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Como aumentar a Lubrificação Vaginal



Durante a gravidez, a amamentação, a menopausa, e inclusive devido a diferentes alterações hormonais, a lubrificação vaginal pode ser afetada, tornando a penetração menos prazerosa. Muitas mulheres procuram lidar com esta situação recorrendo a lubrificantes disponíveis no mercado, mas existem alguns hábitos do dia a dia que podem ajudar a melhorar esta situação. Veja de seguida algumas medidas simples que facilitam a lubrificação vaginal:

1) Beba água - manter-se hidratada é fundamental para aumentar a lubrificação vaginal. Consumir pelo menos dois litros de água entre as bebidas e o líquido dos alimentos, é importante para o correto funcionamento do nosso corpo e para a produção de lubrificante de forma  natural.

2) Cuidado com a alimentação - refeições muito baixas em gordura afetam a produção de lubrificante vaginal, pois o estrogénio que influencia este processo precisa de colesterol para ser produzido. Se você tiver uma alimentação com pouca ou nenhuma gordura, provavelmente terá os seus níveis de estrogénio afetados, ocasionando problemas como secura vaginal e diminuição da lubrificação.

3) Higiene da zona íntima - existem produtos especialmente preparados para manter o equilíbrio do PH nesta delicada zona, sem ressecá-la, o que sem dúvida ajudará a favorecer a lubrificação vaginal.

4) Cuidado com o detergente para lavar a roupa intima - é melhor que seja sem perfume e especial para peles delicadas.

5) Preliminares, preliminares + preliminares - dedique tempo aos preliminares para conseguir uma boa lubrificação vaginal - mesmo que algumas situações específicas possam levar ao sexo rápido, em condições normais é importante que ambos estejam suficientemente excitados e, no caso das mulheres, isto passa por uma ótima lubrificação vaginal para desfrutar mais da penetração durante o sexo.

6) Deixe o estresse e a tensão fora do quarto - se estiver constantemente a pensar em mil e uma coisas será difícil ficar excitada, por isso o casal deve procurar situações de relaxamento, desfrutar dos beijos e carícias, explorar-se e excitar-se mutuamente, desligando-se de tudo o que acontecer do lado de fora. 

7) Consulte o seu ginecologista - se, apesar de sentir um bom nível de excitação, estas dificuldades procovarem outros incómodos como ardor ou comichão de forma persistente.


Homens que não sabem amar


O que se passa na mente dos sedutores incapazes de manter uma relação?


Na hora da conquista eles não medem esforços na sedução.
Mas, após conquistada desaparecem e deixam a dúvida: afinal o que aconteceu?


São cada vez mais as histórias de  mulheres que caíram na rede de homens que fazem de tudo para as conquistar e, depois simplesmente, desaparecem sem darem qualquer explicação. Segundo o especialista, norte americano, Steve Carter, alguns destes homens podem sofrer de fobia ao compromisso.

Mas, como podemos identificar, então, se com quem estamos tem boas intenções ou está pronto para fugir a qualquer momento? Existem diferentes padrões de comportamento nestas pessoas: há aquelas que desaparecem no dia seguinte, as que mudam de atitude em pouco tempo durante a relação (geralmente curta), as que transformam as qualidades da mulher em defeitos de um dia para o outro e as que traem compulsivamente. Qualquer que seja a história, fica evidente a falta de compromisso com a relação.
Um homem com fobia ao compromisso é confuso e confunde as mulheres. Ele vive dividido entre a necessidade de amar e um medo incontrolável de se comprometer”, diz Carter no seu livro, "Homens que não conseguem amar". Carter define este perfil de homem com o que chama de “síndrome de perseguição/pânico”. “Isto quer dizer que ele empreende uma perseguição incansável até sentir que o amor e a reacção da mulher encurralaram-no na relação. No momento em que isso acontece, sente a relação como uma prisão que lhe provoca ansiedade; quando não, pânico total. Antes que a mulher saiba o que está a acontecer, o homem já começou a fugir do compromisso, dela e do amor.
Foi o que aconteceu com Luísa, 31 anos, que até hoje não sabe explicar porque motivo terminou a sua relação com Pedro, um homem dez anos mais velho, que ela conheceu na escola de inglês onde trabalhava. Charmoso e sedutor, Pedro foi insistente até convencê-la a sair com ele. Durante os três meses em que ficaram juntos, ele apresentou-a aos amigos e à avó, por quem tinha sido criado, quando criança, desde que os pais morreram. Pedro disse-lhe que ela era a primeira mulher que levava a conhecer a avó. Tudo parecia maravilhoso até à noite em que ele desapareceu. Tinham combinado que ele a iria buscar ao trabalho para jantar. Mas, o Pedro não apareceu! Inicialmente, a Luísa ficou preocupada. Tentou, várias vezes, contactá-lo pelo telemóvel e para o telefone de casa, mas nada! Esperou quatro horas até que, ainda confusa com a situação, decidiu apanhar um táxi e ir para casa. No dia seguinte, nada de notícias. A Luísa mandou diversos e-mails, mas nada! Pura e simplesmente, o Pedro deixou de atender o telefone e de dar sinais de vida.  

