Desejo o meu vizinho



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"Estou divorciada há 2 anos de um casamento que durou 8 anos. O motivo da separação deveu-se, essencialmente, à minha falta de apetite sexual. Desde então, não voltei a estar envolvida com mais nenhum homem. 

Há cerca de 3 meses veio morar, para o apartamento ao lado, um casal. Confesso que achei o homem bastante interessante e que me despertou uma vontade sexual que nunca senti com o meu marido. 


Agora dou por mim a tentar perceber se eles estão a ter sexo ao mesmo tempo que me masturbo a pensar que sou eu que estou com ele. Será normal?"



A NOSSA RESPOSTA



Cara leitora o desejo sexual varia de pessoa para pessoa e, na mesma pessoa, por diversos motivos (o tipo de parceiro sexual, a monotonia na relação, conflitos relacionais, stress do dia-a-dia, falta de comunicação no casal, estado de saúde, alterações hormonais, efeitos secundários a medicação, ausência de partilha de afetos, cansaço, duração e tipo de relação amorosa estabelecida, etc.). 

A falta de desejo sexual pode ser generaliza, ou seja não existe qualquer tipo de desejo. Ou pode ser situacional, isto é varia consoante o parceiro ou devido a uma situação especifica. Por exemplo, é frequente, no início das relações amorosas, existir uma maior propensão para fazer amor e, com o passar dos anos, verificar-se um desinvestimento na componente sexual. Em muitos casais, a sexualidade torna-se quase que um tabu, onde há dificuldade em falar sobre as próprias “vontades” sexuais. 


Geralmente, a inibição de desejo sexual está muito associada à falta de fantasias sexuais. Com as fantasias, a vida sexual ganha uma diversidade que seria impossível no dia a dia e permitem, em muitos casos, estimular ou recuperar a intensidade do desejo. Pelo que descreve, parece que a sua falta de desejo estava muito associada ao tipo de relação que tinha com o seu companheiro. 


Agora que surgiu um novo interesse, a chama do seu desejo voltou a acender. A sua mente e corpo estão a “dizer-lhe” que está pronta para um novo investimento emocional e sexual. Aproveite esta oportunidade para “alimentar” as suas fantasias e desejo sexual. Procure conhecer outras pessoas e comece a investir mais em novas relações.

Obrigado pela sua questão,
Psicólogo - Sexólogo Clínico
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Ele terminou mas põe Likes no meu Facebook



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"Após um namoro de dois anos e meio, sem qualquer motivo aparente, o meu namorado decidiu acabar a relação. Desapareceu de um dia para o outro sem dizer nada. Na altura sofri bastante mas ele pura e simplesmente desapareceu sem dar qualquer justificação. Acontece que agora, passados 6 meses, todos os dias ele manda-me mensagens privadas, como se nada se tivesse passado, e põe likes em todas as minhas publicações no Facebook. Devo voltar para ele?"



A NOSSA RESPOSTA



Cara leitora, todos nós, todos os dias, temos de tomar certas decisões, independentemente de serem muito ponderadas ou bastante precipitadas. Acontece que muitas dessas decisões têm impacto direto ou indireto na vida de outras pessoas. Foi o que aconteceu com a leitora e o namorado. 

Parece que o seu namorado resolveu tomar uma decisão sem ter em consideração o impacto que a mesma teria sobre si. 

É certo que uma relação amorosa só faz sentido quando ambos os parceiros assim o desejam. Ou seja, de nada vale lutar por um amor que não é satisfatório ou correspondido. Portanto, ele teria todo o direito de dizer que, por qualquer motivo, a vossa relação já não fazia sentido e decidir terminar a relação. 

Porém, existe uma coisa muito importante que se chama “respeito” e foi algo que, a meu ver, ele não teve para consigo. Caso contrário, no mínimo, ele teria tido a preocupação de a procurar para ter uma conversa sincera consigo, para lhe dizer o que se estava a passar. Portanto, não me parece que a forma como ele desapareceu e resolveu aparecer, seja de uma pessoa madura e que sabe o que quer. 

Tenha em mente que, muitas vezes, este tipo de abordagem apenas serve para marcar presença. Como se existisse uma necessidade narcísica em saber que o outro ainda nutre algum tipo de sentimento, sem que exista uma vontade genuína de amor. 

Dedique algum tempo para refletir sobre tudo aquilo que aconteceu. 

A decisão de voltar ou não para ele cabe-lhe apenas a si. A leitora é a única responsável por escrever a sua história e, como tal, decidir o que é melhor para si! 

