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POMPOAR - Técnica da Musculação Sexual



A técnica do POMPOAR teve origem na Ásia, o seu nome é uma variação da palavra francesa para bombear. Pompoar é o controle dos músculos circunvaginais (PC ou músculo pubococcígeo), onde a mulher que domina essa técnica ficará com a musculatura da vagina mais forte e conseguirá sentir e proporcionar maior prazer sexual.
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Para transferir este método para a actividade sexual, experimente comprimir e relaxar o seu músculo PC, comprimindo ao mesmo tempo o pénis do seu parceiro, durante a penetração vaginal. Poderá ainda dar um toque extra ao próprio clímax fazendo a mesma técnica enquanto recebe sexo oral. Isto poderá ser uma mais-valia para atingir o orgasmo. Mas vá com calma. O real poder desta técnica não está na aceleração dos movimentos, mas na força do seu músculo. Quanto mais fortalecido ele estiver, melhores as sensações que irá ter.
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A técnica de pompar é indicada para situações como:
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  • Evitar cirurgias de correcção de incontinência urinária.
  • Evitar a flacidez, e fazer com que os músculos pélvicos fiquem mais fortes, permitindo ao parceiro sentir melhor o órgão genital da mulher e vice-versa.
  • Dependendo de cada organismo, poderá diminuir as cólicas menstruais.
  • Com o fortalecimento e controle dos músculos pélvicos a mulher consegue um maior controle no parto normal, tornando-se mais fácil e rápido ter o bebé.
  • O pompoar pode ajudar a mulher a sentir mais prazer, pois além da musculatura ficar mais forte torna-a mais sensível aos estímulos.

Como aumentar a Lubrificação Vaginal



Durante a gravidez, a amamentação, a menopausa, e inclusive devido a diferentes alterações hormonais, a lubrificação vaginal pode ser afetada, tornando a penetração menos prazerosa. Muitas mulheres procuram lidar com esta situação recorrendo a lubrificantes disponíveis no mercado, mas existem alguns hábitos do dia a dia que podem ajudar a melhorar esta situação. Veja de seguida algumas medidas simples que facilitam a lubrificação vaginal:

1) Beba água - manter-se hidratada é fundamental para aumentar a lubrificação vaginal. Consumir pelo menos dois litros de água entre as bebidas e o líquido dos alimentos, é importante para o correto funcionamento do nosso corpo e para a produção de lubrificante de forma  natural.

2) Cuidado com a alimentação - refeições muito baixas em gordura afetam a produção de lubrificante vaginal, pois o estrogénio que influencia este processo precisa de colesterol para ser produzido. Se você tiver uma alimentação com pouca ou nenhuma gordura, provavelmente terá os seus níveis de estrogénio afetados, ocasionando problemas como secura vaginal e diminuição da lubrificação.

3) Higiene da zona íntima - existem produtos especialmente preparados para manter o equilíbrio do PH nesta delicada zona, sem ressecá-la, o que sem dúvida ajudará a favorecer a lubrificação vaginal.

4) Cuidado com o detergente para lavar a roupa intima - é melhor que seja sem perfume e especial para peles delicadas.

5) Preliminares, preliminares + preliminares - dedique tempo aos preliminares para conseguir uma boa lubrificação vaginal - mesmo que algumas situações específicas possam levar ao sexo rápido, em condições normais é importante que ambos estejam suficientemente excitados e, no caso das mulheres, isto passa por uma ótima lubrificação vaginal para desfrutar mais da penetração durante o sexo.

6) Deixe o estresse e a tensão fora do quarto - se estiver constantemente a pensar em mil e uma coisas será difícil ficar excitada, por isso o casal deve procurar situações de relaxamento, desfrutar dos beijos e carícias, explorar-se e excitar-se mutuamente, desligando-se de tudo o que acontecer do lado de fora. 

7) Consulte o seu ginecologista - se, apesar de sentir um bom nível de excitação, estas dificuldades procovarem outros incómodos como ardor ou comichão de forma persistente.


ORGASMO - "La petite mort"



Muitas pessoas acham que ter orgasmo é ver estrelas, fogo de artificio, ou entrar numa outra dimensão cósmica de euforia. No entanto, a forma como é vivido varia de pessoa para pessoa e sofre a influência de fatores intrínsecos (emoções, sentimentos, experiências sexuais passadas) e extrínsecos (ambiente, tempo e parceria sexual).