Duas semanas depois viu o Pedro, aos beijos, com uma colega de trabalho. Descobriu que estavam a sair já há uma semana e que ele também a tinha levado para conhecer a avó — com a mesma conversa de que era a primeira mulher que lá ia. Resolveu ligar, mais uma vez, para tentar entender o que tinha acontecido. Mas ele não atendeu nem ligou de volta. Poucos meses depois, a Luísa encontrou a tal colega de trabalho e soube que os dois já não estavam juntos. Ainda muito ferida, pela forma como aquele amor, que parecia tão especial tinha terminado, resolveu convidar a colega para um café. Reviu o filme da sua relação nas palavras daquela mulher. As mesmas histórias, as mesmas promessas, o mesmo comportamento de fuga. E, juntas, descobriram que não foram as primeiras a cair no charme de Pedro. E provavelmente não seriam as últimas.
Medo da intimidade 
A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, autora de diversos livros, entre eles "Mentes perigosas — O psicopata mora ao lado", também reconhece neste tipo de homens que não consegue amar, um padrão de comportamento que prefere chamar de fobia afectiva. Neste cenário, o homem (ou mulher, uma vez que também há mulheres com este tipo de comportamentos), na realidade, tem um medo profundo de ser rejeitado. “Muitas vezes a pessoa quer aquela relação, mas não consegue lidar com a intimidade”, diz. Mas como é possível que um homem com esse grau de insegurança seja capaz de se apresentar tão confiante na fase da conquista? “Por serem profundamente inseguras, estas pessoas tendem a construir a sua auto estima com base numa personagem segura, bem-resolvida, sociável. Mas temem constantemente que, com a intimidade, a sua verdadeira identidade e/ou fraqueza seja descoberta e sejam rejeitadas. O que fazem, então, é terminar a relação antes de serem rejeitados como acreditam que serão”, afirma Ana Beatriz.

Outra explicação possível, para este tipo de comportamentos, segundo a psiquiatra, é a dependência afectiva da paixão. É possivelmente onde se encaixam as histórias de homens infiéis, que trocam sucessivamente de parceiras. “Existem pessoas viciadas na paixão, naquela sensação do inicio de uma relação, na adrenalina. É quase como uma dependência em drogas ou álcool. Em geral, são aqueles que nunca toleraram a frustração, é como se a vida afectiva tivesse sempre que estar a 200 km/h. Quando a relação começa a entrar na fase madura, quando a paixão vira amor, surge o desinteresse”, diz a especialista. É aquele tipo de pessoa que, sempre que começa uma nova relação, acredita que, finalmente, encontrou o amor da sua vida. “Não fazem isso de forma consciente, não entram na vida de alguém para fazer mal. Apenas acabam por perder o interesse porque a chama virou brasa”, completa ela. 
A paixão, segundo algumas linhas de pesquisa, dura entre nove meses e dois anos. E as pessoas que vivem só de paixões são tipicamente imaturas. Mas isso, ao contrário do que muita gente pensa, não é um desvio de carácter e sim uma deficiência no desenvolvimento emocional e psicológico. É o correspondente masculino à mulher que vive em busca do homem perfeito, do príncipe encantando que não existe. Mas tanto este caso como o dos fóbicos ao compromisso podem ser “curados”. “Em geral, é difícil a pessoa ultrapassar a dificuldade sozinha. Mas como a base deste comportamento está relacionada com conflitos internos, uma vez resolvidas estas questões, geralmente com terapia, eles podem tornar-se homens prontos para o amor maduro”, diz a especialista.

Casos extremos: a psicopatia leve 
Pode não ser fácil, mas estes homens que não sabem amar podem aprender a fazê-lo, já que têm a noção de sentimentos. Entretanto, há casos extremos de homens que simplesmente são incapazes de amar. Podem até saber o significado da palavra amor, mas não conhecem a sensação que provoca — e isso não só nas relações amorosas. Eles simplesmente não conseguem estabelecer relações afectivas com a família, amigos, filhos, etc.
Nascem com um distúrbio, um erro no funcionamento mental que os torna incapazes de compreender sentimentos como empatia, culpa, remorso e amor. E a ausência desses sentimentos é o que caracteriza uma espécie bem mais nociva e perigosa de homens que não sabem amar: os psicopatas leves ou sociopatas. Parece uma terminologia exagerada, já que tendemos a associar psicopatia a casos de assassinos em série ou crimes passionais. Mas os primeiros capítulos do livro "Mentes perigosas" tratam precisamente de um tipo de psicopata menos conhecido e, possivelmente, mais comum do que os que chegam aos jornais. São pessoas que dificilmente teriam coragem de matar alguém, mas que, assim como os outros, agem friamente em benefício dos seus interesses sem se preocuparem nas consequências dos seus atos. “No campo das relações amorosas, um psicopata usa qualquer pessoa como um instrumento ou troféu que ele se orgulha em exibir”, diz Ana Beatriz. “São casos menos comuns do que os com outros tipos de deficiência afectiva, como a fobia ou a dependência afectiva da paixão, mas também são os mais nocivos.
Neste padrão de comportamento, o homem mostra-se bastante amoroso, carinhoso e atencioso até conseguir o que quer. Ele faz de tudo para alcançar o seu objectivo, que pode ser material ou a necessidade de posse (muitas vezes confundida com amor excessivo).
Todos os psicopatas agem num padrão de quatro etapas no processo de caça:
- Na primeira, ele estuda a vítima, conhece os seus gostos e fraquezas. Geralmente procura quem esteja fragilizado, porque é mais fácil de dominar. Uma viúva recente, uma mulher que tenha saído de uma relação difícil, que tenha perdido um ente querido. No fundo, alguém que ele consiga manipular. 
- Depois de estudar a vítima, ele começa a fase da absorção na qual, sabendo o que a vítima quer, faz tudo para a satisfazer, ganhando, assim, a sua confiança e amor. É aqui também que começa o controle excessivo sobre ela, afastando-a dos amigos, do trabalho ou do que quer que seja que possa afastá-la dele e fazê-la desconfiar de suas intenções. 
- O próximo passo é a exploração, em que o psicopata absorve toda a energia psíquica e física da sua presa. Ele reestrutura a vida da parceira segundo os seus interesses. É nessa etapa que a mulher sofre mais, segundo Ana Beatriz, porque começa a perceber que ele não era quem parecia ser, mas ainda não sabe que está a dormir com o inimigo. Acha que ele está infeliz e começa a fazer de tudo para agradá-lo com medo de perder aquele homem que tanto a ama. 
- A última fase é chamada revelação e horror, quando ele se revela. Em geral, ocorre porque o psicopata já esgotou suas possibilidades naquela relação e encontrou outra vítima, ou então já tem um domínio tão grande sobre a mulher que sabe que mesmo mostrando a sua crueldade não irá perdê-la — ou porque já tem um filho, ou por saber que ela depende dele financeiramente, ou ainda porque tem em mãos argumentos de chantagem.

