotina ou pressões no trabalho”. De acordo com Paulo Sergio de Camargo, quem dorme de costas (nessa ilustração, o homem) é porque não sente necessidade de ver a parceira. Já dormir sobre o estômago e com as mãos acima da cabeça (mulher) revela teimosia e necessidade de controlar o ambiente em que se vive. Para o especialista Ronaldo Antonio Cavalli, como há o contato dos pés, ainda há comprometimento com o outro e cumplicidade entre o casal. “Sendo o pé a área corporal mais inconsciente em seus movimentos, há uma declaração de amor subliminar e verdadeira nessa postura de dormir”, diz Oliveira.


CADA UM EM SEU ESPAÇO, MAS UM TOCANDO O OUTRO

Uma posição de dormir como essa revela um relacionamento bastante espontâneo. “Cada um respeita o espaço do outro. Eles podem ter amigos e atividades separadas, mas a confiança é mútua”, afirma Paulo Sérgio de Camargo. De acordo com ele, a mão estendida revela intenção de proteger e tomar conta da parceira, mas sem exagero. Já o rosto dela voltado para o homem revela confiança nele, enquanto suas mãos embaixo do rosto mostram que ela está confortável na presença dele. Para o especialista João Oliveira, a demonstração de afeto por parte dela e a mão dele sobre ela, como se ele procurasse descobrir se está tudo bem, podem ser indicativos de que a posição é consequência de uma tentativa de reaproximação.


DE COSTAS, MAS COM O PAR TOCANDO-O

De acordo com Paulo Sergio de Camargo, o afastamento mostra que o casal deseja liberdade, mas a mão esticada e apoiada sobre ela revela que ele a quer por perto e quer senti-la. “No caso dele, é quase uma necessidade tocar, sentir a parceira”, diz o especialista Ronaldo Antonio Cavalli. Para João Oliveira, nesse caso, o homem é mais carente e se preocupa com o rumo que o relacionamento está tomando. “Existe afeto, mas o nível não está tão bom quanto antes. Ela, com sua postura à frente, deve estar em um bom momento profissional, com autoestima elevada, e ele busca apoio e carinho nela”, afirma.


Manter o desejo sexual nas relações



O desejo sexual é uma equação complexa. Numa relação de longa duração, é natural que o desafio seja ainda mais complexo. Mas a solução é possível. Veja como é que um casal pode começar já a resolver esta equação.

Os relacionamentos íntimos são um aspecto central da vida adulta. Sabemo-lo não só por uma questão cultural mas também com algum suporte científico: a qualidade dos relacionamentos tem implicações não só na saúde mental, mas também na saúde física e até na vida profissional de homens e mulheres.

Quando pensamos numa relação a longo prazo, pensamos na possibilidade de um projeto conjunto. A procura da estabilidade é uma das grandes lutas que enfrentamos quando queremos constituir família. Mas a vida de casal não vive apenas de objetivos. E a estabilidade não pode ser o seu único suporte.

Uma relação longa é uma relação em transformação. E é natural que o nível de satisfação também varie com o decorrer dos anos de convívio. A vida sexual não é imune a isto. Num mundo em constante aceleração, por vezes torna-se difícil o casal conseguir dedicar espaço e tempo da sua vida ao erotismo. Mas é importante lutar por isso. A bem do desejo e da relação.


Uma relação em transformação

A ideia de casamento sempre serviu para piadas sobre a vida sexual. Ou a falta dela. Mas as piadas servem também para denunciar um pouco os nossos receios. Afinal de contas, quem assume uma relação de longa duração até pode estar "avisado" para as dificuldades que poderão surgir. Mas há uma genuína vontade de fazer com que a relação continue, feliz – e que a vida sexual dos primeiros tempos não se transforme em frustração.

Fernando Mesquita é psicólogo clínico e sexólogo e explica-nos que "é esperado que existam variações de desejo sexual ao longo do ciclo de vida de um casal". É frequente no início da relação, os casais sentirem uma vontade enorme de fazer amor em qualquer oportunidade. No entanto, diz-nos, "com o passar dos anos verifica-se, em muitos casais, um maior desinvestimento na componente sexual. Corre-se assim o risco de o desejo sexual ficar submerso pelas questões do dia-a-dia, como as contas para pagar ou a educação dos filhos".

O psicólogo explica-nos que os problemas no desejo sexual podem ter três origens diferentes: fisiológicas, psicológicas ou diádicas (ou seja, dizem respeito aos dois elementos do casal).
  