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Ele não larga a mulher



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"Dr. preciso da sua ajuda. Tenho uma relação há quase 4 anos com um homem casado. Não tenho dúvida do amor que sinto por ele. Inclusive já terminamos porque eu não aguentei esta situação. Ele diz que não faz sexo com a mulher, no entanto, faz de tudo para manter o casamento tal como irem várias vezes de férias para locais paradisíacos. Ele diz que me ama mas que não pode tomar uma decisão porque tem duas filhas que não quer perder. A minha pergunta é se tudo é tão perfeito, entre nós dois, por que é que ele não larga a mulher?



A NOSSA RESPOSTA



Cara leitora o seu relato é muito semelhante a outros que recebo frequentemente de mulheres a pedirem ajuda. Nestas situações, elas encontram um homem casado que diz estar num casamento, ou relação amorosa, que não está a correr bem e que não pedem o divórcio porque têm filhos pequenos, uma mulher doente, ou por qualquer outro motivo. 

A verdade é que este tipo de homens dificilmente assumirá o fim do casamento, pois o que procuram limita-se a uma aventura sexual. Elas, por ingenuidade, ilusão, carência, ou qualquer outro motivo, acabam por cair nesta história esfarrapada que não passa de um “conto do vigário”. 

No seu caso ele justifica o facto de ter uma relação extra-conjugal com o facto de não ter intimidade com a mulher e que não termina a relação por causa das filhas. Se ele realmente não tem sexo com a esposa, pior ainda, pois deixa bem claro que o interesse que tem por si é meramente sexual. Se assim não fosse, 4 anos não seriam suficientes para ele tomar uma atitude? 

No fundo, os motivos que ele apresenta estão entre as desculpas mais frequentes para justificar a falta de atitude que alguns homens têm quando lhes é exigida a tomada de uma decisão pelas amantes. 

A leitora questiona-se se algum dia ele irá tomar uma decisão. Por muito que lhe custe, a verdade é que esse homem já tomou uma decisão … “manter o casamento”! 

Direta, ou indiretamente, ele já lhe disse que não pretende o divórcio, pelo que, se mantiver esta relação, muito provavelmente, o seu papel permanecerá como “amante”. Acha mesmo que algum dia ele irá tomar uma decisão diferente? Se lhe é difícil aceitar essa condição, é melhor terminar a relação. 

Segundo a sua descrição, ele não pensa, nem irá, separar-se da mulher, pelo menos devido à relação que mantém consigo. Se pretende manter a relação com este homem é melhor habituar-se a ser a “amante” e não esperar uma relação “oficial”, pelo menos a curto prazo, com ele. Quanto mais tempo está disposta a dedicar a alguém que não retribui da mesma forma o que sente? Não se acha suficientemente merecedora de uma relação onde é realmente amada? Pense nisso!

Obrigado pela sua questão,

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Ela finge o ORGASMO!



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"Tenho 24 anos e a minha namorada 23 e namoramos há 5 anos. Durante uma noitada com amigos, decidimos jogar ao "Eu nunca..." enquanto bebíamos... Acontece que a minha namorada bebeu quando alguém disse "Eu nunca fingi um orgasmo". Ela disse que não tinha sido comigo e evitou a conversa durante umas horas. 

Contudo, a meio da noite, ela acabou por confessar que tinha sido comigo e que tinham sido muito poucas vezes (inferior a 5). Ela também disse que a primeira e última vez que tal tinha acontecido, tinha sido no nosso primeiro ano de namoro. Desde então já passaram 4 e ela jura que nunca mais aconteceu. 

Esta situação deixou-me bastante desiludido com ela e como homem fiquei com o "ego masculino/orgulho" totalmente destroçado, até porque sempre ouvi bastantes elogios da parte dela, praticamente sempre que fazemos amor. Senti-me enganado e mesmo triste por ela nunca ter tido coragem para me dizer e depois num jogo com amigos, com álcool à mistura decide revelar e ainda tentar negar nas primeiras horas para abafar o caso. Agora não sei o que fazer. 

Ela já me pediu desculpa, diz estar arrependida e que o nosso sexo é maravilhoso, "o melhor da minha vida" disse ela. Eu gosto imenso dela, mas não sei como reagir a isto, por um lado quero que tudo volte a ser como era, contudo começo a pensar quando formos fazer amor em que vou pensar?



A NOSSA RESPOSTA



Caro leitor, muitas mulheres admitem fingir o orgasmo, para não afectarem a auto estima do parceiro. Infelizmente, apesar das intenções até parecerem boas, esta atitude só leva a que a situação permaneça, pois o companheiro acredita que as coisas estão a correr bem sexualmente. 