Conhecido na literatura francesa, da época Victoriana, como “La petite mort”, o orgasmo pode provocar temporariamente uma perda súbita de consciência. Apesar deste fenómeno não ser a norma, existem algumas explicações para que aconteça em algumas situações:
1) Com o aumento da excitação verifica-se uma aceleração na respiração (algumas pessoas chegam a hiperventilar). Quando isto acontece, os níveis normais de dióxido de carbono descem, o que pode causar tonturas ou desmaios. O abuso de substancias alcoólicas pode provocar ou potenciar este efeito.
2) Outra explicação é o facto do cérebro não receber oxigénio e nutrientes suficientes devido à redução de circulação sanguínea. Isto acontece porque a excitação exige uma maior quantidade de sangue nos orgão genitais que assim não vão para o cérebro e isso pode levar à alteração de consciência e alerta.
3) Algumas pessoas praticam uma parafilia chamada de Asfixia auto erótica, ou Asfixiofilia, que se caracteriza pela privação intencional de oxigénio no cérebro, com o intuito de aumentar o prazer do orgasmo. Esta parafilia é responsável por diversas mortes visto que alguns dos seus praticantes podem desmaiar sem que se consigam libertar da constrição (geralmente usam cintos, laços ou toalhas que envolvem o pescoço).
4) Desmaiar, após o orgasmo, pode ser indicador de um problema de saúde mais grave. Pelo que deverá consultar um médico se for algo que acontece frequente.

Exercicios Kegel




Ter um sexo melhor e desfrutar de mais prazer é o desejo da maioria das pessoas. Os exercícios Kegel ajudam a tonificar os músculos pélvicos e, consequentemente, melhoraram a sensibilidade das penetrações e facilitam o orgasmo.

Tal como sucede com os restantes músculos do corpo, os músculos da região pélvica, localizados na parte interna da vagina, com o passar do tempo, se não forem exercitados, vão perdendo a tonicidade. A gravidez e o parto natural também podem levar a esta situação, o que faz com que a fricção provocada durante a penetração não seja tão intensa como costumava ser, podendo afetar o prazer sexual.

Como treinar os músculos pélvicos?

Primeiro terá que identificar o músculo pubococcígeo (PC) que é o que deverá exercitar. Para tal experimente parar e iniciar o fluxo urinário da próxima vez que for à casa de banho. Os músculos que utilizou serão os que deverá exercitar.

Exercício 1:
- Comece por comprimir e relaxar estes músculos 5 vezes, duas vezes por dia. Aumente 5 contracções por dia em cada exercício até fazer 70 contracções por dia (35 por sessão).

Exercício 2:
- Aguente a compressão dos músculos enquanto conta até 3 relaxando de seguida. Novamente, inicie com 10 contracções diárias (5 por sessão) e trabalhe até atingir 70 contracções por dia (35 por sessão).

Mantenha estes exercícios durante vários meses, salvo se sentir algum tipo de incomodo!


Benefícios dos exercícios Kegel, para as mulheres.


1) Ao tonificar os músculos vaginais, com os exercícios Kegel, vai favorecer a fricção durante a penetração e, consequentemente, facilitar os orgasmos durante o coito.

2) O método Kegel melhora a sensibilidade vaginal, facilitando o prazer não só durante o coito mas também com o uso de brinquedos sexuais e masturbação por penetração.

3) Tonificar os músculos da vagina previne a incontinência e o prolapso uterino, ou seja, a queda do útero na zona da vagina, devido à debilidade dos músculos e estruturas que o sustentam.

4) Incorporar os exercícios do método Kegel à sua rotina facilita a recuperação dos músculos vaginais pós parto. 

5) Ao mesmo tempo que a mulher consegue sentir mais prazer devido a uma maior fricção, durante a penetração, o parceiro também desfruta mais, pois ao ter os músculos vaginais tonificados a sensação durante a penetração é maior.

Os homens que exercitam os mesmos músculos referem sentir ereções mais fortes e controlar mais facilmente a ejaculação.


Gostou? Veja também:
- Ginástica Sexual
- Pompoar - Técnica da musculação sexual
 




Mapa do Prazer Feminino



O psicólogo americano Barry Komisaruk, da Universidade Rutgers, procurou estudar o que acontece na cabeça das mulheres, no momento do orgasmo. Participaram neste estudo 11 mulheres, com idades entre os 23 e os 56 anos.