Entre os problemas de origem fisiológica podem contar-se fatores como alterações hormonais, como é o caso da diminuição da 'famosa' hormona associada ao desejo, a testosterona (um problema que ocorre principalmente nos homens, embora as mulheres também possam estar sujeitas à sua variação no organismo), ou de estrogénio (nas mulheres); efeitos secundários de alguma medicação; o consumo de tabaco, álcool e outras substâncias mas também doenças que podem ter impacto na vida sexual do individuo, como é o caso da diabetes ou da hipertensão arterial – cuja incidência aumenta também com a idade.

Entre os fatores psicológicos encontram-se questões tão distintas como uma baixa autoestima, o cansaço, a ansiedade, o stress do dia-a-dia, a depressão e tabus ou crenças que possam condicionar a relação de um com a sua sexualidade.

Em entrevista ao MSN Saúde, Ana Carvalheira, psicóloga e antiga presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, adiantava-nos as conclusões de um estudo que envolveu 4 mil portugueses, a propósito da sua vida sexual. Quando se questionou sobre os principais condicionantes ao desejo sexual entre os homens portugueses, o stress profissional e cansaço surgiam nos dois primeiros lugares, com as questões relacionais a serem referidas em terceiro lugar.

Estas questões relacionais fazem parte daquilo a que Fernando Mesquita designa como fatores diádicos. E neste caso podem encontrar-se questões como o desgaste da relação, a ausência de partilha de afetos, dificuldades comunicacionais ou conflitos não resolvidos na relação, a monotonia, a perda da atratividade pelo/a parceiro/a, que pode decorrer de mudanças físicas, entre outros.

Como vimos, o tempo de relação e a idade são fatores que devem ser tidos em conta. Mas convém evitar assumir generalizações. Como nos explica Fernando Mesquita, mesmo após a menopausa «algumas mulheres chegam mesmo a experienciar uma melhoria na vida sexual, pois não receiam uma gravidez indesejada e, geralmente, os filhos já saíram de casa, o que lhes permite estar mais "à vontade"».

Aprender e aceitar diferenças

Fernando Mesquita esclarece que não há diferenças significativas, entre homens e mulheres, quanto ao apetite sexual no período de paixão. No entanto, nas relações a longo prazo verifica-se por vezes uma diminuição da iniciativa sexual, nas mulheres, após o aparecimento dos filhos. Atualmente, ainda são a mulheres quem apresenta uma maior incidência de queixas devido à diminuição do desejo sexual. Ainda assim, tem-se verificado um aumento no número de homens que procura ajuda por este problema.

A satisfação de um casal (uma relação feliz, se preferirem) é, sem dúvida, um conceito subjetivo. Implica a forma como os nossos desejos e necessidades são recebidos pelo outro. Mas também o que somos capazes de dar ("Dar e Receber / Devia ser a nossa forma de viver" já cantava António Variações).

O desejo sexual é uma questão complexa. Pode até ser mais flutuante nas mulheres do que nos homens, mas o desafio existe para os dois membros do casal. Erroneamente, alerta Fernando Mesquita, "muitas pessoas pensam que a diminuição de desejo sexual é sinónimo de falta de paixão ou amor".

A vida atual é feita de correrias. Há uma pressão constante para nos sentirmos realizados nas mais diversas esferas da nossa vida. Assente na ideia de que é assim que as coisas são, corremos à procura da realização nas mais diversas áreas: a profissional, a económica, a social, a cultural, a intelectual... e fazemos isto tudo num mundo competitivo em que o sexo muitas vezes é falado como se de uma performance atlética se tratasse. Se em tempos o sexo era sinónimo dos mais diversos tabus, hoje em dia corremos o risco daquilo que Ana Carvalheira refere como "a banalização do sexo". Este ritmo de vida pode perturbar o erotismo de uma relação. É por isso que há que saber contrariá-lo.
  
O que fazer?

Manter o desejo sexual dependerá muito do tipo de relação existente. Fernando Mesquita esclarece que "com as fantasias, a vida sexual ganha uma diversidade que seria impossível no dia-a-dia e permite, em muitos casos, estimular ou recuperar a intensidade do desejo. Saber lidar e aceitar, as fantasias sexuais, pode ser o melhor afrodisíaco para estimular e recuperar a intensidade do desejo numa relação".