Se o sexo não está a ser gratificante para uma das partes, isso deve ser falado. Além do mais, as relações sexuais não têm de acabar sempre com a existência de orgasmo (e falo tanto para as mulheres como para os homens). O importante é que ambos se sintam respeitados e tirem prazer do encontro sexual. 


O problema surge quando se mete na cabeça que o “sexo só é bom quando ambos tiverem orgasmo”. A interiorização desta crença leva a que muitas pessoas sintam a necessidade de simular o orgasmo para não afectarem a auto-estima do parceiro ou parceira, ou com receio que comecem a surgir perguntas do tipo “não gostaste?”, “já não me amas?”, entre tantas outras dúvidas, muitas vezes descabidas. 


Quando se interiorizam certas “obrigações mentais” para os encontros sexuais, tais como ter de “ficar com ereção”, “aguentar x tempo”, “ter sempre orgasmo”, ou qualquer outro tipo de crença, fica-se mais focado na concretização destas “obrigações” do que propriamente tirar prazer do momento com o companheiro ou companheira. 


Aproveite a informação que a sua namorada lhe deu para construir e reforçar a vossa relação e não para se sentir culpado ou ofendido e, muito menos, para a agredir. Foque-se mais na vossa relação, que no facto em si, e isso só poderá ser feito com muito diálogo e amor.


Obrigado pela sua questão,

Psicólogo - Sexólogo Clínico
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- Ela comprou um vibrador
- Simulo o prazer para os meus namorados
- As mulheres e o orgasmo

Saiba qual é o segredo de uma relação feliz e duradoura


As estatísticas não deixam margem para dúvidas: cerca de 70% dos casamentos acabam em divórcio. Mas nem tudo são más notícias. Podem não ser a maioria, mas há casais que levam conseguem permanecer juntos por muitos e longos anos. Qual o segredo? “São casais que trabalham essencialmente quatro aspetos essenciais: o agir, o motivar, o aceitar e o respeitar”, explica Fernando Mesquita, psicólogo clínico e especialista em sexologia, que confirma que estes são “os pilares fundamentais de uma relação saudável e feliz”.Falar é fácil, dirão muitos, e o especialista concorda. “Se perguntarmos a várias pessoas o que é importante numa relação a dois, muitos falam sobre a comunicação, a intimidade, a partilha…” A teoria até pode estar estudada, mas tudo se complica na passagem à prática. E, aqui, ela não impede as relações de falharem. É que, reforça o especialista, todos nós precisamos de aprender a amar.
O conceito pode ser, para alguns, difícil de perceber, contrariando a ideia de que amar é algo instintivo. “Podemos pensar assim, mas amar é uma coisa que tem que ser aprendida e começa logo na primeira relação que temos, que é a relação com os pais, sobretudo com a mãe”, explica, justificando porque é que muitos têm dificuldade em estabelecer laços afetivos com terceiros: “porque não lhes foi ensinado a amar”.
E se sempre foi assim, ainda mais é hoje, tendo em conta a sociedade em vivemos que, segundo o psicólogo, autor do livro Aprender a A.M.A.R., (edição Chá das Cinco), “mudou a forma como amamos”. A culpa é, garante, dos estímulos constantes, da informação que nos chega de todo o lado. “As pessoas deixam de investir e desistem quando surgem as primeiras dificuldades, ou seja, em vez de procurarem estratégias para mudar, para ver o que está mal com a relação e resolvê-la, muitas optam por desistir”. E passar ao próximo.
O efémero, que conquista cada vez mais espaço, ganha protagonismo no relacionamento a dois. “As pessoas investem pouco em muitas áreas da vida. Investem pouco, por exemplo, na relação com os outros. Se calhar passamos horas a teclar com pessoas que desconhecemos nas redes sociais, mas quando entramos no elevador com os nossos próprios vizinhos, um entra mudo e o outro sai calado. Não se fala.” Num mundo cada vez mais virtual, torna-se difícil o contacto real. “E isso faz com que, assim que surjam as primeiras dificuldades, tenhamos tendência a virar costas.”
A máxima tornou-se: permanecer na relação enquanto esta proporcionar felicidade. “Quando deixar de me sentir feliz a relação não faz sentido, dizem muitos. O problema é que, muitas vezes, nós incutimos a responsabilidade da nossa felicidade no outro, quando nós é que devíamos ser responsáveis por ela”. Mas para aceitar o outro é preciso primeiro, garante, que a pessoa se aceite a si mesma.



Texto de Carla Marina Mendes no Delas

"Aprender a A.M.A.R." - Livro disponível em:
FNAC

Se me amas sabes o que quero. Ou talvez não...