Recorrendo a um aparelho de ressonância magnética, avaliaram-se as áreas cerebrais que eram ativadas quando as mulheres tocavam na vagina, no clitóris e no colo do útero, com os dedos ou brinquedos sexuais. As imagens do funcionamento do cérebro das mulheres foram publicadas no jornal da Sociedade Internacional de Medicina Sexual e ganharam o apelido de “mapa do prazer feminino”.

Segundo os investigadores, os estímulos na vagina e no clitorís acionam áreas cerebrais diferentes, o que provaria que os orgasmos ligados a essas duas regiões não são iguais. “Ao contrário do que dizem muitos sexólogos – que o clitorís é responsável pela maior parte do prazer feminino –, os estímulos vaginais também produzem ativações fortes no cérebro”, disse Komisaruk.

A conclusão mais interessante do estudo é sobre a sensibilidade dos mamilos, uma área frequentemente menosprezada. Os pesquisadores descobriram que a estimulação dos mamilos ativa as mesmas zonas cerebrais ativadas pelo toque na região genital, embora com uma intensidade menor. Isso explicaria por que algumas mulheres, segundo relatos colhidos pelos cientistas, conseguem ter orgasmos apenas pela estimulação dos mamilos.

Adapatado do original de Humberto Maia Junior, revista Epoca

Clítoris, prazer proibido

   
 
O documentário "Clítoris, Prazer Proibido" explora o órgão cuja única função é proporcionar prazer às mulheres. Médicos, educadores sexuais, estudiosos do comportamento e mulheres em geral dão depoimentos sobre o tema.

Ao longo de séculos, o clítoris conseguiu a façanha de aparecer e desaparecer diversas vezes. O primeiro anatomista a fazer referência a esta parte do corpo feminino foi Ronaldo Columbus, em 1559, quando o descreveu como a "cidade do amor". O filósofo francês René Descartes, 100 anos depois, achou que tivesse feito a descoberta. Para ele, sem o prazer clitoridiano, as mulheres não se submeteriam à maternidade. Mas depois disso, o clitóris caiu no esquecimento por muitos anos, até que em 1884, George Cobald publicou uma série de desenhos que não poderiam mais ser negligenciados pela ciência.

Uma das entrevistadas no documentário é a médica Helen O´Connell, pesquisadora de Melbourne considerada uma das especialistas no clítoris. Ela explica o funcionamento do órgão e afirma que não há um "ponto G". Segundo a entrevistada, o clítoris é maior do que se pensa, e está ligado a todo o orgasmo feminino.
 
 

As mulheres e o orgasmo

 
 
 Estudo revela

"Como as mulheres experienciam o orgasmo"

 

Num estudo, realizado em 2006, foram encontrados alguns dados interessantes sobre a forma como as mulheres experienciam o orgasmo.

- A média de idades com que as mulheres, desta amostra, iniciou a vida sexual, com coito, foi de 16 anos. Porém, em média, só tiveram o primeiro orgasmo aos 18 anos. Cerca de 3% refere nunca ter tido orgasmo.
-  Nas mulheres mais novas (idades entre os 18 e os 24 anos), o primeiro orgasmo foi através da auto masturbação. Nas mulheres mais velhas (idades entre os 66 e os 74 anos), o primeiro orgasmo foi através do coito.

- 57% da amostra referiu ter orgasmo através da penetração vaginal;
- 21% refere que tem dificuldade para ter orgasmo;
- 31% refere que a penetração não tem impacto na qualidade do orgasmo;
- 69% prefere a estimulação do clítoris como forma de masturbação.


 
 
 
 

Morreu Virginia Johnson




Morreu Virginia Johnson,

a cientista que ajudou a descobrir a fisiologia do orgasmo

 
Virginia Johnson, que com o seu marido William Masters formou a equipa que revolucionou o estudo da sexualidade a partir do final da década de 1950, morreu aos 88 anos, em Saint Louis (EUA), foi anunciado esta quinta-feira pelo seu filho.