Não existem receitas absolutas. Mas existem conselhos imprescindíveis. A comunicação deve ser prioritária. É com ela que vamos conhecendo o outro. E no que ao desejo sexual diz respeito, é importante uma espécie de back to basics: como nos diz o psicólogo, deve-se "encarar o sexo como uma forma de ter e dar prazer". E a partir daqui temos muito que podemos fazer.

O desejo e o erotismo apreciam sempre alguma novidade. Daí que seja importante variar a vida sexual. "O casal deve partilhar fantasias e conversas que estimulem o desejo sexual", aconselha o psicólogo. "É importante que se recordem que podem haver interesses sexuais diferentes e que a razão não pertence exclusivamente a um dos elementos do casal".

A este propósito, Fernando Mesquita adianta ainda que "diversos estudos têm mostrado que a capacidade orgástica das mulheres está relacionada positivamente com um relacionamento mais afetivo com o companheiro e com a prática da masturbação".

A não obrigatoriedade do coito pode também por isso ser útil em certos momentos. A sexualidade não é apenas o momento da penetração. Não é uma questão de mecânica a precisar de afinação. Numa relação longa, a sexualidade depende de toda a envolvente. E pode começar numa simples carícia pela manhã, continuar com a conversa à hora de jantar, antes de chegar aos lençóis da cama.

Fernando Mesquita sugere mesmo que os casais "estipulem que pelo menos um em cada cinco encontros sexuais não há penetração para que tenham prazer doutras formas". É uma forma de variar a vida sexual, sem ter receio de "brincar" com a própria intimidade do casal.

A prática de exercício físico também não deve ser descurada. O exercício físico, além dos efeitos físicos que facilmente sentimos, aumenta também os níveis de energia e, consequentemente, a autoestima e o desejo sexual. O mesmo se aplica a uma alimentação equilibrada, que fortaleça a líbido.

E caso o problema seja mesmo a diminuição da atracão pelo/a parceiro/a, Fernando Mesquita aconselha os membros do casal a procurar identificar o que levou a essa diminuição, para que o problema possa ser trabalhado em conjunto. O que também nos recorda do ponto fulcral que um casal tem de desenvolver, para defender a própria relação: a comunicação.

É certo que já existem fármacos que podem ajudar. Mas na química do amor há mais a ter em conta do que a simples resposta física. Daí que o psicólogo faça questão de recordar a utilidade da terapia conjugal/sexual.

E o maior erro que se pode cometer é deixar adiar o problema, esperando que o tempo o resolva. É um passo em falso porque no que ao desejo diz respeito, o tempo nem sempre é bom conselheiro. "Os casais cujos conflitos conjugais são mais recentes são aqueles que tendem a apresentar melhores resultados na terapia conjugal", recorda o psicólogo.

Acima de tudo, é importante ir quebrando os receios e pequenas vergonhas que muitas vezes nos limitam. E isto diz respeito não só ao desejo sexual, mas também à disponibilidade para procurar ajuda. Porque se é de amor que se trata, se é o que se deseja, vai valer a pena.

  

Só me quer para sexo!




"Só me quer para sexo"


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"O meu marido é uma ótima pessoa, mas tenho muitas discussões com ele porque não quer fazer nada em casa, só se lembra de mim para fazer sexo. Não sei o que fazer para que ele comece a cooperar comigo"

R.S. – Barcelos



A nossa resposta

Cara leitora

uma relação amorosa deve servir para os elementos do casal se complementarem.

Compreendo que seja frustrante estar sempre a pedir para partilhar as tarefas domésticas e não se sentir ouvida, porém as discussões, muitas vezes, apenas servem como um braço de ferro que não levam a lado nenhum.

Geralmente, se um dos elementos do casal fica sobrecarregado de tarefas domésticas é porque também não exige um maior esforço ao outro.

Negociar é, em muitas situações, a melhor alternativa. A negociação é um jogo psicológico onde não é importante “o que se pede” mas sim “como se pede”. Procure um momento tranquilo para ter uma conversa sincera com o seu marido. Diga-lhe que como vivem na mesma casa e, já que são os dois a sujá-la, ambos são responsáveis por mantê-la limpa. 

Uma vez que na vida e nos negócios as pessoas tendem a dar menos do que lhes é pedido, o “segredo” está em pedir mais do que quer, pois quanto mais pedir, maiores serão as possibilidades de ele fazer o que pretende.