Este tipo de pessoas não tem a noção do sentimento, de compaixão. 
É realmente alguém que não sabe o que é amor. E nunca saberá.



Como identificar um homem que não consegue assumir um compromisso
No inicio da relação ... 
• Ele investe exageradamente e parece estar mais interessado em você do que você nele

• Tem um histórico conturbado com mulheres, mas fá-la acreditar que com você será diferente
• Faz tudo o que pode para impressioná-la: se tem dinheiro, gasta; se tem algum talento, exibe-o; se é inteligente, mostra-o

• Age como se precisasse mais de você do que você dele
Pouco tempo depois ...
• As palavras e acções passam a ser cheias de mensagens ambíguas
• Deixa claro que determinadas áreas importantes da vida dele, como amigos, família e trabalho, são “zonas proibidas” e exclui-a de algumas ou da maioria delas

• Foge dos eventos que incluam a sua família e amigos e evita passar muito tempo com essas pessoas. É como se tivesse certeza de que alguém ali sabe alguma coisa negativa sobre ele 
• Pode deixar pistas de que está interessado ou até mesmo que está a sair com outra mulher

• Se estiver com outra mulher, mente garantindo que você é a pessoa mais importante da vida dele (apesar de não demonstrar isso em gestos e atitudes)

• Apesar de tudo o que diz, nada muda: ele não deixa a relação avançar e recusa-se a falar sobre isso
 “Ele não sabe o que é o amor”
A estudante Camila, 23 anos, aborda até hoje nas suas sessões de terapia a sua experiência amorosa traumática com um homem que se encaixa no perfil de psicopatas leves. O namoro, de sete meses, tinha como marca registrada a manipulação, o interesse e a frieza.
Passei bastante tempo com uma baixa auto estima devido ao meu peso. Estava gorda e isso deixava-me insegura, carente e vulnerável. Quando o Marcos disse que me achava linda e que o meu peso não era importante, é claro que me conquistou. Ele não era bonito, mas era alto, forte, e tinha um porte interessante. Conhecemo-nos por meio de amigos em comum e éramos ambos extrovertidos, gostávamos de sair à noite, enfim, tínhamos afinidades. Eu sempre fui muito mais faladora, falava alto demais, chamo a atenção, mas ele dizia que achava esse o meu charme. A nossa primeira relação sexual foi óptima, combinamos muito no sexo, e isso é algo que valorizo bastante. Não que eu tivesse tido muitos namorados antes dele, mas gosto de sexo e dávamo-nos bem na cama; esse é o principal motivo pelo qual ficámos tanto tempo juntos, imagino. Além disso, todas as mulheres gostam de ser elogiadas e eu ainda mais, pois era muito insegura em relação ao meu corpo. 

Pouco tempo depois, os elogios desapareceram e passaram a defeitos. Todas as declarações de amor transformaram-se em discussões, ciúme excessivo, sentimento de posse e manipulação. Em seguida, vieram as implicações com os meus amigos. Além de pedir para me afastar de muita gente e das brigas sempre que alguém deixava um recado no Orkut — tinha crises de ciúme até do meu sobrinho de cinco anos —, queria-me a viver para ele, em tempo integral. Sabotou a minha alimentação levando-me a comer várias vezes ao McDonald’s "de surpresa, para me agradar", assim como os meus estudos fazendo-me faltar às aulas com chantagens emocionais. 