Fernando Mesquita

Sete em cada dez casamentos acabam em divórcio. No livro “Aprender a A.M.A.R.”, o psicólogo Fernando Mesquita revela mitos que afectam as relações e as acções que podem salvá-las.


O que leva as pessoas a romper o casamento? Está muito na maneira “como se encara os problemas, se olha para a relação e para si mesmo”, afirma o psicólogo Fernando Mesquita no novo livro “Aprender a A.M.A.R” (Edições Chá das Cinco).
“Há pessoas muito propensas a acreditar nos mitos do amor”, como, por exemplo, “a questão da alma gémea e que uma relação realmente saudável é aquela onde não se precisa de dizer o que se sente para que a outra pessoa corresponda – se me amas sabes o que quero”.
Os mitos tornam-se perigosos e podem mesmo levar ao fim de uma relação. Sobretudo num tempo em que, “cada vez mais, estamos numa relação enquanto estamos felizes” e “deixamos de investir às primeiras dificuldades”, diz o especialista em terapia de casal em entrevista à Renascença.
Este livro procura alertar para o facto de, “às vezes, haver dificuldades que podem ser superadas e de os casais, apesar de tudo, poderem ser felizes”, destaca.
Os últimos dados disponíveis sobre divórcios (referentes a 2013) indicam que 70% dos casamentos resultam em separação. O número é, ainda assim, mais baixo do que o registado em 2012 e 2011, ano em que a percentagem chegou aos 74%, mas está acima do registado em 2000. Nesse ano 30 em cada 100 casamentos acabaram em divórcio.
AGIR
Decorre da primeira letra do acrónimo A.M.A.R. e significa, no fundo, investir no outro. “O casal precisa de fazer uma cativação contínua, ou seja, têm de olhar um para o outro.”
Um dos exercícios sugeridos no livro é fazer “uma lista de, pelo menos, 10 coisas que o outro já fez, faz ou gostariam que fizesse e mostrar-lhe. São exercícios de cativação” e não de contrapartidas. “Isso deixa de ser funcional”, avisa Fernando Mesquita.
Deve agir-se antes de “encher o saco”. E que não se pense que dar sinais basta. “Ninguém tem a capacidade de ler a mente do outro”. Só comunicando se pode dar um passo para mudar o que está mal na relação.
MOTIVAR
Muitas vezes, quando as coisas começam a não correr bem entre o casal, “a tendência é ver tudo o que é mau e fazer críticas e comentários negativos em relação ao outro”.
O “motivar” está relacionado com uma mudança de atitude – do negativo para o positivo. “Olhar para o outro como algo que tem de bom para me dar” e pensar no que cada qual pode dar para que a relação melhore.
“O que é que já fizemos, o que gostaríamos de fazer? Vamos criar projectos em comum. Muitas vezes, os projectos vão parar a gavetas. Vamos buscar novamente esses projectos e fazer com que a relação volte a ter sentido”, sugere o psicólogo.
Motivar implica também “reforçar positivamente uma acção do outro, porque ele vai sentir que está a ser apreciado e vai repetir o comportamento”.
ACEITAR
Aceitar o outro tal como é. “Muitas vezes acontece que queremos que o outro seja algo que não é. Projectamos uma imagem a que queremos que ele corresponda e isso não é amar, na realidade”, alerta Fernando Mesquita.
“Temos de aprender a amar o outro tal como é. Mas antes disso, temos de nos amar a nós” – essa é a primeira etapa e é fundamental. Daí que ocupe a primeira parte do livro.
“Temos de saber quem somos, porque se eu não gostar de mim, muito provavelmente vou precisar da outra pessoa e dos elogios da outra pessoa para me sentir bem. E vou tornar-me dependente”, diz o psicólogo. “Se eu não consigo amar-me a mim, dificilmente consigo amar as outras pessoas.”
É a fase da autodescoberta, que permitirá também perceber que mitos habitam no nosso cérebro, “que armadilhas é que ele nos criou”.
RESPEITAR
Essencial numa relação e decorre de tudo quanto foi dito antes.
O autor de “Aprender a A.M.A.R.” diz à Renascença que a ideia do livro surgiu depois de ter percebido que “há casais que fazem de uma pequena dificuldade uma tempestade, enquanto outros superam imensas dificuldades que nos levam a pensar 'como é que conseguem estar juntos e a relação sobreviver a tudo isto?'.
O livro é um apelo à reflexão sobre os vários tipos de amor e sobre as várias maneiras como podemos olhar para a relação, de modo a que possamos perceber “o que podemos fazer melhor”.

Fonte: Marta Grosso, Radio Renascença

"Aprender a A.M.A.R." - Livro disponível em:

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