O ginecologista e obstetra William Masters contratou-a para a Universidade Washington em Saint Louis em 1957, quando ela tinha 30 anos, para poder desenvolver os seus estudos de larga escala sobre a sexualidade humana. Mais tarde, acabariam por formar um casal (em 1972 casaram-se), e divorciar-se (em 1993), embora continuassem a trabalhar em conjunto.

O estudo da sexualidade humana não estava muito desenvolvido em meados do século XX – a excepção era o trabalho de Alfred Kinsey, na Universidade de Indiana, também nos EUA, que tinha publicado dois livros com a sua investigação sobre a sexualidade masculina e feminina, em 1948 e 1953 – mas os planos de Masters eram ambiciosos. Queria fazer “a maior experiência sexual da história dos Estados Unidos”, relata a Associated Press. A Virginia Johnson cabia o trabalho de analisar os estudos de caso, e fazer as perguntas desconfortáveis.

Entre 1957 e 1965, Masters e Johnson mediram a excitação sexual em seres humanos, em 382 mulheres e 312 homens, em observação directa e com métodos de medição que eles próprios desenvolveram. Fizeram uma série de descobertas em termos fisiológicos e anatómicos: descreveram os mecanismos da lubrificação vaginal e do orgasmo, afastando a ideia de que o orgasmo vaginal (durante uma relação sexual) seria diferente do clítorico (durante a masturbação).

Descobriram também que as mulheres podem ter vários orgasmos, pois não têm, como os homens, um período em que não conseguem ejacular. Foram também os primeiros investigadores a descrever o fenómeno das contracções rítmicas do orgasmo em ambos sexos, medindo a velocidade e a intensidade com que se repetem.

Uma herança duradoura da investigação de Masters e Johnson na ciência da sexualidade humana foi a determinação de que os seres humanos sentem os orgasmos de forma semelhante e que a excitação sexual pode ser descrita em quatro fases distintas: fase de excitação, de plateau, orgásmica e de resolução. Masters e Johnson publicaram a sua investigação em livros que se tornaram clássicos: Human Sexual Response e Human Sexual Inadequacy, publicados em 1966 e 1970.

Foram best-sellers, menos polémicos que o trabalho de Kinsey, mas mesmo assim denunciados por “porem a tónica na mecânica sexual e não no compromisso amoroso com um parceiro e por não condenarem a actividade homossexual”, recordou o New York Times em 2001, quando morreu William Masters.

Surgiram também algumas críticas ao trabalho, por exemplo a que de algumas das mulheres que participaram nos estudos eram prostitutas, pelo que as suas atitudes face ao sexo seriam diferentes das de outras mulheres. Também polémico foi o programa que o Instituto Masters e Johnson teve entre 1968 e 1977 para converter homossexuais ou curar a homossexualidade. Esse programa reportou uma taxa de sucesso de 71,6% durante um período de seis meses. Mas em 2009, numa biografia sobre o casal de cientistas intitulada Masters of Sex e num artigo na revista Scientific American, o seu autor Thomas Maier sugeriu que “Virginia Johnson tinha grandes reservas sobre este programa e suspeitava de que estes resultados teriam sido manipulados por William Masters”.

Este livro, Masters of Sex, está a ser transformado numa série de televisão do canal de cabo norte-americano Showtime, com data de estreia prevista para 29 de Setembro.

Fonte: Texto de Clara Barata, 25 julho 2013, Publico Ciência
 

O meu namorado é paraplégico





"Namoro com um rapaz paraplégico...
 Como posso dar-lhe mais prazer?"


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"Namoro com um rapaz que sofreu um acidente quando tinha 23 anos e ficou paraplégico. Como estamos juntos há poucos meses, ainda não me sinto à vontade para lhe fazer algumas perguntas em termos de sexo.

Gostaria de saber como lhe posso proporcionar prazer e se ele poderá vir a ter ereções e ejacular?"

A.P. – Almada



A nossa resposta

Cara leitora

os homens que sofrem uma lesão medular preservam o impulso sexual. Como a ereção é um fenómeno neurológico, psicológico, endócrino e vascular, se existir uma lesão medular este mecanismo fisiológico pode ser afetado causando Disfunção Erétil no homem.

Um em cada quatro paraplégicos ou tetraplégicos não apresenta qualquer tipo de ereção, e nos restantes, na grande maioria dos casos a erecção é de tipo reflexo, ou seja, sem o controlo voluntário (psicológico) da mesma. Estas ereções reflexas podem ser provocadas, por exemplo, através do sexo oral ou estimulação manual.