O Marcos acabou por perder o emprego e era eu quem pagava tudo: viagens, saídas, etc. Cheguei a levá-lo a diversas entrevistas de emprego que ele não mostrava o mínimo esforço para conseguir. Acho que esperava alguma ajuda do meu pai, parecia que achava que era nossa obrigação ajudá-lo — eu a pagar as contas e meu pai a procurar emprego para ele. Descobri que ele andava a mentir quando disse que tinha entrado na faculdade ... nem sequer tinha terminado a secundária. Mesmo assim, incentivei-o a completar os estudos, paguei a matrícula e ofereci-me para estudar com ele. 

Era quase um parasita que paralisava a minha vida, sugava as minhas energias, o meu amor, sem dar nada em troca. É claro que, na época, eu não percebia nada disso. Achava que ele me amava demais. Na verdade, imaginava que nenhum outro homem poderia amar-me tanto, tão baixa que era a minha auto estima. Até o dia em que me obrigou a ter sexo, mesmo sabendo que eu estava com uma infecção urinária fortíssima, que me causava dores, e o médico tinha recomendando não termos relações sexuais por algum tempo. 

Parece que comecei a perceber que o que eu achava que era machismo era, na verdade, sadismo. Não se preocupava com o meu bem-estar. A ficha foi caindo aos poucos... Tinha medo de ficar sozinha, sentia-me culpada de deixar um homem que me amava tanto. Mas parece que naquela noite em que me forçou a fazer sexo me fez perceber que tinha chegado ao limite. É claro que não foi fácil livrar-me dele. 

Quando terminei ele passou a ligar para a minha melhor amiga, para o meu cunhado e até para o meu pai como vitima. Mas um dia explodiu e ameaçou-me de morte. Disse que se não fosse dele, não seria de ninguém. Fiz queixa na policia e consegui uma ordem que o obrigava a manter-se afastado de mim no mínimo 200 metros. Meses depois, desapareceu. 

Hoje, olhando para trás, vejo que me sentia culpada de terminar a relação mesmo sabendo que me fazia mal. Sentia-me culpada de fazê-lo sofrer porque eu realmente o amava. Não sei dizer se o que ele sentia por mim também era amor. Não consigo saber até hoje o que era. Na verdade, acho que ele não sabe o que é amor.


Adaptado do original de Mayra Stachuck, publicado na revista Marie Claire

Sexo ou Chocolate ?


"Será possível gostar mais de chocolate do que de sexo?"

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“Há dias, em conversa com amigas, descobri que todas elas preferiam comer chocolate, a ter uma noite de sexo. Achei impressionante e fiquei na dúvida o que faria levar a esta preferência.”

C.M.- Guimarães


A nossa resposta

Cara leitora,

a preferência das suas amigas não é muito diferente da verificada em diversos estudos. Quando questionadas sobre o que consideram irresistível, cerca de 80% das mulheres, refere o chocolate, relegando o sexo para um modesto 5º lugar!

O chocolate possui compostos como a dopamina, a serotonina e a feniletilamina que são substancias produzidas também ao longo da resposta sexual, particularmente na fase de orgasmo, e que proporcionam uma sensação de bem-estar. Esta é a razão porque, muitas vezes, o chocolate serve de compensação nos desgostos amorosos e como afrodisíaco, ou parte dos jogos de sedução, nos casais. No entanto, o chocolate não substitui o prazer sexual e apesar da sua ingestão provocar o aumento de concentração de feniletilamina no sangue, dificilmente atingirá o patamar de prazer e bem-estar provocado por um orgasmo.

Embora numa fase inicial, as sensações provocadas pelo chocolate possam substituir a falta de sexo, pois a feniletilamina controla a passagem da fase do desejo sexual para a fase seguinte, da emoção e do afeto propriamente dito, o organismo desenvolve tolerância aos efeitos da feniletilamina e, com o passar do tempo, torna-se necessária uma maior quantidade do composto para provocar o mesmo efeito. A menos que estas pessoas passem a consumir “doses industriais” de chocolate nunca ficarão saciadas. Esta substância tem um efeito de tal forma positivo no corpo que pode víciar. Além disso interfere na mesma zona cerebral que a cocaína e a heroina.

Cara leitora apesar de tudo o que foi dito, aqui para nós, será que os resultados destes estudos, e a conversa das suas amigas, não está influenciada por aspetos culturais onde, infelizmente, a ideia que a mulher deve controlar os seus impulsos sexuais ainda permanece?

Obrigado pela sua questão

Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221


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One night stand - disponiveis para o sexo




Os anglo-saxónicos chamam-lhe one night stand.

Nós dizemos que são relações que se consomem no ato sexual. Em Portugal, há cada vez mais mulheres a ter esta experiência. Outras, a encarar a possibilidade de ter uma.

E você? 


Quando saiu de casa de manhã bem cedo para apanhar o avião, nada fazia prever que iria ter um encontro sexual com um desconhecido. Divorciada recente, Maria S., 37 anos, apenas desejava distrair-se um pouco com aquela viagem de trabalho. Mas “o destino”, como ela diz, trocou-lhe as voltas, e um dia depois de chegar a Paris, após um jantar que juntou vários desconhecidos, viu-se a caminho do hotel com um homem que acabara de conhecer. “Ainda hoje não sei muito bem o que aconteceu!… Falámos tão pouco e, de repente, tudo ficou erotizado, era só desejo. Tive a minha one night stand… E confesso que adorei!”