No seu caso, por exemplo, se quiser que o seu marido despeje o lixo, peça-lhe para ir limpar a sala, arrumar a dispensa, despejar o lixo e ir passear os cães. Não tenha medo de pedir muito mais do que está disposta a aceitar. Se ele lhe disser que não consegue fazer tudo de uma vez, diga-lhe "Ok ... mas pelo menos vai despejar hoje o lixo...".

Pense até que ponto o seu marido não poderá estar a usar a mesma "estratégia" relativamente à vossa frequência sexual?

Obrigado pela sua questão


Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221


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Perguntas & Respostas - Ménage à Trois





“Será que ele não está fingindo?”


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“Boa noite!

Lendo o site gostaria de esclarecer uma duvida que tenho que tem me deixado sem saber o que pensar. Nunca aconteceu comigo antes, mas estou namorando um homem de 48 anos e já tem 2 meses. Eu tenho 38 anos e nunca tinha passado por isso antes. É o seguinte:

No início antes de me envolver sexualmente com ele, ele me contou um segredo dele, me disse que já tinha tido experiência com outro homem e que foram poucas. Me assustei. No início fiquei chocada. Ele disse que ficou muito confuso quando teve a primeira experiência mas que depois não, que ele tem certeza que gosta e sente prazer com mulheres e que não gosta e nem pensa em se relacionar com homens. Apenas disse que tem o maior tesão em ser penetrado por homem.

Mesmo com tudo isso resolvi investir na relação. Só que além de saber sobre isso tive outra surpresa, ele disse que gostaria de me ver transando com outro homem e ele junto vendo. Achei loucura e deixei passar, mas sempre ele me diz isso que quer me ver transando com outro homem e que respeita se eu não quiser, apenas disse que tem o maior tesão.

E todas as vezes que transamos nesses dois meses que não foram poucas as vezes ele só gozou apenas 2 vezes. Disse que não tinha facilidade em gozar, só que canso, não aguento. Todas as vezes que transamos passamos no mínimo 3 horas e isso me deixa quebrada e ele nada de gozar. Estou começando a ficar neurótica, pois são muitas informações loucas sobre ele.

Me ajude, me oriente me diga alguma coisa. Como devo agir em relação a tudo isso. Gosto muito dele e ele também gosta muito de mim. Nos damos super bem na cama, temos uma ligação e sintonia incrível. Mas será que ele não está fingindo para mim?

Será que por ele ter vontade de ser penetrado por homem e como ele disse que estava a mais de 5 anos sem fazer isso, tem alguma coisa a ver por ele não gozar. Será que ele não se sente realizado plenamente apenas transando com mulher?

Me ajude, obrigada.”

LC - Brasil


A nossa resposta

Cara leitora,

a orientação sexual é vista como um contínuo entre dois pólos, o Heterossexual e o Homossexual, que tem muitas variações. Por exemplo, considera-se que uma pessoa é exclusivamente homossexual quando sente atracão estética, erótica e emocional apenas por pessoas do mesmo sexo e existe a possibilidade de escolha, tanto nos pensamentos e emoções como nos comportamentos sexuais. Porém, algumas pessoas não se enquadram em nenhum destes pólos de exclusividade, o que poderá ser o caso do seu namorado.

A região anal masculina é altamente erógena. A estimulação no ânus, recto e alguns órgãos adjacentes, como é o caso da próstata, muitas vezes, são suficientes para provocar um orgasmo no homem. Num casal heterossexual a mulher pode estimular a região anal do homem (recorrendo por exemplo a um dildo ou strap-on). Portanto, se no casal existir abertura suficiente para este tipo de pratica sexual, não há motivo para que o homem sinta a necessidade de fazê-lo com outros homens, a menos que tenha mais prazer dessa forma.

Embora o instinto natural seja de não querer partilhar alguém que se ama a verdade é que o sexo a 3 (ou “ménage à trois”) é uma das fantasias sexuais mais frequentes nos casais. Alguns homens têm a fantasia de ver a mulher com outro homem, pois ficam excitados por sentirem que ela não é desejada apenas por eles.

Dá-se o nome de “ejaculação retardada” às situações onde existe dificuldade do homem em ejacular. Alguns homens apresentam esta dificuldade em situações muito específicas, por exemplo se têm receio de serem interrompidos durante a actividade sexual ou de acordo com a estimulação que estão a receber (masturbação; sexo oral; penetração vaginal ou sexo anal). Procure avaliar o que acontece, na vossa relação, para que ele consiga ejacular algumas vezes e noutras não. Pergunte-lhe se ele consegue ejacular na masturbação ou com outras pessoas, ou seja, se esta dificuldade surge apenas consigo.