É importante referir que, embora sejam fenómenos geralmente associados, o orgasmo e a ejaculação são processos distintos. O seu namorado pode manter a capacidade de ter orgasmo visto que é uma sensação sensorial, que fica guardada na memória e que se mantém, desde que tenha sido experienciada antes do acidente. Portanto, quando vocês se envolvem com beijos, abraços e carinhos, ele pode ter orgasmo.

Quanto à ejaculação esta não existe em mais de 90%, destes casos, por falta da inervação do pénis. Penso que pode dar bastante prazer ao seu namorado recorrendo aos carinhos, atenção, amor e companheirismo, além do sexual. Em muitos casos, estes sentimentos transcendem o sexo.

Porém, se o seu namorado não tem qualquer tipo de ereção e se considerarem esse facto bastante importante, ponderem falar com um urologista sobre a possibilidade da colocação de uma prótese peniana.

Obrigado pela sua questão


Psicólogo - Sexólogo Clínico
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Humor - Orgasmo Trifásico




"O orgasmo feminino é uma coisa da qual as mulheres percebem muito pouco, e os homens ainda menos. Pelo facto de ser uma reação endócrina, que se dá sem expelir nada, não se apresenta nenhuma prova evidente de que aconteceu, ou que foi simulado.

Perante este mistério as investigações continuam e centenas de livros são publicados, tudo para tentar esclarecer este assunto.

A acompanhar este tema, uma conhecida sexóloga apresentou uma pesquisa feita nos Estados Unidos na qual se mediu a descarga elétrica emitida pela "periquita" no momento do orgasmo.

Os resultados mostram que, na hora H, a "pardaleca" dispara uma carga de 250.000 micro volts. Ou seja, 5 "passarinhas" juntas, ligadas em série na hora do "ai meu Deus", são suficientes para acender uma lâmpada. E uma dúzia é capaz de provocar a ignição no motor de um Carocha com a bateria em baixo.

Já existem mulheres a treinar para carregar a bateria do telemóvel: dizem que é só ter o orgasmo e, tchan... carregar.

Portanto, é preciso ter muito cuidado porque aquilo afinal é uma torradeira elétrica!!! E se der curto-circuito na hora de "virar os olhos"? Além de vesgo, corre o risco de ficar com a "salsicha" assada.

Já não basta usar preservativo: tem de mandar encamisar na Michelin. E, no momento da descarga, é recomendado usar sapatos de borracha, não os descalçar e não pisar o chão molhado.

É também aconselhável que pergunte à parceira, antes de molhar o "biscoito", se ela é de 110 ou de 220 volts, não se vá esturricar a "alheira" ou acordar com os "ovos" fritos.

O aviso está feito!!!"

(adaptado do original de Millôr Fernandes)

Perguntas & Respostas - Ménage à Trois





“Será que ele não está fingindo?”


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“Boa noite!

Lendo o site gostaria de esclarecer uma duvida que tenho que tem me deixado sem saber o que pensar. Nunca aconteceu comigo antes, mas estou namorando um homem de 48 anos e já tem 2 meses. Eu tenho 38 anos e nunca tinha passado por isso antes. É o seguinte:

No início antes de me envolver sexualmente com ele, ele me contou um segredo dele, me disse que já tinha tido experiência com outro homem e que foram poucas. Me assustei. No início fiquei chocada. Ele disse que ficou muito confuso quando teve a primeira experiência mas que depois não, que ele tem certeza que gosta e sente prazer com mulheres e que não gosta e nem pensa em se relacionar com homens. Apenas disse que tem o maior tesão em ser penetrado por homem.

Mesmo com tudo isso resolvi investir na relação. Só que além de saber sobre isso tive outra surpresa, ele disse que gostaria de me ver transando com outro homem e ele junto vendo. Achei loucura e deixei passar, mas sempre ele me diz isso que quer me ver transando com outro homem e que respeita se eu não quiser, apenas disse que tem o maior tesão.

E todas as vezes que transamos nesses dois meses que não foram poucas as vezes ele só gozou apenas 2 vezes. Disse que não tinha facilidade em gozar, só que canso, não aguento. Todas as vezes que transamos passamos no mínimo 3 horas e isso me deixa quebrada e ele nada de gozar. Estou começando a ficar neurótica, pois são muitas informações loucas sobre ele.