Nem todas as “relações-relâmpago”, conforme lhes chamam alguns, têm estes contornos cinematográficos, mas há cada vez mais mulheres portuguesas a experienciá-las. Por vezes até mais do que uma vez. E as que nunca a viveram colocam agora essa hipótese com naturalidade. Por fim, há as que a procuram como uma “solução viável”. É o caso de Raquel F., 42 anos. “Quando não tenho ninguém e quero envolver-me sexualmente vou à discoteca. É um ambiente propício para este tipo de relacionamento”, diz.

Afinal, o que está a mudar na sociedade de forma a modificar o comportamento feminino em matéria de sexo ocasional? Deixando-se guiar pelo desejo, onde ficam as emoções?

Na one night stand, “a parte emocional ou afetiva não existe, nem é esse o objetivo”, esclarece Fernando Mesquita, terapeuta especializado em sexologia clínica. O objetivo “é fundamentalmente o prazer sexual, não há partilha de afetos”. Por isso, se os envolvidos não souberem o nome um do outro, ou a história de vida de cada um, também não há problema. Garante que faz parte do jogo.

O mistério da one nignt stand é o mistério do outro, de nada se saber sobre ele. Ora, isso é profundamente excitante! É pura adrenalina! Desvendado o enigma, perde-se o interesse. O especialista em sexologia compara esta situação com a das crianças pelo Natal, a querer abrir os presentes todos: “Depois que os desembrulham e descobrem o que lá está dentro, já não têm nada para saborear ali” e, por vezes, abandonam-nos.




A vontade de se sentirem desejadas leva muitas mulheres a procurar este tipo de relação.

O objetivo é a satisfação imediata. Mas, segundo Fernando Mesquita, isso não invalida que o flirt que antecede o ato não seja agradável. “Ao contrário do que acontece no blind date, na one night stand existe um jogo de sedução entre a presa e o caçador”, esclarece o terapeuta, acrescentando que as personagens podem mudar alternadamente os papéis.

Ana Almeida, psicoterapeuta, diretora da Clínica de Psicologia Psicronos, defende a existência de vários tipos de one night stand. “Um que é mais de engate. Homens e mulheres saem para a noite já com uma predisposição para este tipo de experiência”, diz. Se as coisas correm como o esperado, o engate acontece e dá-se a consumação do ato. E há só sexo. É uma forma de ‘relação-relâmpago’, “um pouco inebriante, que é muitas vezes acompanhada de consumo de álcool ou de drogas”. Aliás, estes são considerados fatores facilitadores da one night stand. E há outra forma de encontro que “é mais calculada e, eventualmente, mais viciante que é a conquista que se faz em sites de encontros”, onde a pessoa tem “uma espécie de catálogo de homens e mulheres que vai podendo selecionar até encontrar alguém com quem marca um encontro, o qual a maior parte das vezes se esgota num único momento sexual”. Ana Almeida explica que neste caso há uma pseudorrelação mínima que se vai desenrolando entre o início do contacto na Internet e o início do flirt. E que a espera gera “uma expectativa ansiosa” de ver como o outro é “no contexto sexual”. Depois, claro, usufrui-se o que há e fica-se por aí mesmo.

No primeiro tipo de one night stand, o desconhecimento do outro é maior. O segundo pode ser mais viciante. Pelo menos é o que garante Ana Almeida sublinhando que neste último, quando se ‘vai para a cama’ com o outro, “já há uma noção mínima” de quem ele é. A personagem dele “é sustentada em impressões vagas” que se foram captando pela Net. O ‘engate’ presencial, ao contrário do ‘engate’ pela Internet, tem uma forte componente de comunicação corporal. A química é imediata e a personalidade do outro “é sustentada sobre a visualização”. Ambos os tipos têm uma dose de desconhecido muito forte, e de perigo, pelo que correr o risco de ter este tipo de relações é “quase como aderir a um desporto radical: gera adrenalina”.

Mas se é verdade que o sexo pode levar ao amor, até que ponto não haverá nestes atos uma tentativa inconsciente de encontrar um parceiro para a vida? Fernando Mesquita concorda que se corre esse risco, mas assegura que “o risco de vir a sofrer também é maior”, pois enquanto uma das pessoas pode alimentar essa esperança, a outra pode estar interessada apenas na relação puramente sexual.

Para Ana Almeida, uma única one night stand está longe de se transformar numa relação duradoura. O risco está na reincidência desse comportamento. “Quando o encontro sexual é bom, com um erotismo muito forte, as duas pessoas podem querer repetir”, diz, explicando que é por isso que alguns indivíduos têm uma espécie de limite autoimposto de que uma one night stand é o limite. “Esta relação é também muito defensiva.”

Afinal, que tipo de sexo se faz numa relação de uma noite? É mais físico? Onde ficam os afetos? Fernando Mesquita diz que este tipo de relação geralmente permite jogos sexuais que não se praticam numa relação afetiva, funcionando mais como “uma descarga”. Para Ana Almeida, a ‘relação-relâmpago’ é o tipo de “experiência dominantemente sensorial”. Mas depende sempre das pessoas envolvidas. Se uma está muito carente do ponto de vista afetivo, pode tirar alguma “vivência afetiva” mesmo deste tipo de relação. “E pode sentir que o contacto pele a pele, o beijo, minimiza aquilo que ela sente como o seu grande nível de carência”, que pode não ser de sexo, mas de carícias, por exemplo. Isto é mais evidente nas mulheres. “Logo, o que elas retiram de uma relação sexual não é tanto o gozo orgástico, mas o efeito colateral inerente à própria sexualidade”, diz a psicoterapeuta, explicando que muitas mulheres emocionalmente carentes utilizam o sexo como um meio de terem “um benefício afetivo”, mesmo sabendo que o homem não vai querer “nada para além dessa relação fugaz”. Podem ser solteiras e casadas, sendo que estas últimas “não querem mesmo uma intromissão masculina muito grande”.