Cara leitora, apesar de muitas questões que possa estar a levantar, neste momento, o que é certo é que o seu namorado confiou em si para lhe confessar não só as fantasias como as experiências sexuais que teve. Ao partilhar algo tão íntimo, o seu namorado, correu o risco de ser mal interpretado. Caso ele não tivesse contado que teve sexo com outros homens, como lidaria com a dificuldade ejaculatória dele? E com as fantasias?

As fantasias e gostos são muito relativos, existem homens que gostam de estimulação anal, outros que acham isso anti-natural, homens que fantasiam estar com duas mulheres, outros ver a mulher com outro homem, etc.

Numa experiência sexual tudo é permitido, desde que ambos estejam suficientemente à vontade e queiram experimentar. Isto quer dizer que não deve sentir-se obrigada a fazer algo que não quer, ou não se sente preparada. Ponderem procurar ajuda de um terapeuta sexual, caso as dificuldades permaneçam.

Obrigado pela sua questão


Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221



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Traiu-me com uma colega



"Traiu-me com uma colega de trabalho"


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"Recentemente descobri que o meu marido me traiu com uma colega.
Ele disse-me que foi um deslize e que nunca mais iria acontecer,
mas continuam a trabalhar juntos.
Tudo isto faz com que a nossa relação comece a ficar insuportável.”

A.S. – Águeda


 
A nossa resposta

Cara leitora,

algumas pessoas aceitam mais facilmente uma traição que outras. Para algumas pessoas, uma traição é um ato imperdoável, enquanto para outras é algo que apesar de ser difícil não é o suficiente para acabar uma relação.

A descoberta de uma traição numa relação conjugal causa, geralmente, na pessoa traída, um enorme sofrimento, diminuição da auto-estima, depressão, afastamento social e, em casos extremos, falta de vontade de viver.

Quando existe uma reconciliação, habitualmente, as pessoas traídas têm um desejo enorme em saber o ínfimo detalhe do que se passou. Não se prenda neste tipo de raciocínio e pense no que a levou a querer manter o casamento com o seu marido.

Por muito que tente não irá esquecer o sucedido e é natural que, por vezes, se sinta envolvida em questões e dúvidas sobre a sua decisão. Encare isso como algo que faz parte do processo de aceitação. Lembre-se que embora estas questões possam surgir de forma esmagadora elas irão diminuir com o tempo, se o seu marido for dando provas que está arrependido e que poderá voltar a confiar nele.

Ponderem procurar ajuda de um terapeuta conjugal se continuarem a ter dificuldades neste processo.

Obrigado pela sua questão


Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
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Ele dá-me tudo excepto atenção e respeito




"Ele dá-me tudo o que preciso,
excepto atenção e respeito"


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"Estou a viver uma situação muito complicada no meu casamento. O meu marido é um reconhecido empresário, com capacidade financeira muito acima da média. Por questões de trabalho, raramente está em casa e bebe demais.

Ultimamente, ele atira-me à cara que eu engravidei para o obrigar a ficar comigo, que ele não queria ter filhos, que não gosta de mim e que mantém o casamento por causa da nossa filha de três anos.

Apesar de tudo, não quero perdê-lo, pois dá-me tudo o que preciso excepto atenção e respeito. O que posso fazer?"


A nossa resposta


Cara leitora,

ao longo da vida, fazemos diversas escolhas, que nem sempre são as melhores. Reconhecer que se errou e procurar mudar, para que não se volte a cair no mesmo equívoco, faz parte da aprendizagem humana. Agora, errar, reconhecer que se errou e insistir, ou persistir, nesse erro já é uma atitude auto-mutilante.

Uma mente saudável não desrespeita nem humilha, mas também, não aceita desrespeitos ou humilhações. Pelo que descreve, restam poucas dúvidas que já não existe amor ou respeito no vosso casamento. No fundo, parece-me que estão juntos por “conveniência”, no seu caso monetária e na dele, talvez, social.

Dedique algum tempo para ver se realmente quer manter essa relação como está, e se aquilo que recebe lhe “paga” a falta de atenção e respeito que sente. Independentemente da decisão que tomarem, penso que não é justo apontar a vossa filha como motivo para continuarem o casamento.


Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221

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