Me ajude, me oriente me diga alguma coisa. Como devo agir em relação a tudo isso. Gosto muito dele e ele também gosta muito de mim. Nos damos super bem na cama, temos uma ligação e sintonia incrível. Mas será que ele não está fingindo para mim?

Será que por ele ter vontade de ser penetrado por homem e como ele disse que estava a mais de 5 anos sem fazer isso, tem alguma coisa a ver por ele não gozar. Será que ele não se sente realizado plenamente apenas transando com mulher?

Me ajude, obrigada.”

LC - Brasil


A nossa resposta

Cara leitora,

a orientação sexual é vista como um contínuo entre dois pólos, o Heterossexual e o Homossexual, que tem muitas variações. Por exemplo, considera-se que uma pessoa é exclusivamente homossexual quando sente atracão estética, erótica e emocional apenas por pessoas do mesmo sexo e existe a possibilidade de escolha, tanto nos pensamentos e emoções como nos comportamentos sexuais. Porém, algumas pessoas não se enquadram em nenhum destes pólos de exclusividade, o que poderá ser o caso do seu namorado.

A região anal masculina é altamente erógena. A estimulação no ânus, recto e alguns órgãos adjacentes, como é o caso da próstata, muitas vezes, são suficientes para provocar um orgasmo no homem. Num casal heterossexual a mulher pode estimular a região anal do homem (recorrendo por exemplo a um dildo ou strap-on). Portanto, se no casal existir abertura suficiente para este tipo de pratica sexual, não há motivo para que o homem sinta a necessidade de fazê-lo com outros homens, a menos que tenha mais prazer dessa forma.

Embora o instinto natural seja de não querer partilhar alguém que se ama a verdade é que o sexo a 3 (ou “ménage à trois”) é uma das fantasias sexuais mais frequentes nos casais. Alguns homens têm a fantasia de ver a mulher com outro homem, pois ficam excitados por sentirem que ela não é desejada apenas por eles.

Dá-se o nome de “ejaculação retardada” às situações onde existe dificuldade do homem em ejacular. Alguns homens apresentam esta dificuldade em situações muito específicas, por exemplo se têm receio de serem interrompidos durante a actividade sexual ou de acordo com a estimulação que estão a receber (masturbação; sexo oral; penetração vaginal ou sexo anal). Procure avaliar o que acontece, na vossa relação, para que ele consiga ejacular algumas vezes e noutras não. Pergunte-lhe se ele consegue ejacular na masturbação ou com outras pessoas, ou seja, se esta dificuldade surge apenas consigo.

Cara leitora, apesar de muitas questões que possa estar a levantar, neste momento, o que é certo é que o seu namorado confiou em si para lhe confessar não só as fantasias como as experiências sexuais que teve. Ao partilhar algo tão íntimo, o seu namorado, correu o risco de ser mal interpretado. Caso ele não tivesse contado que teve sexo com outros homens, como lidaria com a dificuldade ejaculatória dele? E com as fantasias?

As fantasias e gostos são muito relativos, existem homens que gostam de estimulação anal, outros que acham isso anti-natural, homens que fantasiam estar com duas mulheres, outros ver a mulher com outro homem, etc.

Numa experiência sexual tudo é permitido, desde que ambos estejam suficientemente à vontade e queiram experimentar. Isto quer dizer que não deve sentir-se obrigada a fazer algo que não quer, ou não se sente preparada. Ponderem procurar ajuda de um terapeuta sexual, caso as dificuldades permaneçam.

Obrigado pela sua questão


Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221



UMA PARCERIA
TERAPIAS SEXUAIS
&




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Perguntas & Respostas - Ejaculação noturna




 
“Tenho orgasmos durante a noite...”


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“Ultimamente, tenho acordado molhado, sem me lembrar se sonhei ou não.
O que se passará e o que tenho de fazer para evitar
este problema bastante constrangedor?
Por vezes, quando tenho relações sexuais, sofro de ejaculação precoce.
Estarão relacionados?”

J.M – Santarém


A nossa resposta

Caro leitor,

alguns homens adultos referem a presença de polução/ejaculação nocturna (também conhecida como sonhos molhados), em determinadas fases da vida, embora esta tenda a desaparecer após a adolescência.