Em Vergonha, o filme de Steve McQueen que passou recentemente nas salas de cinema, o protagonista também receia as intromissões femininas. O bem-sucedido trintão, defendido por Michael Fassbender, vive no limite entre o medo incontrolável de intimidade e uma obsessão de sexo, que o lança em constantes encontros ocasionais com pessoas que não conhece. Como resultado, Brandon acaba por perder o controlo sobre a sua vida e a sua sexualidade.

Felizmente, a saga dos normais one night stands é bem mais banal.

Fernando Mesquita lembra que muitos destes atos sexuais pontuais são seguidos de consumos de substâncias, “o que faz com que as exigências em termos de parceiro possam diminuir”. E quanto mais a noite avança, “menor também é a escolha” – há menos pessoas nesses ambientes de divertimento. Por outro lado, os consumos podem aumentar o grau de excitabilidade – “perde-se a timidez, vai-se estando mais liberto para as tais aventuras”. No caso dos homens, o consumo de álcool inicialmente pode ser facilitador, mas em excesso torna-se um problema.

As mulheres podem sentir-se desejáveis, mas esquecem-se que os padrões de exigência desses homens também estão mais baixos devido ao consumo, sublinha o especialista em sexologia.

No dia seguinte, as reações masculinas e femininas também tendem a distanciar-se, concordam os dois especialistas. Eles têm tendência a acordar e sentirem-se bem com a relação, muitas delas sentem-se usadas e algumas admitem vergonha e culpa. É claro que isso não invalida que venham a ter novas relações de uma noite.

De acordo com Ana Almeida, o desejo de se sentirem desejadas leva muitas mulheres a procurar este tipo de relação, mesmo quando têm um compromisso com um namorado ou um marido. Basta que não sintam este desejo revelado pelo parceiro.

“Muitas das vezes o sexo é ansiolítico. Há homens e mulheres que utilizam a atividade sexual como se usa a ginástica, passa a ser um modo de libertar a tensão”, prossegue. No entanto, no caso das mulheres, “este relaxamento pode ser seguido, na manhã seguinte, de uma tensão adicional”. É o momento da “autocensura, em que o valor narcísico que tiveram na noite anterior é substituído por uma perda narcísica”. De acordo com a psicoterapeuta, algumas mulheres têm a autoperceção de não conseguirem melhor do que aquelas relações puramente sexuais de uma noite.

Independentemente da forma como as mulheres vão gerindo o dia seguinte, a verdade é que estes encontros estão a acontecer com mais regularidade também no universo feminino. No geral, podemos dizer que há mais relações de uma noite porque vivemos mais sozinhos e sem compromissos – há muitas mulheres nesta situação, atualmente –, casamos mais tarde e divorciamo-nos mais e até mais tarde na vida, e porque as relações no geral são mais transitórias, flexíveis. Fernando Mesquita diz que é sobretudo “resultado da sociedade de consumo que dita que quanto mais tivermos, melhor nos vamos sentir”. Mas também o facto de haver cada vez mais pessoas que “não estabelecem relações amorosas e cada vez mais a partilha dos afetos estar diminuída”. Alerta para o facto das relações também já não serem para toda a vida, mas até que as pessoas se sintam felizes nelas. Ana Almeida diz que a sociedade atual “tem um valor supremo que é o individualismo, baseado no gozo e nas necessidades” imediatas. Neste sentido, há cada vez mais pessoas a procurar realizar essa satisfação. “Este tipo de relação [one night stand] satisfaz bem o individualismo porque permite a aproximação, algum grau de intimidade, mas também o afastamento e a manutenção do eu individual”, resume.


PROTEJA-SE!

Fernando Mesquita, especialista em sexologia clínica, deixa alguns conselhos.

. Use preservativo: é a única forma de evitar contrair doenças sexualmente transmissíveis.
. Previna-se contra a Sida e outras doenças muito frequentes, como o herpes e o papiloma vírus (esta pode degenerar em cancro do colo do útero).
. Pondere o risco: ter uma relação com alguém que não se conhece pode influenciá-la a fazer alguma coisa que não queira, como certo tipo de jogos sexuais para os quais não estava preparada.
. Atenção com quem se envolve. Por exemplo, evite ter uma one night stand com um colega de trabalho


Fonte: Texto de Júlia Serrão, Revista Máxima

Vicio em pornografia e disfuncao eretil






“Tem disfunção eretil e é viciado em pornografia?”


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“Boa tarde Dr. Fernando,

tenho 33 anos e o meu namorado tem 38. Ele tem disfunção erétil, diagnosticada por um andrologista do HSM. Há uns tempos descobri que ele vê filmes pornográficos no computador... Confrontei-o e ele admitiu que tinha este vício.

É possível ser-se viciado em pornografia? Estará este vício relacionado com a disfunção?

Temos uma vida sexual cheia de imaginação, ele não perde a criatividade e sinto-me muito realizada com a vida sexual que tenho com o meu companheiro. Mas fiquei com esta dúvida.

Se me pudesse ajudar a esclarecer, agradecia

Obrigada e até breve”

R.P. – Lisboa



A nossa resposta

Cara leitora

de facto a visualização de pornografia, tal como qualquer actividade que dá muito prazer, pode criar alguma dependência. Considera-se que uma pessoa tem uma dependência, ou compulsão, quando existe um impulso incontrolável para realizar um determinado acto.

No caso da compulsão sexual, o sexo passa a regular a vida emocional da pessoa. O dependente sexual passa os dias a planear, calcular, imaginar e a procurar oportunidades de ter relações sexuais, ver pornografia ou masturbar-se, com necessidades cada vez maiores para manter o nível de alívio emocional.

Apesar de ser medicamente reconhecida como uma patologia, há correntes de opinião que relativizam a dependência sexual, recorrendo à velha máxima de “antes a mais do que a menos”. Porém, a maioria dos especialistas em sexologia estabelece uma distinção clara de quando se atravessa a fronteira do normal e se entra no território da dependência. Isso acontece quando o vício transtorna a vida das pessoas provocando um acentuado mal-estar, problemas laborais e relacionais.

Estima-se que só em Portugal existam mais de 500 mil pessoas viciadas em sexo, na sua maioria homens com idades compreendidas entre os vinte e os trinta anos.

Se o seu namorado, ao ver este tipo de filmes, consegue ter ereção e masturbar-se sem problemas, então esta dependência pode estar a provocar a Disfunção Eretil. O que acontece, nestas situações, é que a pessoa fica tão “vidrada” neste tipo de estímulos que não consegue ficar suficientemente excitada na vida real. Procure falar abertamente com o seu namorado e, se for este o caso, será importante procurarem ajuda de um Terapeuta Sexual.

Obrigado pela sua questão


Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221


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Fetiche Vs Desejo Sexual






“O fetiche pode afetar-lhe o apetite sexual?”


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“Tenho 19 anos, o meu namorado 22. Namoramos há um ano mas só aos 8 meses é que fizemos sexo pela primeira vez, devido a um trauma relacionado com nudez e sexo que ele tinha. O facto de desde pequeno ter um fetiche por pés, fez com que sempre desviasse o objeto sexual para essa zona e não se interessasse por sexo, o que dificultou ainda mais o processo.

Com a ajuda de um psicólogo conseguimos resolver o trauma sexual dele e perdemos a virgindade um com o outro (aos 19 e 21 anos respetivamente). Tudo isto aconteceu em Dezembro.

Ele diz que gosta de estar comigo dessa forma, apesar de achar que as pessoas dão demasiada importância ao assunto. Desde Dezembro até agora, só fizemos sexo umas 5x (aproximadamente 1x por mês). Se considerarmos que vivemos os dois acompanhados e estamos juntos 2 a 3x por semana, talvez seja normal a falta de oportunidade.

No entanto, há um dia em que estamos sempre sozinhos e raras são as vezes em que ele toma essa iniciativa. Tenho de ser sempre eu a tomá-la. Ele não se importa que eu a tome, e até prefere que assim seja, uma vez que prefere fazer as coisas à minha maneira. Até agora todo o nosso namoro tem sido baseado em discussões por sexo: durante uns 5 meses, pelo trauma dele e por eu achar que ele não gostava totalmente de mim; agora, porque eu sinto uma vontade sexual enorme de estar com ele que ele não sente.

O facto de ele ter um fetiche por pés e preferir essa zona do corpo como objeto de prazer pode estar a interferir com o apetite sexual dele? Sempre que estamos juntos dessa forma, apesar de ele conseguir ter erecção sem os meus pés, normalmente usamo-los como preliminares e é algo que funciona bem.

Não consigo deixar de sentir-me culpada por pensar tanto no assunto, que era algo em que não pensava até o ter feito com ele. Muitas das vezes nem tenho vontade disso, mas quero fazê-lo na mesma e não entendo o porquê. O meu namorado diz que não há qualquer problema, que era pior se eu não quisesse fazer, porque significaria que já não gostava dele, mas por vezes sinto que ele faz sexo comigo apenas por favor. E o facto de só o fazermos 1x por mês ou às vezes nem isso, não ajuda e só me faz sentir mal.

Pode dar-me uma opinião?

Obrigada. Cumprimentos. ”

V.M. – Lisboa



A nossa resposta

Cara leitora

o desejo sexual varia de pessoa para pessoa e, na mesma pessoa, por diversos motivos (monotonia, conflitos relacionais, stress do dia-a-dia, falta de comunicação, risco de perder o emprego, ausência de partilha de afetos cansaço, duração e tipo de relação amorosa estabelecida, alterações hormonais, etc.). Alguns homens referem ainda que a existência de um problema sexual (por exemplo, dificuldades de ereção ou do controlo ejaculatório) foram o principal motivo para passarem a evitar os momentos mais íntimos com receio de serem criticados ou, de alguma forma, sentirem-se incapazes de dar prazer sexual suficiente à parceira. Também, não são raros os casos em que alguma medicação, estado de saúde ou desequilíbrio hormonal, afeta o desejo.