Como os órgãos responsáveis estão sempre a produzir sémen e não existe capacidade para o seu armazenamento total, este tem de ser eliminado regularmente se não ocorrer uma ejaculação de forma voluntária.

A polução nocturna que acontece na fase de sono REM (Rapid Eye Moviment), onde ocorrem os sonhos e existem, geralmente, erecções involuntárias, no homem, tem o propósito de eliminar o sémen mais antigo.

Por isso, alguns homens referem que esta situação desaparece quando têm uma vida sexual regular. Outros homens não identificam qualquer alteração independentemente da actividade sexual ou masturbação.

Finalmente é importante referir que não existem provas que esta situação esteja associada a qualquer outro tipo de disfunção sexual (por exemplo, ejaculação prematura).

Obrigado pela sua questão


Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221



UMA PARCERIA
TERAPIAS SEXUAIS
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Perguntas & Respostas - "Ejaculação" feminina



"Ela chega a um ponto em que tem vontade de urinar"

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Bom dia Dr Fernando,

a minha companheira tem 23 anos e nunca teve um orgasmo. Tento tudo o que posso e penso que vá ajudar mas é sempre em vão. Usamos "brinquedos", tentamos com penetração e com estimulação do clítoris mas ela nunca consegue atingir aquele ponto. Pelo que ela me descreve, com a penetração chega a um ponto em que sente uma vontade imensa de urinar e tem que se levantar e ir a correr para o wc. Com as estimulação clitoriana, diz que vai acumulando tensão e chega a um ponto em que não aguenta mais e tem de parar pois não tem forças para continuar. Tudo isto faz com que no final destas "sessões" ambos nos sentimos mal, ela desata a chorar, diz que não é normal. Ela masturba-se regularmente.

Será que nos pode ajudar? 

obrigado

A nossa resposta

Caro amigo,


o aparelho genital feminino tem diversos órgãos dos quais podemos destacar, neste caso, o clítoris, a uretra e a abertura vaginal. Uma vez que estão localizados muito perto, durante a relação sexual existe uma estimulação do canal ureteral o que causa, em muitas mulheres, uma sensação muito semelhante à vontade de urinar no momento que antecede o orgasmo. Não é raro que muitas mulheres acabem por parar, tal como faz a sua companheira, com receio ou vergonha que realmente possam urinar e que fiquem constrangidas com o sucedido.

Algumas mulheres libertam um fluído na fase do orgasmo que leigamente se apelida de "ejaculação", mas que não corresponde a uma ejaculação propriamente dita, pois não contém espermatozoides. Diversas pesquisas têm verificado que este liquido também não é urina no seu estado puro. Tal como um orgasmo é descrito, por algumas mulheres, como "ir à lua" e para outras "nem por isso", esta situação varia de mulher para mulher e de situação para situação. Um orgasmo não pode ser avaliado pela quantidade de fluído libertado.

Muitas mulheres acabam por não ter orgasmo porque "não se deixam levar" com receio do que eventualmente possa acontecer. Tentem ultrapassar os vossos limites e permitam-se a viver a vossa sexualidade. Para evitar o receio de que pode urinar, a sua parceira poderá, por exemplo, ir ao WC antes de terem relações sexuais. Tenham uma toalha por perto da cama, caso exista uma maior libertação de fluídos, ou tentem ter relações na banheira. É importante que ela  procure estar mais atenta à forma como o corpo reage às diferentes sensações de prazer e que procure vivenciar isso de forma mais intima. O seu papel também é fundamental, pois só se ela sentir o seu apoio terá coragem para avançar. É importante que, enquanto casal, estejam à vontade com a vossa sexualidade e que não se sintam limitados.

Porém, se essa vontade de urinar surge logo após a penetração, poderá tratar-se de um problema ginecológico ou uma infecção urinária, pelo que deverá procurar uma consulta de ginecologia.