Erroneamente, muitas pessoas pensam que a diminuição de desejo sexual é sinónimo de falta de paixão ou amor.

Dentro do mundo diversificado da sexualidade existem muitos tipos de comportamento diferentes. Alguns são mais comuns do que outros, mas só por serem diferentes, não significa necessariamente que sejam errados.

Penso que foi muito importante o passo que o seu namorado deu em partilhar esse fetiche consigo. Muitos fetichistas não conseguem ter desejo, excitação e prazer se o objecto de desejo, que no caso do seu namorado são os pés, não estiver presente durante a relação sexual. Se considera que pode ser o caso do seu namorado, e que isso está a interferir na vossa vida amorosa e/ou relacional, será importante recorrerem a uma terapia sexual de forma a dessensibilizar a dependência dele a esse estímulo.

Como pode ver, existem diversos motivos que podem ser responsáveis pela falta de desejo do seu namorado. Caso as dificuldades persistam, será importante falar com o seu namorado e ponderarem ajuda especializada.

Obrigado pela sua questão


Psicólogo - Sexólogo Clínico
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Viciado em shows de striptease






“Estou viciado em shows de strip”


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“Recentemente, na despedida de solteiro de um colega meu fomos a uma casa de striptease. Desde essa altura que sinto uma vontade enorme de voltar lá e masturbo-me, várias vezes por dia, só de fantasiar com essas mulheres. Será normal?”

P.R. – Matosinhos



A nossa resposta

Caro leitor o seu interesse por casas de striptease é comum a muitos homens, caso contrário não existiriam tantos espaços, deste tipo, espalhados um pouco por todo o lado.

Inversamente ao que se pensou, durante muito tempo, a masturbação não é um acto perverso e prejudicial para a saúde. Pelo contrário, a masturbação é algo inerente à sexualidade humana e deve ser aceite com naturalidade, pois permite conhecer melhor o próprio corpo e como ter mais prazer.

Se é jovem e se fantasia intensamente com esta situação, poderá ser normal masturbar-se uma ou mais vezes por dia. A mente humana e as suas fantasias são o melhor afrodisíaco.

Porém, podemos estar perante um problema, que requer ajuda de um terapeuta sexual, se tiver um comportamento masturbatório compulsivo que lhe tira muito tempo ou o impede de fazer outras coisas, e só procura esta forma de ter prazer sexual mesmo quando existe oportunidade e vontade de mudar.

Obrigado pela sua questão


Psicólogo - Sexólogo Clínico
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Perguntas & Respostas - Fantasias com o psicólogo



"Fantasio cenas de sexo com o meu psicólogo"


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“Ando a ser acompanhada por um psicólogo que considero extremamente dedicado e faz-me sentir muito especial. Acontece que começo a pensar que o que sinto por ele não é apenas uma relação paciente e terapeuta, pois chego a fantasiar cenas de sexo com ele. Será que isso é normal?”

A nossa resposta

Cara leitora, a relação terapeuta – cliente pode levar a sentimentos distorcidos pois muitas pessoas sentem-se, pela primeira vez, compreendidas por alguém que lhes dedica total atenção. Possivelmente, vê o seu psicólogo como alguém que lhe transmite confiança e é empático com a sua dor e pode estar a confundir isso com uma relação amorosa.

Avalie bem a situação, pois o sentimento que nutre pelo seu psicólogo poderá ser apenas o que existe entre um técnico dedicado e o seu paciente e, se a leitora não estiver habituada a ter alguém que lhe dedique atenção, pode estar a confundir o que de facto sente por ele.

Se sentir necessidade partilhe estes sentimentos com o seu psicólogo, pois um bom terapeuta saberá lidar com a situação de forma profissional ajudando-a a clarificar a natureza dos seus sentimentos.

Tenha consciência que o envolvimento amoroso, ou sexual, entre terapeuta e paciente é eticamente punível pela Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Obrigado pela sua questão


Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221



UMA PARCERIA
TERAPIAS SEXUAIS
&




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"Ela engordou e perdi o desejo por ela"




"Ela engordou e perdi o desejo por ela"

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"Estou casado há 8 anos e amo muito a minha mulher.
Com o tempo ela “desleixou-se” e engordou bastante, embora ela já tenha tentado diversas dietas, nunca consegue emagrecer. Acontece que aos poucos acabei por perder o meu desejo por ela."


A nossa resposta


Penso que a sua mulher se deve sentir ainda mais frustrada com a situação do que o próprio leitor. Não é por acaso que ela já tentou diversas dietas para emagrecer. Imagine como deve ser difícil tentar emagrecer e não conseguir.

Tente falar com ela calmamente e proponha alterarem alguns comportamentos que possam facilitar a perda de peso, por exemplo, comecem a fazer “caminhadas” de manhã, ou inscrevam-se num ginásio. Sugira alterarem a vossa alimentação, para uma comida mais saudável. É importante que o leitor participe no processo, para que ela sinta estas modificações como um projecto em comum e não uma imposição sua.

Mostre-lhe que ainda a ama e que quer apoiá-la nesta fase, para que ambos venham a ter uma vida sexual, psicológica e física mais saudável.


Obrigado pela questão,


Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221



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