Obrigado pela sua questão,

Abraço,



Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221



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SEXO & DROGAS



A procura de formas para despertar o desejo, melhor a performance, ou exacerbar o prazer sexual, é uma história que se tem repetido ao longo dos anos nos “quatro cantos do mundo”. Desde rituais e oferendas a Deuses, passando por poções mágicas e supostas pílulas milagrosas, tem-se procurado encontrar algo que aumente miraculosamente o desejo, a excitação, a capacidade sexual e as sensações de prazer sexual.
O recurso a drogas, sintéticas ou naturais, não é exceção a este fenómeno, mas vejamos alguns exemplos e suas consequências.
Álcool
O recurso a bebidas alcoólicas é um dos desinibidores mais conhecidos. Enquanto usado em doses pequenas, o álcool pode ter um efeito psicológico positivo e por isso ser considerado um afrodisíaco, pois permite relaxar, atenuar as inibições e estimular a fantasia. Os problemas surgem quando se abusa cronicamente porque o álcool pode ser um travão da sexualidade diminuindo a capacidade de excitação e de prazer. Estas dificuldades manifestam-se através da Disfunção Erétil no homem e dificuldades de lubrificação na mulher. O excesso de álcool faz com que o sangue em vez de ir para os genitais, seja dirigido para o sistema gastrointestinal e para a cútis, que causa o conhecido ruborizado quando se bebe em excesso.

Heroína

As moléculas de opiáceos como a morfina, a metadona, mas sobretudo a heroína, ligam-se ao cérebro nos mesmos recetores que “as moléculas de bem-estar”, as endorfinas.
A heroína é muito mais potente que a endorfina natural e leva a uma diminuição dos recetores destas moléculas. Assim, não só se aumenta a dose de droga, mas também impede que as endorfinas naturais dêem prazer. Com o prolongar desta pratica, além do resto, os opiáceos inibem a produção de hormonas sexuais pelo próprio organismo. A heroína provoca ausência de Desejo Sexual a curto prazo, enquanto a longo prazo pode provocar Disfunção Eréctil, problemas de orgasmo, ejaculação e fertilidade.
Cocaína

A cocaína age, ao contrário, sobre uma outra “molécula do prazer”, a dopamina, um neuro-transmissor cujos efeitos são a promoção e depois a atuação do comportamento sexual. A dopamina desperta a procura de novidade, de novos estímulos e aventuras, e a cocaína acelera a sua utilização. Numa primeira fase, pode, portanto, ser um potente estimulante sexual mas, uma vez que a dopamina disponível foi consumida, dela nada resta. A cocaína pode provocar ejaculação ou orgasmo retardado. O consumo a longo prazo resulta, muitas vezes, em falta de interesse e de Desejo Sexual.

Alucinogénios

Os alucinogénios como o Lsd, agem sobre os mecanismos da fantasia. Durante uma relação sob o efeito do Lsd, não se está com o parceiro, mas com uma alucinação, um fantasma produzido pela mente.

Ecstasy

Um efeito semelhante é produzido pelo ecstasy que, afrouxando os mecanismos naturais de vigilância, pode levar a fazer coisas que não deseja fazer e das quais, infelizmente, talvez venha a arrepender-se. O ecstasy provoca sentimentos emocionais calorosos mas podem não se  traduzir em sentimentos sexuais.

Poppers

O nitrato de amilo (“Poppers”) é usado especificamente para realçar o momento do orgasmo, mas pode ser perigoso, especialmente para pessoas com problemas cardíacos.

Haxixe e Marijuana

O haxixe e marijuana podem amplificar as sensações proveniente do exterior e atingem, assim, um eco maior e não natural.  A cannabis realça o estado de espírito do consumidor. Caso se sinta excitado, fumar um charro poderá aumentar essa excitação, mas se estiver com sono, fica de rastos. O consumo a longo prazo diminui a produção de hormonas sexuais e, consequentemente, diminui as capacidades sexuais.

Concluindo

Todas as drogas artificiais acabam sempre por ter um forte impacto psicológico negativo: substituem-se ao interesse pelo sexo e ocupam o seu lugar no cérebro. É necessário que o nosso cérebro saiba produzir, sozinho, no momento oportuno, as drogas de que necessita. E não esqueçamos os sentimentos: o orgasmo é a nossa heroína, a curiosidade é a nossa cocaína, o namoro o nosso Lsd, a amizade a nossa ectasy e a paixão a nossa marijuana.

As substâncias mais aproximadas dos afrodisíacos, que têm a aprovação da classe médica, são alguns medicamentos como Viagra®; Levitra® e Cialis®, para os homens e a Testosterona para as mulheres, as quais deverão ser sempre tomadas sob vigilância médica.


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